From the river to the sea





Já aqui critiquei a brutalidade de Israel na reacção ao ataque levado a cabo pelos terroristas do Hamas
Agora, e com os protestos pró-palestinianos como pano de fundo, é tempo de analisar a perspectiva israelita.
E essa está sempre condicionada pelo título, que é também a frase motivacional do Hamas - from the river to the sea.
O que significa, o que pretende o Hamas com o mesmo?
Do rio (Jordão) até ao mar (Mediterrâneo).
A extinção do Estado de Israel, pura e simplesmente.
Um pequeno Estado, que vive permanentemente entalado entre inimigos figadais, e que só sobrevive graças ao seu poderio militar e ao apoio norte-americano.
É muito difícil compreender o que será nascer e viver inserido nesta realidade.
Que ainda se torna mais ameaçadora quando é barbaramente ataca por terroristas.
Não justifica a brutalidade da reacção israelita?
Não, claro que não, mas em certa medida explica-a, ajuda a compreender as causas da mesma.
E ajuda a perceber que há uma grande diferença entre o Estado de Israel e os terroristas do Hamas - o Hamas não hesitaria em destruir Israel se tivesse capacidade para isso; Israel tem capacidade para destruir a Palestina e nunca o fez.
Quer destruir o Hamas.
Quem protesta nas ruas percebe estas realidades, está consciente das mesmas, ou vai só ao sabor do vento que sopra no momento?

Comentários

  1. Teresa Palmira Hoffbauer

    Faço minhas as suas palavras, Pedro, mas acrescento que vivo no país do HOLOCAUSTO e me arrepio com os protestos nas ruas da Alemanha 🇩🇪 cantando “ from the river to the sea”.
    A Esquerda protesta contra a brutalidade do governo israelita 🇮🇱, mas não perde uma palavra com o terror do Hamas.
    Claro que os 54% dos muçulmanos que aqui vivem, sabem muito bem que querem a extinção de Israel. Nas demonstrações, eles gritam que vão acabar o trabalho começado pelo Adolf Hitler ☠️

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    1. Israel, sobretudo este governo israelita, reage com uma brutalidade incrível, Teresa.
      Mas essa brutalidade não surgiu do nada.
      Tam causa e raízes bem profundas.
      Feridas abertas.
      Que vão demorar muito tempo a sarar, se alguma vez isso acontecer.

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  2. Muitos dos que protestam serão motivados pelos organizadores das manifestações que se infiltram em todo o lado, com tendências violentas. Dizem que muitas organizações estão envolvidas tanto nos Estados Unidos como no Canadá. E embora aqui as manifestações não tenham sido violentas as investigações continuam.
    Quaisquer que sejam os ângulos a serem analisados, não deixa de ser uma grande tragédia com tantas vidas perdidas e tanta destruição.
    Ser judeu/judia nunca foi fácil em tempo nenhum da história e nunca será.
    Critica-se mas ninguém pode imaginar o estado de insegurança em que os cidadãos vivem constante.
    I am with you!

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    1. Eu não consigo imaginar o que é viver naquelas condições, Catarina.
      Com medo todos os dias.
      Num lado e no outro.
      E com terroristas a agravarem este cenário já de si dantesco.

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  3. Todas as guerras são terríveis e o povo é quem mais sofre e o sofrimento torna-se uma rotina.Não gosto de manifestações de ou sobre o quer que seja porque os fanáticos infiltrados fazem das suas.
    Os ditadores esses sim deveriam ser banidos!
    Beijos e um bom dia

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    1. Beijos, Fatyly.
      Vejo muita gente a fazer barulho na rua sem perceber exactamente porquê.
      Maria vai com as outras.

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  4. Tenho assistido horrorizada ao que se passa em Israel.
    Custa- me ver tanta destruição.
    As manifestações são uma maneira de dizer que "basta" embora, acredite que são só fogo de vista, nada acrescentam.
    Beijos

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    1. Israel reagiu e reage à bruta, Manu.
      Na obsessão de liquidar o Hamas, liquida tudo o que lhe aparece à frente.
      Beijos

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  5. Mais uma zona do Planeta onde o sangue marca presença.
    Abraço

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    1. O Horror à solta, António.
      E já percebemos que Netanyahu só vai parar quando quiser.
      Abraço

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  6. "Quem protesta nas ruas percebe estas realidades, está consciente das mesmas, ou vai só ao sabor do vento que sopra no momento?"
    Vão ao sabor dos ventos, não pensam, não querem saber, só querem reclamar e manifestarem-se contra tudo e todos! O melhor exemplo disto é os 'ambientalistas' conspurcarem muros, vidraças e as roupas de governantes ou quaisquer políticos e outras figuras públicas. Meninos bem que nem sabem o preço do quilo das batatas que comem...
    Beijinhos

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    1. Adivinhou, Janita, é tema hoje.
      Está de jogar no Euromilhões.
      Beijinhos

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  7. Faço uma citação sobre o tema no meu espaço.

    Israel deveria ter respeitado as fronteiras do seu território . E defendê-l-o , obviamente. Que fique claro eu não ser contra a existência de Israel.

    O Hamas não se destrói com armas, é impossível : só se Bibi concretizar o seu objectivo , ou seja, exterminar os palestinianos. Nem que seja lançando bombas atómicas sobre Gaza , como já foi dito por um dos seus ministros. Convenhamos, seria mais caridoso.

    Considero imperdoável o cinismo e a duplicidade de critérios dos EUA.

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    1. Israel não quer eliminar a Palestina, São.
      Se quisesse já o tinha feito, tem poderio militar para tanto.
      Bibi quer eliminar o Hamas.
      E leva tudo à frente para tentar esse objectivo.
      O homem é uma besta, pura e simplesmente.

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    2. Pedro, Bibi é uma besta mesmo e não aceita a ideia dos dois Estados, já o disse até recentemente . Portanto, a criatura quer mesmo eliminar os palestinianos.

      Aliás, além da matança insana em Gaza, na Cisjordânia o agravamento da situação dos palestinianos é imenso: foram autorizados mais 3500 colonatos ilegais e as prisões e os assassinatos pelo exército judeu têm aumentado.

      Até pode querer eliminar o Hamas, a quem apoiou no início, mas é tão idiota que nem consegue entender que está a provocar o efeito oposto.

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