Vais prá tropa, pá
A geração dos “entas” deverá lembrar-se da paródia “Vais prá tropa, pá”, uma tradução livre e bem humorada da banda Onda Choc do êxito dos Status Quo “In the Army Now”.
Uma paródia que foi utilizada para moer a paciência aos que tinham o azar de ser seleccionados para cumprir o serviço militar obrigatório no Portugal dos anos mil novecentos e oitenta.
Outros tempos, outra mentalidade (havia até aqueles que só passavam a ser homens de verdade depois da aprovação nas “sortes” seguida de uma visita ao prostíbulo mais próximo, ambos documentados com as respectivas fitas).
Memórias que revivi na sequência da controvérsia gerada pela possibilidade de os residentes de Macau, Hong Kong e Taiwan poderem servir o País no Exército Popular de Libertação.
Confesso que não consigo perceber as razões para essa controvérsia, para tanta desconfiança.
Já todos percebemos que estamos a assistir a uma tentativa de aceleração do processo de integração do segundo sistema no primeiro.
Ventos do Norte que não são contrariados (muitas vezes até são levados a extremos…) nas regiões administrativas especiais.
Não é o caso desta possibilidade de prestar serviço militar no exército Popular de Libertação.
Uma possibilidade, ainda não passa disso, e que, a concretizar-se, na prática passará pelo regime de voluntariado (o que, de resto, já acontece na China).
Assim sendo, e sendo as regiões administrativas especiais parte integrante da China, qual é o problema?
Quem quer servir (o voluntariado é que é essencial) é livre de o fazer.
E o oposto também é verdade.
Até poderá ser uma forma, ainda que indirecta, de se perceber que não são necessárias leis, comissões, direcções de serviços, para dar lições de patriotismo à força aos residentes das regiões administrativas especiais (Taiwan é outra conversa…).
Parece não se justificar. Ainda se fosse obrigatório, agora em regime de voluntariado.
ResponderEliminarUm abraço
Essa é a questão essencial, Elvira Carvalho.
EliminarSe realmente for em regime de voluntariado qual é o problema?
Um abraço
Sempre fui anti serviço militar mas sei que todos os países têm que ter as suas defesas e a China bem como as zonas "especiais" não são excepções.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Quando é voluntário, aqui ou em qualquer parte, tudo bem, Francisco.
EliminarObrigatório é que me faz impressão.
Mais uma vez, aqui ou em qualquer parte.
Aquele abraço
Parece que estão a querer que seja outra vez obrigatório?
ResponderEliminarO tempo é tão pouco...
Beijos e um excelente dia!
Em Portugal. Cidália Ferreira?
EliminarConfesso que desconheço.
Na China é, na prática, voluntário.
Para se poder servir no Exército Popular de Libertação são necessários uma série de requisitos (físicos, desde logo).
Como tal, mesmo que a pessoa queira, se não preencher esses requisitos fica logo excluída.
Beijos, votos de um excelente dia
Curiosamente (ou até não) mal vi o título do post e a fotografia, veio-me ESTA música à cabeça! É icónica!
ResponderEliminarBeijinhos voluntários
(^^)
Foi precisamente com base neste êxito dos Status quo que os Onda Choc criaram o Vais prá tropa, pá, Afrodite.
EliminarO que moíamos a cabeça a quem era "contemplado" com serviço militar nos anos oitenta com esta música!!! :)))
Beijinhos (sempre) voluntários
Boa tarde:- Os tempos mudavam... a tradição já não é o que era...
ResponderEliminar.
* Amor em árduos destinos *
.
Deixando um abraço.
Não sei se ainda é assim, Gil António.
EliminarRecordo os tempos em que se via essa malta na Baixa de Coimbra.
Que tinha sido dada como apta de manhã, "tinha ido às meninas", e andava a passear orgulhosamente na Baixa com as fitas todas ao peito.
Aquele abraço
ótimo! :D
ResponderEliminarO Planeta Alternativo
Aquele abraço, Walterlan A. Segundo
EliminarNão fui à tropa... primeiro, porque do meu anos poucos foram e em segundo como estava no universidade pedi adiamento. Ainda me lembro da cara de fdp do senhor na Av. de Berna: "esta merda tem de acabar. Já ninguém vai à tropa"
ResponderEliminarEstamos na mesma situação, Pedro Dinis.
EliminarQuando fui à inspecção, adiada para acabarmos a licenciatura, éramos ... seis.
Com UM doidinho que queria ser icoporado.
E era mesmo doidinho.
Porque foi o único que foi dado como inapto exactamente por causa de um desequilíbrio mental.
Ficou perdido!!
Ele que queria ir para a Força Aérea e não o deixavam enquanto estes fdp todos não querem servir e ficam todos aprovados!! :)))
Pedro,
ResponderEliminarVou ler mais e volto para comentar,
mas já percebi que assunto
é sério.
Bjins e Abraço
CatiahoAlc.
Se as coisas forem mantidas no mais estrito voluntariado não há problema nenhum, CatiahoAlc.
EliminarBeijinhos e abraços
a semana passada dizia o José Manuel Judice que em Portugal a tropa deveria continuar obrigatória, só assim os homens o seriam de verdade! Achei estupido.
ResponderEliminarBeijinho Pedro
Vindo de quem vem não me surpreende, Adélia.
EliminarOutro que tem a mania que mija num penico de ouro.
Beijinhos
Esse ''Exército de Libertação'' é mais do que sinistro...
ResponderEliminarBeijinhos
~~~~
Essa é outra conversa, Majo.
EliminarMas nunca esquecerei que, sem o contributo deles, fez agora um ano, Macau ficaria mergulhada no caos durante muito tempo.
Ver aqueles tipos a limparem as ruas é quase ver autómatos a trabalhar.
Sabe-se lá o que evitaram (doenças) com o trabalho árduo que tiveram naqueles dias.
Beijinhos
You're welcome, jorjobeth
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