Formação no exterior – vantagem competitiva ou bajulação parola?



Confesso que começo a ficar cansado e farto de tanta bajulação dirigida a quem se apresenta em público com a hipotética certificação de qualidade “formação no exterior”.
Um conceito tão aberto e tão vago que nele cabe quase tudo sem que em concreto nada diga.
A vantagem de ter mundo no século XXI é indesmentível e diria até essencial em muitas profissões.
Mas ter mundo não é só sair das fronteiras do país, da região, em que se nasceu e cresceu.
Há quem saia muito mas não aprenda nada, não absorva nada, mantenha a mesma mentalidade tacanha de quem nunca saiu do seu cantinho de conforto.
Quando assim é, e é assim muita vez, estamos perante pura bajulação parola.
Dizer que a pessoa tem formação no exterior só porque obteve um qualquer diploma para além das fronteiras do local onde nasceu e cresceu é claramente uma falácia.
Pode ter o diploma, mas formação, pensamento abrangente, mundano, muitas vezes não tem nem um pouco.
Sobretudo quando essa designada formação se consegue em áreas que nada têm a ver com as funções profissionais que a pessoa exerce.
Convém ser mais concreto, mais específico, quando se apresenta a tal formação no exterior de alguém para justificar a sua capacidade profissional.
Formação em quê, obtida onde, no mínimo.
Porque há diplomas que certificam que a pessoa frequentou determinado estabelecimento de ensino e nada mais que isso.
Formação, capacitação, qualidade, são coisas bem diferentes.


Comentários

  1. Depende do local onde vivem os bajuladores.
    A formação no estrangeiro para os canadianos não significa muito pois temos instituições excelentes que atraem milhares e milhares de estudantes do estrangeiro. : )
    Os estudantes que vão tirar o curso de medicina fora do Canadá é porque não conseguiram as notas que as nossas universidades exigem. Vão para as universidades portuguesas, para a Irlanda, para a Universidade de Saba, por exemplo. O que não significa que não acabem por ser excelentes médicos.
    Já em Portugal ou talvez em alguns países da América do Sul seja considerado um “grande feito” a formação fora do país, que lhes dá um estatudo maior do que merecem. Em certos casos.
    É o que acontece também em Macau?

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    1. Em Macau cresce um certo fascínio parolo com quem estudou no estrangeiro, Catarina.
      Esquecendo, ou ignorando, que muitas vezes não estudam no estrangeiro, obtêm diplomas no estrangeiro.
      Coisa bem diferente.
      Adquirir competências, abrir horizontes, isso é que é importante.
      O diploma interessa sobretudo a quem o obtém.

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  2. Também em Portugal parece que valorizam mais o estudo no exterior...

    Isabel Sá
    Brilhos da Moda

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  3. Há óptimos cursos no exterior:
    -Turismo, praias e afins na Tailândia, Maldivas e Outras
    - Cervejeiras na Bélgica e Alemanha e república Checa,
    -Alcoólicas, bagaceiras conhaques , brandys e amarguinhas. Por toda a Europa e nos algarves.
    -Tiro ao alvo humano em movimento México , Guatemala, Brasil e estados Unidos.
    -Como descascar bananas e amendoins, em toda a África subsariana
    - Roer caroços de azeitona e de tâmara na África do norte.
    - No Canadá óptimos cursos de pesca de salmão á linha.
    - de batota e roleta no Mónaco e Macau.
    -De gastronomia e pauzinhos na China e arrabaldes.
    -Enxugar vodka que nem o deserto do Tar é na Rússia.
    Em todo o lado há cursos e recursos excelentes, há emprego para todos. Trabalho.... Nem sempre
    Graças a Deus não faltam cursos e respectivos concursantes. É só escolher. Cumprimentos .

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  4. Pois...Por cá tb é um pouco assim.

    Bjos
    Votos de uma óptima Quinta-Feira

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  5. As universidades estrangeiras fazem o mesmo que as nacionais. Ensinam. Não fazem milagres.
    Abraço

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    1. Mas esta malta pensa que sim, Elvira Carvalho.
      Sem sequer fazer a selecção do que é bom e do que não presta.
      Abraço

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  6. "Antigamente" até havia umas empresas comerciais faziam cursos e passavam diplomas por correspondência.
    Um abraço e continuação de uma boa semana.

    Andarilhar
    Dedais de Francisco e Idalisa
    O prazer dos livros

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    1. Quantos não farão algo semelhante hoje em dia, Francisco?
      O diploma até têm, se calhar nunca lá foram.
      Aquela abraço

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  7. Nunca pensei que faria diferenca onde uma pessoa estudou, enfim, cada um com a sua maluquice!

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    1. Parece cada vez mais uma espécie de certificado de qualidade, Sami.
      Só o será se as pessoas realmente evoluíram e o conseguiram numa escola de prestígio (há rankings para se ver isso).

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    2. Infelizmente faz.
      Digo infelizmente porque se tornou também uma coisa de status. Se estudaste numa universidade pouco conhecida és imediatamente desvalorizada. É assim que nos tornamos como sociedade. Universidades é a Nova de Lisboa, a de Coimbra... fora essas estás sempre um tanto abaixo dos restantes. O que é mau. Eu estudei em duas universidades em dois momentos distintos da minha vida: uma pouco conhecida e outra bastante conhecida com excelente reputação. Digo-te que aprendi mais e melhor na primeira e foi muito desapontante a segunda. Mas bastava-me mencionar o nome da segunda para sentir que já se estabeleciam presunções.

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    3. Portuguesinha, desculpe, discordo completamrnte e atrevo-me a dizer que está um pouco fora da realidade das instituições de ensino superior no nosso país. Andei 5 anos na U.de Coimbra, e que conheço bem, neste momento está ultrapassada.

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  8. Às vezes o obvio precisa mesmo de ser dito!
    E estou quase totalmente de acordo com o que está escrito.
    Ressalva ao seguinte: as capacidades de adaptação ao mundo são uma mais valia clara em qualquer CV. O estudar no estrangeiro não é garantia de nada, claro, mas indica que alguém se desinstalou e aceitou partir para o desconhecido. - é apenas um indicador! Uma entrevista cuidada permite avaliar o perfil. O que está escrito no papel - não chega!

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    1. Precisamente, Boop, o que está escrito no papel pode não ter qualquer correspondência com a realidade.
      Quando é assim só atesta que a pessoa saiu.
      Tantas vezes só para passear ou pouco mais.

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    2. Concordo.
      Mas por um lado os Chico-espertos saem privilegiados porque se adaptam rápido. Podem desconhecer muita coisa mas sabem fingir conhecimento. E isso os sustenta até um certo ponto. Até poderem assimilar um pouco do que é suposto fazerem, não tendo qualificações ou estudos para isso. Vi acontecer muitas vezes mas confesso, não fiquei para ver se durava ou não.

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  9. Absolutamente de acordo.

    Como diz um amigo meu , referindo-se ao problema da desertificação do interior português e do fechamento de ideias :" O interior está na cabeça das pessoas".

    Bom resto de semana

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    1. Sabe quem é o Prof. Manuel Porto, não sabe, São?
      Foi meu mestre duas vezes - na licenciatura em Coimbra, no mestrado em Macau.
      E dizia isso mesmo de outra maneira - "ter vistas largas, é preciso ter vistas largas".
      Referia-se na ocasião ao acesso do meu pai à Universidade com aquela idade (mais de setenta anos) e àquele curso (Filosofia).
      Bom resto de semana também

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  10. Gostei do que escreveu!
    "Oxalá não sejam atingidos pelo furacão."

    Beijo e um excelente dia!

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    1. Vai atingir Macau, Cidália Ferreira.
      Mas agora prevê-se que não com a intensidade que se pensava teria.
      Oxalá assim seja.
      Mas vem aí e não é meigo.
      Beijo, votos de um excelente dia

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  11. Como sabemos, há pouco menos de 20 anos verificava-se o mesmo fenómeno por estas bandas, mas a grande aposta no Erasmus desmistificou essa bacoquice. Lá está, os horizontes alargam-se e tudo se aproxima mais da sua real dimensāo.
    Beijo, Pedro

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    1. Isso mesmo, Célia, horizontes largos, vistas largas.
      Isso é que é importante.
      Diplomas são só papéis.
      Beijo

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  12. Claro que há diferenças a onde se estuda.
    Eu estudei na Heinrich Heine Universität em DÜSSELDORF, mas sempre sonhei estudar em Oxford, em Cambridge, na Sorbonne, ou até mesmo na Alemanha, mas em Heidelberg.

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    1. Teresa,
      Por isso mesmo é que eu afirmo que interessa saber ONDE, O QUÊ.
      No estrangeiro, no exterior?
      Isso não quer dizer nada.

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  13. Duas filhas uma com licenciatura e mestrado em Coimbra, outra com licenciatura em Bragança e Mestrado na FMH em Lisboa, o valor é o mesmo, a personalidade individual é que pode variar de pessoa para pessoa apesar de terem tido os mesmos educadores na infância.

    O meu abraço.

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    1. António Querido,
      Coimbra foi onde concluí a minha licenciatura.
      Macau onde fiz o mestrado.
      Em língua inglesa, com mestres vindos um pouco de todo o Mundo.
      Sejamos mais concretos, mais precisos, deixemos de lado a parolice dos "estudos no exterior".
      Aquele abraço

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  14. Quando a briga é entre pessoas
    grandes e fortes, a gente, aqui
    no Brasil, diz que é "briga de ca-
    chorro grande" e como eu sou pe-
    queno, mantenho-me do outro la-
    do da cerca.

    Pedro, um abraço.



    .

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  15. Por aqui formação no exterior gera um pouco de 'status' dá credibilidade a pessoa. Acho que isso vem muito pela educação do Brasil ainda ser ruim (comparada a outros países emergentes).

    O Planeta Alternativo

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    1. Status, é isso mesmo, Walterlan A. Segundo.
      Mas convém ser mais concreto.
      Formação em quê?
      Em que estabelecimento de ensino?
      Isso é que é importante.

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    2. Walterlam, os poucos brasileiros que conheci (De São Paulo, não sei se faz diferença mas estou inclinada a achar que faz) que vinham estudar cá tinham uma capacidade de organização e de trabalho impressionantes. Estrangeiro é uma palavra corriqueira no Brasil e fazer qualquer formação "fora" dá automaticamente status.

      Mas os poucos que conheci, de São Paulo, eram de facto pessoas com uma educação sólida, bem estruturada, com métodos de trabalho por vezes até mais eficazes que os praticados por cá. E alguns com muita cultura geral.

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  16. «Formação no exterior» é uma frase muito usada pelos brasileiros, em Portugal quando querem enfatizar o curso tirado fora do país, usam 'estrangeiro'. No fundo é tudo a mesma peneirice, de quem se quer pôr em bicos de pés... nada mais piroso!!

    Beijinhos

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    1. procurar ter mundo, ter as tais vistas largas, é importante.
      Mas o que vejo, cada vez mais, é preocupação em ter diplomas.
      Isso é parolice e chico-espertice.
      Beijinhos

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    2. Caro Pedro, eu tenho aversão a notas e a diplomas. Acho que tive durante todo o meu percurso académico. E precisava delas. Mas algo não estava correcto e eu o pressentia.

      Mas porquê a aversão? Porque era SÓ NISSO que os colegas e alguns professores se centravam. Eu sentia que estava ali para APRENDER. Para assimilar, descobrir, explorar, desenvolver, ser estimulada... A "nota" era uma consequência de menor relevância.
      Escuso de dizer que, no final, contava era a nota. Eras "bom" conforme um número, um dígito numa folha de papel. Não prevalecia o conteúdo. Não o saber. Tive muitos colegas com boas notas - alguns até conseguindo valores superiores aos meus - que não faziam ideia da matéria dada. No secundário conseguiam o anunciado e traziam as respostas escritas de casa. Só tinham de trocar as folhas. Estas trapaças vi-as acontecer à descarada desde o secundário até ao final da universidade. No último momento avaliativo inclusive. Muitos colegas passaram com média de 17 valores. Quase toda a turma. Porquê? Porque foi feito um estágio que contava bastante na avaliação final e os lugares ARRANJADOS para colocarem os alunos avaliaram-nos somente com 19 e 20 valores. Eu procurei estagiar na área - já que a oferta que a universidade dispunha não era em funções na área - e consegui. Fui vítima de desdém e censurada por não ter feito estágios "como os outros colegas".

      Foi a confirmação final da anedota que o sistema é.

      O pior é que posso dizer que, aos poucos, tudo isto foi-me tirando o prazer na aprendizagem. Desmotiva. Faz uma pessoa desacreditar na ilusão de que, no final, "faz-se justiça". Não há justiça. Hoje sou uma sombra do que um dia fui e podia ter sido. Se calhar andei a estudar nos piores sítios, sei lá eu... Nunca pisei numa escola privada para saber se existem diferenças. Mas tenho dúvidas que, existindo, sejam para melhor, para ser sincera, penso, pelo pouco que sei, que é para pior.

      Os chico-espertos conquistaram o mundo.
      Se calhar eles é que estão certos.
      Acabam por conseguir se passar por intelectuais, cultos e dão ares de ser muito profissionais e capazes.

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  17. it’s great post.i learn something new.i’ll try it my own.

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  18. A que propósito,
    Correcto. Concordo e subscrevo. Mas a que propósito?

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    1. A "inspiração" foi um crescente fascínio, sobretudo a nível local, com o carimbo "formação no exterior".
      Que formação? Onde?
      Isso é que é importante.
      Parece que estamos a voltar ao tempo que a malta ia à fronteira de Espanha comprar caramelos e já se considerava viajada, mundana.

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  19. Muita confusão há por ai entre educação e formação e outros que tal... até porque não vivemos numa sociedade meritocrática....

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    1. Não é só por aqui, Pedro Dinis.
      Esta parolice não é, longe disso!, um exclusivo de Macau.

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  20. Diria mais. Na tua geração, secalhar mais que hoje em dia, havia pessoas que iam para fora pq não tinham notas para entrar nas universidades ptg. Hj em dia penso que se valoriza mais o mestrado que outras coisas.
    quando oiço dizer a claudia azevedo, paulo azevedo e manuel violas estudaram no exterior, tenho sempre duvidas sobre a real razão.

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    1. O estudar no exterior não quer dizer nada.
      O que interessa é onde, quais os estabelecimentos de ensino.
      E o quê.
      Sem essa informação complementar é um conceito vazio.

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  21. Subscrevo inteiramente e muito te poderia contar a nível da ciência versus investigação.

    Tenho pensado muito em ti e nos teus e pedido a Deus que te/vos protejam devido ao tufão. Dá notícias daí e que tudo esteja a correr pelo melhor.

    Beijocas e um bom domingo.

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    1. Correu tudo bem, Fatyly.
      Estávamos prevenidos, precavidos, o impacto foi muito menor, o susto não teve comparação.
      Beijocas, boa semana

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