A Europa do Atlântico aos Urais
Putin poderá bem ter sido, involuntariamente, o impulsionador da concretização da utopia europeia, da Europa do Atlântico aos Urais que Charles de Gaulle imaginou, os pais fundadores da União Europeia alimentaram, o Papa João Paulo II relembrou e defendeu.
Ao contrário de Pedro I, o Czar que aproximou a Rússia do Ocidente, Putin conseguiu isolar a Rússia no Mundo.
Só pulhas e párias como ele (Bielorrússia) ainda lhe dão alguma credibilidade e algum apoio numa guerra tresloucada que tem o único objectivo de alargar as fronteiras do império que Putin imaginou.
Um império que todos os dias se desmorona e acabará por só existir no delírio dessa turba assassina que vive à volta do aspirante a Czar.
Muito mais verosímil é a possibilidade de realização do sonho europeu em consequência do desvario do tirano russo.
Uma Rússia derrotada na guerra; uma Ucrânia integrada na União Europeia e na NATO; um esforço conjunto de reconstrução da Ucrânia e da Rússia no pós-guerra; uma Europa do Atlântico aos Urais em contrapeso ao poder chinês e americano; um Mundo multipolar e em paz.
Um sonho?
Muito menos delirante e muito mais pacifista do que aquele que alimenta o subconsciente do complexado russo.
Seria um poder mais equilibrado com a colaboração de todos os países europeus. Só que duvido que essa coesão se concretize.
ResponderEliminarHá dias pesquisei na internet sobre qual seria o local mais seguro em caso de uma guerra nuclear. A Antártica. Devido ao Tratado da Antártica, que, por acaso, a Rússia, ou melhor, que a União Soviética também assinou.
Há ali um “que” a mais...
EliminarImagine, Catarina, imagine.
EliminarYou may say I'm a dreamer, but I'm not the only one...
:))
EliminarÉ um sonho muito mais bonito ( o de Putin é um pesadelo). Mas não vivemos de sonhos. Quem vive na realidade sabe que o sonho é motor de arranque e não concretização. E que muito sonho é fumo e brisa. Desejo profundamente que esse sonho de esperança se concretize. Mas não será este sonho a expressão um desejo?!
ResponderEliminarBom dia, Pedro
Não, bea.
EliminarEste é o sonho dos pais fundadores da União Europeia.
Que a conjuntura política actual até favorece.
Teria piada ser Putin o impulsionador da utopia.
Tudo o que se possa construir em nome da paz é sempre uma boa tomada de posição.
ResponderEliminarAbraço de amizade, Pedro.
Juvenal Nunes
O sonho comanda a vida, não é?
EliminarUma abraço amigo
Quem dera poder ter fé para acreditar num mundo de paz, com o ocidente todo unido. Infelizmente não tenho.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Eu ainda tenho, Elvira.
EliminarE paradoxalmente este conflito pode contribuir muito para isso.
Abraço e saúde
Uma visão um tanto utópica, não?
ResponderEliminarOxalá se pudesse concretizar (sonhar é fácil...)
Continuação de boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Não esquecer que a União Europeia sai dos escombros da II Guerra Mundial.
EliminarSerá assim tão difícil?
Beijinhos
Haverá paz e o homem de cera versus botox acabará os seus dias sem peias nem meias e pagará pelo guerra devastadora.
ResponderEliminarSó não entendo, que chegados aqui a Rússia continua a matar e destruir tudo e a Ucrânia porque não ataca para que o povo russo saía da vergonhosa propaganda e abra os olhos.
Beijocas e um bom dia
Porque a Ucrânia recebe apoio para se defender, não para atacar.
EliminarSe atacar poderemos ver a guerra alastrar, Fatyly.
Beijocas
A geografia, principalmente as montanhas, sempre teve influência na demarcação das fronteiras dos países e das regiões. Mas a mão humana alterou essa lógica com fronteiras artificiais, dividindo etnias, raças, religiões, etc., por interesses políticos e/ou económicos.
ResponderEliminarMas uma Europa unida até aos Urais, sendo geograficamente lógica, só poderá realizar-se se a Rússia se democratizar.
Excelente texto, gostei de ler e pensar no assunto.
Continuação de boa semana, caro Pedro.
Um abraço.
Um passo de cada vez, Jaime Portela.
EliminarA Rússia e a Ucrânia vão ter de se reinventar depois da guerra.
Só depois poderá pensar-se em alteração de regimes políticos e na Europa unida.
Processo longo, complexo, mas possível.
Um abraço
Arranquemos pois com o sonho, Pedro!
ResponderEliminarComo todos sabemos: 'O homem sonha, Deus quer e a obra nasce!". :)
Beijinhos.
Se calhar já está em marcha, Janita.
EliminarMas vai ser moroso e complexo.
Beijinhos
Pedro,
ResponderEliminarHoje vim ler, me
atualizar e deixar meu
abraço de pós carnaval.
Comentar mesmo sobre o
texto eu venho ainda.
Bjins
CatiahoAlc.
Bjins, CatiahoAlc
EliminarQuem dera que essa coesão se concretizasse, mas acho muito difícil. Há muitos doidos a impedir que isso aconteça.
ResponderEliminarBeijos
O que vai acontecer depois da guerra, Manu?
EliminarNada será igual.
Isso quase de certeza.
Beijos
As democracias, apesar dos seus problemas e lacunas, têm sido o que de melhor se apresenta às populações num mundo, não é Pedro?
ResponderEliminarEra o que Churchill dizia, Angela - “o pior de todos os regimes políticos se exceptuarmos todos os outros”.
EliminarPois, é como diz : talvez o tiro tenha saído pela culatra a Putin e ao círculo de desatinados que o cerca.
ResponderEliminarSe acontecesse esse desfecho de uma Europa unida e forte do Atlântico aos Urais seria uma boa maneira de ganhar relevância e ficar equiparada aos EUA e à China.
Veremos o que nos traz o tempo futuro...
Um Mundo sem polícias, São.
EliminarMas com grandes zonas de influência.
Na Europa, Ásia e América e com alianças nos outros continentes.
Putin não está sozinho nessa 'visão'.
ResponderEliminarAfinal ... não é o único.
Abraço
Está cada vez mais isolado, António.
EliminarEsse assassino maldito só consegue o seguidismo de quem dele depende financeiramente.
Bandido da pior espécie.
Abraço
Meu caro Pedramigo
ResponderEliminarGosto do teu naco de optimismo mesmo considerando que ele é, no mínimo, irrealizável. A vida é feita de pequenos de grandes nadas e no caso vertente Putin (por mais que diga que tem uma percentagem de apenas 10% a seu favor na Federação Russa…) já adiantou que pensa “recandidatar-se! Como se naquele país houvesse eleições tal como nós as conhecemos e aceitamos.
A guerra está, pois, para lavar e durar. A procissão (que já saiu do adro) está a adquirir dimensões incontroláveis. O império czarista determinado pelo ditador de Moscovo não se sabe onde irá chegar. Para já é a Ucrânia, mas depois o que será? O Reich de Adolf Hitler deu o que se conhece…
擁抱 Abração
恩里克 Henrique
Por isso mesmo é que é absolutamente necessário parar esse bandido já, FerreirAmigo.
EliminarEle entrou nesta deriva porque não foi parado quando apalpou o pulso ao Ocidente e o deixaram abusar.
Agora é tempo de dizer basta e acabar com ele e os seus caudilhos.
Abração
A guerra só vai acabar com a morte de Punin, cognome:-"o assassino". Até lá é sofrimento, morte, destruição, do Povo Ucraniano.
ResponderEliminar.
Saudações poéticas
Também é a minha opinião.
EliminarSó quando o bandido for morto se poderá ter paz.
Teresa Palmira Hoffbauer
ResponderEliminarEu, mulher pragmática, escrevo somente o que li num jornal alemão:
GUERRA UCRÂNIA
Com Lukashenko, Xi tem novo aliado para plano de paz.
O presidente bielorrusso, Lukashenko, está em Pequim, onde expressou o seu apoio à proposta de Xi de um cessar-fogo na Ucrânia. Acima de tudo, tanto Minsk quanto Pequim querem evitar que Moscovo perca.
Deixo os sonhos irrealistas para os poetas …
Pequim está a portar-se como sempre se porta, Teresa - como a Suíça.
EliminarSomos neutros.
Mas dizemos umas coisas.
Uns slogans, umas bandeiras.
Concreto??
Lukashenko??
A marioneta de Putin?
Esse parvo contribui para quê??
Não sei o que diga. Ando, ou andamos desejosos pela Paz no Mundo!
ResponderEliminar.
São estilhaços da vida que me fazem viver
.
Beijo, boa tarde!
Beijo, Cidália
EliminarAfrica, India, China... aliados de peso do fdpudim... e que podem desestruturar a Europa com movimentos migratórios, pois chegam às dezenas todos os dias... por cá... o governo pretende arranjar-lhes casa, com o tal esquema da ocupação das casas devolutas...
ResponderEliminarA minha rua, já tem quase tantos estrangeiros quantos nacionais...
Na minha perspectiva, a Europa irá diluir-se no meio de tanta variedade... e confundir prioridades... e quando se pretende agradar a todos...
O nosso SNS tem estado cheio com grávidas do Bangladesh e India, e um caso desses, mais problemático, até apressou a saída da Marta, com grande pena minha, ex-Ministra da Saúde... agora já não deve estar tanto... pois as urgências e a pediatria, têm dado o que fazer por todo o lado... pois os médicos, em grande parte... foram-se para outras paragens, com o caos instalado, ou para o privado...
Não sei... o mundo está em constante mudança acelerada todos os dias... mas ainda não vi grandes melhorias... de crise em crise... crise dos mercados financeiros... pandemia... guerra... movimentos migratórios... alterações climáticas... e estamos sempre bem tramados aqui pela Europa... e reféns de algum acontecimento...
Beijinhos! Bom fim de semana!
Ana
A História já demonstrou como acaba e dor até lá.
ResponderEliminarNão consigo perceber o que a Rússia realmente ganha com isto. Ganhávamos tanto mais em sermos pacíficos uns com os outros. Enfim! Gostei de ler, Pedro!
ResponderEliminarCumprimentos,
Cantinho dos Poemas de Criança 👦.
Prisoners of the geography by Tim Marshall is helping me,( a slow housewife) to understand why Russia has to worry about securing the place with unjust power..
ResponderEliminarThis is weird that longing for control over things make us forget that we are humans.
Prisoners of the geography is helping me as housewife to understand what is going on in Ukraine and why
ResponderEliminarThis is sad that to take control of things and places cost humanity at most