Vacas sagradas
Quando Cavaco Silva era Presidente da República a sua tirada acerca das vacas ficou nos livros, no anedotário real.
Quiçá inspirado nesse bizarro momento, o Reitor da Universidade de Coimbra veio agora mostrar a sua preocupação com os pobres mamíferos.
Os tais que só os hindus, Cavaco Silva, e agora o Reitor da Universidade de Coimbra, compreendem e respeitam.
Tento encarar a situação com leveza, com humor, mas confesso que não é fácil.
Para quem estudou naquela Universidade, para quem para sempre a ela estará ligado, não é fácil ver a Universidade de Coimbra ser falada pelo que não devia.
Ser objecto de ridículo, de chacota, ser fonte de anedotas e não de respeito.
A mesma Universidade que parece algo adormecida, que cai nos rankings, internos e externos, enquanto o Reitor se preocupa com…as vacas.
Quero ver a minha Universidade nas notícias por ser um exemplo na investigação, na inovação, na pesquisa, no conhecimento.
Não porque já não se come carne de vaca nas cantinas.
Não estou a par dessa "polémica", mas fiquei muito curiosa e vou procurar artigos sobre o assunto.
ResponderEliminarUma patetice, Catarina.
EliminarQue me deixa genuinamente triste.
Bom dia
ResponderEliminarEste tema é na realidade complexo e não sei até que ponto outras universidades e não só , vão aderir á mesma ideia .
JAFR
Preferia que se preocupassem com outras questões que julgo mais prioritárias, Joaquim Rosario
EliminarTambém, se quer que lhe diga, não vejo que o mal ande por não se comer carne de vaca nas cantinas. A descida nos rankings internacionais é bem mais preocupante. Acha, sinceramente, que o estrangeiro se preocupa com o que se come nas cantinas portuguesas?! E será que a medida é assim tão descabida? Talvez o reitor não devesse tê-la anunciado. Isso sim, parece-me de pouca importância para ser lançado aos quatro ventos e depois para suscitar discussão. Pessoalmente, estou farta da carne de vaca ser assunto.
ResponderEliminarUm não assunto, bea.
EliminarQue já deu para muitas anedotas.
Não é bem para anedota que quero a Universidade de Coimbra.
Subscrevo inteiramente e para mim comer ou não comer carne de vaca é e será sempre "um não assunto" e o Reitor, melhor todos os que governam ou lideram o quer que seja...deveriam ter uma postura diferente. Portugal está recheado de "gente" que é tudo...menos líder e ou chefe.
ResponderEliminarBeijocas e um bom dia
Perdem tempo com questões bizantinas, Fatyly.
EliminarBeijocas
Abaixo o Reitor da Universidade de Coimbra!!!
ResponderEliminarE mais não digo, porque a vozearia absurda não o merece..
Beijo.
(Gosto de um bom bife de vaca. Disse!)
E tem todo o direito de o comer, teresa.
EliminarComo quem não gosta tem o direito de o recusar.
Não é simples?
Beijo
Um curioso caso de seguidismo de um "politicamente correto" que se torna incorreto.
ResponderEliminarCaricato, luisa
EliminarCurioso aí ser carne de vaca 🐄
ResponderEliminarAQUI é carne de porco por causa dos muçulmanos 🐷
Tenho estado a pensar, se o meu pai reagia zangado como o Pedro ou seria adepto do PAN e até concordaria⁉
EliminarA ditadura do politicamente correcto é cada vez mais estúpida e irritante, Teresa.
EliminarQuem quer comer carne de vaca, de porco, seja o que for, come.
Quem não quer, não come.
Será assim tão complicado?
Tenho um amigo muçulmano que me dizia a propósito de uma viagem oficial que tinha medo que lhe apresentassem os maiores inimigos da religião - porco e álcool.
EliminarRespondi de forma simples - não comas a carne de porco e não bebas as bebidas alcoólicas.
Ponto final!
Concordo o reitor devia de se preocupar com a qualidade do ensino, aproveito para desejar uma boa semana.
ResponderEliminarAndarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Os tais temas fracturantes, Francisco.
EliminarA fractura deve ser no cérebro.
Aquele abraço
Temos um Reitor virado para a restauração. O que, francamente, não lhe fica nada bem.
ResponderEliminarPara piada não dá. Para conselho gastronómico, é uma anedota.
Amílcar Ferreira ficou muito mal na fotografia.
Um abraço
E deixou mal a Universidade, António.
EliminarIsso é que me irrita.
Aquele abraço
Tanta coisa em se preocuparem e implicam com as "vacas" /carne de vaca! Lool
ResponderEliminarBeijo e um excelente dia
Não há traseiro que aguente, Cidália Ferreira.
EliminarBeijo
Comer ou não comer vaca, uma questão patética.
ResponderEliminarSe preocupassem com a qualidade do ensino, isso sim era de valor.
Beijos Pedro
Não matem as vaquinhas.
EliminarDá vontade de gritar.
Beijos
Deviam preocupar-se com o que realmente importa.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Pelos vistos são as vacas, Isabel Sá
EliminarUm pouco de exotismo e humor não beliscam minimamente
ResponderEliminaro prestígio da nossa nobre, vetusta e histórica
Universidade de Coimbra.
Afinal, é só uma rês desnaturada... Srrssssss...
Tudo bem, Amigo.
Beijinho
~~~
Cinco estrelas, Majo! :))
EliminarBeijinho
Sinais do tempo amigo Pedro! Não sei se o Reitor da Universidade de Coimbra, com essa medida por ele anunciada, se estará certo ou se estará errado. Ou se será por falta de verba? Todos os organismo públicos não se cansam de tanto reclamar…
ResponderEliminarBoa Terça-feira. Um abraço.
Falta de verba para carne?
EliminarNem quero pensar nisso.
Aquele abraço
Num país de vacas voadores tudo é possível!
ResponderEliminarAbraço
Afinal já não é pigs in space como nos Marretas.
EliminarAbraço
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEstive a ler ontem à noite alguns artigos sobre o assunto.
ResponderEliminarA qualidade do ensino deve ser, desnecessariamente será dizer, uma das prioridades das universidades, sem descurar, no entanto, a sua postura sobre os assuntos que afectam a sociedade em que estão inseridas, nomeadamente o ambiente como é o caso presente. Há muitas pessoas e líderes (exemplo: Trump) que não estão a levar a sério o problema que o nosso planeta está a enfrentar devido à negligência dos humanos que o habitam.
Não vejo qual é o bicho de sete cabeças a banição de carne bovina. Pelo que entendi os estudantes até concordaram com a decisão do reitor. Se algum aluno se sente “penalizado” pode perfeitamente comer o seu bife em casa ou nos restaurantes. A Universidade Goldsmiths no Reino Unido tomou a mesma decisão, banindo igualmente as garrafas de água de uso único e os copos de plástico. Os alunos aceitaram esta decisão.
O que lamento é o caso estar sujeito a anedotas... uma pena! Mas era de esperar...
Todos devemos ler mais sobre a criação de gado e o ambiente. Talvez assim alguns de nós não ficassem tão indignados com este tipo de decisão por parte das universidades.
Os pecuaristas não estão nada contentes. Surprise!!
“A produção de carne é de facto um dos maiores culpados pelos gases de efeito estufa. De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, o gado é responsável por quase 15% das emissões mundiais. As emissões são produzidas através de uma variedade de fatores, incluindo o uso de energia (que geralmente requer combustíveis fósseis) e o metano dos próprios animais.
Derek Gladwin, membro da Iniciativa de Sustentabilidade da UBC na Universidade da Colúmbia Britânica, disse que a maior parte dessas emissões - 11% - vem de "formas insustentáveis de agricultura industrial em larga escala". Gladwin disse que até 70% da Amazónia foi desmatada para a carne produzida em fábricas.”
Apesar de "A carne bovina canadiana ter uma das menores emissões de GEE (gás de efeito estufa) do mundo e ser um dos sistemas de produção de carne bovina mais sustentáveis do mundo”, um estudo feito pela Universidade de Guelph (no Ontário) indicou que os canadianos estão a reduzir o consumo de carne bovina devido à sua saúde, bem estar dos animais e do ambiente.”
Catarina, Catarina...
EliminarQuem quiser tomar este tipo de medida com base nesses argumentos tem que as fundamentar muito bem.
Estudos?
Quantos quer em sentido contrário?
Que tal dar liberdade às pessoas para escolherem?
Quem não quiser comer carne, seja lá pelo que for, não come.
Que tal?
Pedro, estamos muito mais propensos a fazer qualquer coisa se soubermos que é para o nosso interesse ou para o interesse daqueles com quem nos preocupamos... no presente ou no futuro... em termos de saúde. Neste caso temos estudos que provam ao assunto a que o seu post se referiu. Fico a pensar se os estudos que provam o contrário não serão subsidiados pelas associações de pecuária...
EliminarQuando surgiu a nova roda alimentar aqui no Canadá que sugeria a diminuição do consumo de carne vermelha também ouve alvoroço entre os criadores de gado.
As populações precisam de diretrizes fundamentadas em estudos (tal como estes referentes ao meio ambiente). E não me venham com o politicamente correto ou interferência no poder de escolha dos membros da população. Infelizmente, se for para o bem de toda a comunidade, há regras a seguir; muitas pessoas não se preocupam com o bem estar dos seus semelhantes, das gerações futuras.
Quando surgiu a probição de fumar em público. Tantas vozes se manifestaram contra a lei. Passados anos há menos fumadores, as pessoas são mais saudáveis.
Os condutores, por lei, estão proibidos de fumar nos seus carros se tiverem crianças com menos de 16 anos. Agora pergunto: seria mesmo necessário uma lei que proibe os pais de fumarem junto dos seus filhos? Apenas um exemplo. E não estou a misturar alhos com bugalhos.
Mas todos sabemos quais os malefícios do consumo de carnes vermelhas, Catarina.
EliminarNão entre pelo caminho, tão vulgar aqui em Macau, de infantilizar as pessoas.
Se queremos cidadãos responsáveis temos que os preparar para isso.
Dar-lhes informação e liberdade para fazer escolhas.
Big Brother é sempre má ideia.
Estudos subsidiados por associações de pecuária?
É possível, é até provável.
Como do outro lado é possível e bem provável que sejam subsidiados por associações vegan ou algo semelhante.
Informar e dar liberdade para escolher, caímos sempre no mesmo.
Não estou a infantilizar as pessoas, Pedro. Os adultos também necessitam de ser guiados, orientados... para o bem comum... como a história nos demonstra constantemente.
EliminarOrientar e proibir é diferente, Catarina ... :)
EliminarNão vamos concordar sobre este assunto, Pedro.:)
EliminarBom dia de trabalho.
Por aqui já são horas de desligar o tablet... e depois queixo-me qUE durmo pouco... que falta de responsabilidade da minha parte. :)
Sonhos cor-de-rosa :00
Eliminar
EliminarEstás a olhar para esta questão com a vista turva Pedro!
Aposto contigo que não estarias a reagir dessa forma apaixonada se a medida tivesse sido anunciada por uma escola privada ou até por um agrupamento escolar público em "Malmequeres de Baixo" ou então até por uma multinacional que tomasse a mesma decisão de não servir carne de vaca nas cantinas aos seus funcionários.
Olha que a culpa de a tua universidade estar a ser enxovalhada não cabe ao reitor que está neste momento em funções e que teve essa ideia... peregrina ou lúcida, uma vez mais não me sei pronunciar sobre isso. A culpa é de vivermos numa época e numa sociedade em que de tudo se faz chacota, de tudo se faz piada, de tudo se faz crítica! Porque todos têm de ter opinião e fazê-la ecoar aos sete ventos é que se fomentam as críticas e as anedotas.
Gostava que lesses o que escrevi ontem à Teresa, no artigo que ela publicou sobre este tema.
Beijinhos e não stresses... que estás quase a abraçar as tuas gentes e a tua cidade!
(^^)
Compreendo a sua tristeza, Pedro.
ResponderEliminarNa verdade, é pena que a Universidade mais antiga e conceituada do nosso País, esteja na berlinda como se fosse uma anedota sobre pretos ou alentejanos. Compreendo-o e concordo.
Não, porque seja consumidora de carne de vaca, por sinal, aquando daquela crise das «vacas loucas» enojei a carne vermelha e nunca mais a comi. Hoje só consumo carne branca e em pouca quantidade.
Há que deixar a poeira assentar, Pedro!
Quando aparecer outra notícia escabrosa, esta decisão do Reitor, tomada a bem do ambiente, - segundo se diz - cai no esquecimento.
Já sei o que me vai responder: "isso não anulará todo este aparato noticioso". Não, de facto, mas quem anda à chuva...
Beijinhos.
É isso mesmo que está a acontecer com a Universidade de Coimbra, Janita - é tema de anedotas.
EliminarTriste.
Beijinhos
Tão longe se encontra, Pedro, no entanto está mais actualizado do que eu acerca do que se passa em Portugal.
ResponderEliminarTive que ir pesquisar acerca do assunto, desconhecia a polémica.
Uma polémica patética, Magui.
EliminarPedro, eu não quero e não vou discordar do amigo, mas prometer que a universidade de Coimbra se torne a primeira de Portugal a zerar o carbono até 2030, assim como substituir o plástico dos Kits pelo reciclável e tirar de uma vez por todas a carne do animal em questão do cardápio eu acho muito louvável, ou será que meu conhecimento foi mal concedido?
ResponderEliminarUm abraço, obrigado e desculpa se falei besteira.
Ah, quanto a publicar as suas ideias basta colocá-las à disposição de sua amiga e minha, Catiaho, que ela as devolverá do jeito que você quiser, porém encadernadas e com outro nome; LIVRO. Como já fez com outros portugueses que se tornaram ESCRITORES graças àquela pessoa, CATIAHO.
Mais abraços.
.
Será preciso proibir para se alcançar esse objectivo?
EliminarQue tal deixar as pessoas escolherem?
Aquele abraço
Caro amigo Pedro
ResponderEliminarO que isto ainda vai dar que falar a´t na campanha eleitoral
Abraço
Kique
Hoje em Caminhos Percorridos - Hoje foi demais…
Quando um assunto (??) destes é tema de campanha está tudo dito, Kique.
EliminarAquele abraço
ResponderEliminarSabes Pedro, independentemente da decisão anunciada pelo Reitor da Universidade de Coimbra ser a mais acertada ou apenas tola e descabida (não me cabe a mim julgar isso pois neste assunto a minha opinião nada conta), de uma coisa eu tenho a certeza: este homem tem tomates maiores do que os espécies masculinos da raça bovina que ele pretende banir das cantinas da "sua" universidade.
Pelo que deduzo, a decisão do reitor tem pouco a ver com a saúde de cada um, mas sim com a saúde do meio ambiente! Uma decisão destas em Portugal... valha-nos Deus!!
Eliminar“No caso da universidade de Cambridge, a redução começou em 2016 e, segundo um estudo realizado pela própria instituição, já levou a uma diminuição de um terço das emissões de carbono provenientes da alimentação. Agora, a carne foi afastada por completo dos menus, tal como alguns peixes considerados pouco sustentáveis e substituídos por opções vegetais.”
No Canadá, tanto quanto li, nenhuma universidade proibiu o consumo de bife ainda, mas algumas fizeram alterações na ementa. Às segundas-feiras não há carne nas cantinas das Universidades Simon Fraser, McGill e Queen.
ResponderEliminarAo ridículo a que se chegou!
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