O sinal de trânsito mais antigo de Lisboa
Foram imensos os trabalhos urbanísticos desenvolvidos no período joanino, tendo o monarca promovido importantes intervenções em diversas áreas da cidade de Lisboa, como o alargamento e regularização de ruas e largos.
Algumas dessas obras de alargamento, de regularização e de calcetamento das principais artérias da Corte, foram iniciadas no último quartel do século XVII, as quais se explicam pela necessidade de melhorar o tráfego urbano e de contribuir para a beleza da capital.
As dificuldades de circulação de pessoas e de bens na Corte foram-se agravando com o tempo, provocando mesmo atropelamentos e motivando frequentes discussões entre os condutores de coches e liteiras, sobretudo nas ruas mais concorridas.
A fim de resolver ou minorar alguns desses problemas, a Coroa e o Senado criaram regras de trânsito e afixaram sinais ou placas de sinalização nas ruas mais problemáticas da altura.
A única placa resistente dessa época, encontra-se num edifício da rua do Salvador, em Alfama. Com data de 1686, regulava a prioridade de passagem dos veículos, determinando o seguinte: “Sua Magestade ordena que os coches, seges e liteiras que vierem da portaria do Salvador recuem para a mesma parte”.
Se a memória não me falha, uma prima chamou-me a atenção para esta placa.
ResponderEliminarBoa noite.
C
Uma curiosidade, Catarina.
EliminarQue é sempre interessante conhecer.
Gostei de saber.
ResponderEliminarEu também não sabia, São.
EliminarSempre a aprender.
Que descoberta Pedro! nunca tinha ouvido falar !
ResponderEliminarolhem como os sinais foram reduzindo o tamanho da sua mensagem para não ficar mais do que uns traços a cores que "dominam" a linguagem e dão ordens no mundo inteiro :)
Uma excelente observação, Angela.
EliminarA diferença é abissal!
Admitindo-se que não haja uma regra para as diferentes placas, então, sempre que se avistava uma, era preciso parar e ir ler...devia ser óptimo para evitar engarrafamentos e fomentar o convívio :)
ResponderEliminarNa altura havia pouco trânsito, Gábi :)))
EliminarImagine-se a dificuldade dos cocheiros engrenagem a marcha atrás...
ResponderEliminarInteressante.
Abraço
Não seria fácil, Agostinho!! :))))
EliminarAquele abraço
Escrevi sobre isso, logo no início da minha rubrica O Rochedo das Memórias mas, nessa altura, o Pedro ainda não visitava o Rochedo
ResponderEliminarNa altura ainda não era visitante, Carlos.
EliminarPara mim é novidade.
Não conhecia, nunca tinha ouvido sequer falar desta bizarria.
Espetacular ver algo assim! Gosto sempre de saber e ver algo do passado. Aliás, as minhas séries preferidas são sempre aquelas que envolve história
ResponderEliminarUma curiosidade aqui no blogue, Lina
Eliminar