Confiança e saudosismo

A confiança é muito difícil de alcançar mas muito fácil de perder.

A confiança na pessoa, nas instituições, nos Estados.

Confiar é um exercício de prudência, muitas vezes quase de fé.

Só esta última poderá explicar o facto de se ter confiado numa cascavel venenosa como é Putin.

Muito mais do que a serpente no Paraíso, Putin destrói o que está em volta, é o mal que espreita.

Deixar que contratos sejam garantia suficiente para satisfazer necessidades essenciais de populações inteiras nas mãos de Putin é um passo certo rumo ao abismo.

Os títeres como Putin fazem letra morta de qualquer acordo.

Pior que isso, utilizam esses acordos em proveito próprio.

A Europa está agora nas mãos do aspirante a czar.

Que faz chantagem com o que possui e os outros necessitam.

Yin and Yang, a vantagem é que, sem querer nem perceber, Putin obrigou a Europa a procurar alternativas de abastecimento de gás natural e petróleo.

Mas no curto prazo, já ao virar da esquina, os problemas vão ser muitos e as soluções escasseiam.

Confiança confundida com alguma sobranceria dá sempre muito mau resultado.

Confiança e não o que o alucinado PCP, pela voz de um dos seus parlamentares na festa do Avante, diz ter sido uma inevitabilidade consequência da queda do capitalismo.

Entre os saudosistas do salazarismo e os saudosistas das ditaduras comunistas venha o Diabo e escolha senhor deputado Ângelo Alves.