A negação de Macau

Os festejos do Festival do Meio Outono só reforçaram a sensação de estarmos a viver na negação de Macau.

A cidade de portas abertas, a porta de entrada para a China e de saída para o Mundo, está virtualmente fechada.

E não é um vírus que a fecha, é a política de combate a esse vírus.

A teimosia faz a cidade definhar sem que se anteveja uma profunda alteração deste tenebroso cenário a breve trecho.

Esta política tem rostos e nomes.

Os mesmos que cantaram sucesso precipitadamente.

E que não podem agora esconder-se atrás de hipotéticas directivas vindas do Norte.

Não compro esse discurso, esse aligeirar responsabilidades.

No futuro, quando se falar deste período negro, não é Pequim que vai ser citada.

Pensem nisso por favor senhores decisores.