Chalupas de direita

  



Não li o livro Identidade e Família, não conheço o conteúdo da intervenção de Pedro Passos Coelho na sua apresentação.
E, pelo que vou lendo e ouvindo, fico com a ideia que, no meio da berraria, há muito boa gente que também não leu o livro, muito menos esteve presente na apresentação pública do mesmo.
Não sei se é este o caso da deputada Isabel Moreira.
Sei apenas que a deputada Isabel Moreira foi muito infeliz e muito mal educada nas declarações públicas que proferiu a propósito do livro e da cerimónia de apresentação deste.
Chamar chalupas de direita aos autores e aos que estiveram presentes na cerimónia pública de apresentação da obra é uma afirmação gratuita e grosseira.
Que representa na perfeição a deputada Isabel Moreira e os que, como ela, acreditam que são os donos da verdade.
À beira da comemoração dos cinquenta anos do 25 de Abril, há agora uma nova ditadura em Portugal.
A ditadura do politicamente correcto, alinhada invariavelmente com uma ideologia woke que ridiculariza, menoriza e insulta tudo o que não siga a sua agenda pseudo progressista.
Não sei se a deputada Isabel Moreira, tão ocupada na sua cruzada libertária, terá tido oportunidade de verificar o significado da palavra chalupa.
Pode ser o que claramente a senhora deputada queria significar, alguém mentalmente perturbado; ou um barco de um só mastro.
Precisamente o que é a deputada Isabel Moreira e a sua camarilha pseudo progressista - gente de uma opinião só, de uma verdade só.

Comentários

  1. Cada vez se vê e ouve mais pessoas com determinados cargos que sentem que têm o direito de... o que quer que seja que faça parte da sua agenda. Tanta frontalidade que atravessa a linha do bom senso, chegando ao extremo da má educação.
    Em tempos remotos seriam consideradas pessoas sem classe. : )

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    1. Para mim ainda são, Catarina.
      Esta gente julga-se dona da verdade.
      E há só uma, a deles.

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  2. Que falta de bom senso, o dessa senhora :(
    Beijos da Manu

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  3. Vi e ouvi e nunca gostei de a ouvir. Deixa-me que te diga que o Passos se já não gostava dele com o seu discurso fiquei deveras admirada pela negativa. Acho que alguns que ocupam lugares de relevo andam marados.
    Beijocas e um bom dia

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    1. O Passos Coelho está a mostrar-se e a apalpar terreno para uma hipotética candidatura presidencial, Fatyly.
      Não acredito que tenha a mínima hipótese de sucesso.
      Mas esta senhora, e outros como ela, tiram-me do sério.
      O que é que esperavam de um livro com estes autores??
      A defesa de algo que não fosse a família tradicional?
      E porque é que não se pode defender a família tradicional??
      Cancel culture?
      Beijocas

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  4. Soubesse eu escrever como o Pedro e tivesse conhecimentos suficientes para fazer uma análise à política de um modo geral, e à nacional em particular, assim, desta maneira primorosa e isenta, este texto tê-lo-ia escrito eu!
    ( Isto é a modos que um modo diferente de dizer: "Onde é que assino, Pedro"? )
    Beijinhos

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    1. Considero assinado, Janita.
      Porque raio há pessoas que se julgam donos da verdade??
      E só há UMA, a deles.
      Beijinhos

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    2. Teresa Palmira Hoffbauer
      Faço minhas as palavras da Janita!!
      A Isabel Moreira pensa que engoliu a colher da sabedoria, engoliu sim, a colher da estupidez.
      É por estas e por outras, que já me apetece ler o livro.

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    3. O editor do livro não podia pedir melhor publicidade.
      De borla!

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  5. Não ouvi Isabel Moreira. Concordo , o termo usado não foi o mais feliz. Concordo também quanto à apreciação sobre o Woke.

    Também não li o livro. Porém, saber de quem são alguns dos textos basta para o qualificar .

    Gonçalo Portocarrero (Opus Dei) e João César das Neves e as suas posições sobre os crimes de pedofilia na ICAR e a Mulher são mais do que conhecidas : o primeiro afirma que a Igreja é que é a vítima, o segundo declara que as mulheres nunca foram nem discriminadas nem oprimidas em nenhum momento da História.

    Quanto a este tema subscrevo inteiramente as declarações de Rui Rocha (Iniciativa Liberal).



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    1. Até a parvoíce é livre, São.
      Por isso mesmo essa gente diz e escreve esses disparates.
      E esta senhora, que até é representante da Nação, também.

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    2. Concordo .

      Porém, o problema não está em que digam ou escrevam disparates. Está na intenção declarada pelos próprios de influenciarem as políticas governamentais e de estarem contra a ciência e a lei se necessário for para defenderem os tais disparates .

      Não há um ataque â família tradicional, que eu saiba . E eutanásia e aborto - onde o pessoal médico até pode ser objector de consciência - assim como o casamento homossexual também não são obrigatórios - nem têm que ser.

      Liberdade e respeito acima de tudo.

      Relativamente à eutanásia

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    3. Relativamente à eutanásia, então é condenarem a pessoa ao sofrimento em nome de crenças que nem são da pessoa em questão!!

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    4. Aborto?
      A acreditar no que ouvi do José Manuel Fernandes, sabe quantas vezes a palavra aparece no livro? Livro TODO? UMA.
      A questão central é a família tradicional, não a eutanásia, a mudança de sexo, o aborto.

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    5. Eu já não me estava a referir propriamente ao livro, pois , como disse de inicio, não li ,estou a referir-me ao que essa criaturas pensam no geral e à sua intenção assumida de influenciar as políticas governamentais .

      Além disso, se não escreveram , falam numa "cultura de morte " , pelo que está implicito o aborto e a eutanásia. Identidade refere-se a género e faz parte do título.

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  6. Bom dia
    Algumas pessoas (nomeadamente políticas) aproveitam -se de tudo para terem um pouco de tempo de antena .

    JR

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  7. Teresa Palmira Hoffbauer

    Eu, liberal, considero como o Rui Rocha que livro apresentado por Passos Coelho apresenta "visão retrógrada e ultrapassada".
    Não é, porém, com insultos, mas sim, com argumentos que se crítica um livro.

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    1. Subscrevo o teu comentário.Com excepção da opção política.

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    2. Teresa Palmira Hoffbauer

      Venho de uma família liberal que sempre detestou ditaduras: sejam elas da Esquerda ou da Direita.

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    3. Minha amiga desde há tanto tempo : se liberal é ser contra ditaduras de toda a espécie, então estou nas tuas fileiras.

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    4. O livro é de leitura obrigatória?
      Não sendo, qual é o problema?
      Que vá ler quem quiser.
      Até porque já vai avisado.

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  8. Não ouvi Isabel Moreira, não vou comentar as suas palavras.
    Talvez seja agora 'perseguida' por alegadamente ter criticado a direita numa referência a um pseudo livro progressista - o livro fala em progresso, não fala?
    Citando o Pedro "Chamar chalupas de direita aos autores e aos que estiveram presentes na cerimónia pública de apresentação da obra é uma afirmação gratuita e grosseira.»
    Dou de barato o significado do termo 'chalupa'. Ou não, caso a ideia de Isabel fosse outra que não dizer que com tanta patetice, os intervenientes 'na festa' andem à deriva, como qualquer chalupa que se preze.
    Dito isto, vou almoçar. Em casa, não vá ser apanhado no rio, aqui muito perto, à boleia de uma chalupa.
    Abraço, Pedro.

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    1. Pode ouvir no YouTube, António.
      Até na Assembleia da República.
      "Bom dia chalupas", disse a senhora para o caso de não a terem ouvido da primeira vez.
      Não são só os deputados do CHEGA a dizer alarvidades na AR.
      Abraço

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  9. Não ouvi a Isabel Moreira mas ouvi parte da apresentação do tal livro ultra-conservador.
    Em público não foi educado o que disse mas eu também acho que , nós mulheres, temos direito à indignação .

    Abraço

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    1. Totalmente de acordo contigo!

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    2. Teresa Palmira Hoffbauer

      Indignação é uma coisa‼️
      Mau educação é uma outra‼️

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    3. Foi o que eu disse, Teresa!

      Abraço

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    4. Precisamente.
      Todos temos direito de nos indignar.
      Ninguém tem o direito de ser grosseiro e mal educado.
      Quando isso vem de alguém com especial responsabilidade pública...

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    5. Teresa Palmira Hoffbauer

      É isso mesmo, Pedro‼️
      Tenciono ler esse livro.
      Provavelmente, durante a leitura vou dizer nomes feios.
      Somente as paredes de minha casa ouvem a minha indignação. Além disso, eu não sou deputada da Assembleia.

      Termino, dizendo que a liberdade de expressão é dada tanto à direita como à esquerda numa DEMOCRACIA.

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    6. Na nossa casa, numa roda de amigos podemos dizer todos os $%^&((U&&^ e )()*_(*&*%$^%$ que nos apetecer.
      Publicamente, para mais quem tem uma especial responsabilidade,....

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  10. Não estou a pensar em comprar e/ou ler o livro, mas com esta polémica imagino que as vendas poderão aumentar...

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    1. O editor agradece, Gabi
      A melhor publicidade.
      E de borla!!!

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  11. Não vou ler o livro porque o tema não me motiva e nem me parece que traga algo novo; o facto de ser apresentado por Passos Coelho não é animador, mas também não leio um livro por ser apresentado por x ou y. Já fui propositadamente ouvir Bagão Félix falar sobre um tema específico e gostei; é um homem de direita, e depois?! É também um homem de cultura.
    Quanto a Isabel Moreira, ainda que partilhe algumas das suas convicções e leia uma crónica ou outra, é demasiado acutilante para o meu gosto. De resto, no geral, o parlamento é fonte de maus exemplos. Mas talvez tenhamos o que merecemos: votámos neles. Não me recordo senão de uma deputada que foi intimada a permanência silenciosa e pelos seus pares. O povo não pode demiti-los se acaso se portam mal em demasia. Coisas (também não tenho assim tanta confiança no critério popular).

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    1. Bagão Félix, Manuela Eanes, Guilherme d'Oliveira Martins, não são propriamente uns palermas.
      Obviamente há ali muita gente que comunga dos mesmos valores (qual é a novidade?) e há alguns diletantes (João César das Neves).
      Que exprimem livremente as suas opiniões.
      Para ler quem quiser.
      Como a bea, também não estou propriamente motivado para ler o livro.

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  12. Nada a acrescentar, Pedro, tudo dito.
    Eu assisti ao ataque de histerismo desta senhora desequilibrada, em direto na CNN, lamentável, porém, digno de um qualquer “quadro” do Monty Pithon.
    Aquele abraço, Pedro.

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    1. Aquele abraço, Ricardo.
      Arrogância e má educação nunca foram qualidades.
      Mas há gente que ainda não percebeu isso.

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