Sufrágio directo, sufrágio universal e sufrágio directo e universal
Os acontecimentos em Hong Kong têm sido fonte de frequentes equívocos.
O maior dos quais, opinião muito pessoal, a insistência em confundir sufrágio universal, sufrágio directo e sufrágio directo e universal.
Ensina a melhor doutrina que o sufrágio universal é aquele que se verifica quando o direito de voto pode ser exercido por todos os cidadãos com capacidade legal para votar.
Já o sufrágio directo é aquele em que o eleitor pode votar directamente no seu candidato.
Logo, sufrágio directo e universal existirá sempre que os eleitores possam votar directamente nos candidatos que queiram, apenas com um requisito - que haja capacidade legal/eleitoral de uns e outros.
Se atentarmos no disposto no artigo 45 da Lei Básica de Hong Kong o que ali está previsto é o sufrágio universal, não o sufrágio directo e universal.
Mais, a segunda parte do artigo até parece, na sua literalidade, afastar a possibilidade de um sufrágio directo.
Pessoalmente, creio que Pequim sempre terá tido esta última possibilidade em mente.
Pequim resignar-se a ver como Chefe do Executivo de Hong Kong um qualquer cidadão com capacidade legal para tal?
Ficando apenas com o poder de “carimbar” o que já vinha decidido?
Alguém acredita seriamente nesta possibilidade?
Concordo amigo Pedro Pequim não se contenta com um papel secundário, aproveito para desejar a continuação de uma boa semana.
ResponderEliminarAndarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Parece que ainda há muita gente que pensa que isso é possível, Francisco.
EliminarAquele abraço
Não vejo Pequim com um papel secundário...
ResponderEliminarAquele Abraço
Nem em sonhos, Sam Seaborn.
EliminarAquele abraço
É esperar para ver o que aí vem.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Ninguém adivinha, Isabel Sá.
EliminarOlá, Pedro!
ResponderEliminarEu NÃO!
Que folhetim este...
Beijo.
Sem fim à vista, teresa.
EliminarBeijo
Não. não acredito!:)
ResponderEliminar-
Horizonte devastado
Beijos e um excelente dia!
Tudo é mais fácil de ser compreendido. Quanto mais corretamente for explicado.
ResponderEliminarA razão poderá não estar do lado da força. Mas a força por ter força, nunca a quererá perder?
Tenha um bom dia caro amigo Pedro. Um abraço.
Aquele abraço, amigo Eduardo
EliminarEstamos num mundo de equívocos :))
ResponderEliminarHoje:-Cumplicidade mutua do nosso sentimento. |Poetizando e Encantando|
Bjos
Votos de um óptimo Fim-de-tarde
Fazemos perguntas e procuramos as respostas, essa é a solução, Larissa Santos
EliminarBjs
Eu não acredito. Pequim não dá ponto sem nó e quer mandar a sério e não de brincadeira.
ResponderEliminarBingo, bea.
EliminarUm pais totalitário a mandar ao faz de conta nammmm
ResponderEliminarAbraço
Kique
Hoje em Caminhos Percorridos - Em verdade te digo…
Nem em sonhos, Kique.
EliminarAquele abraço
Só de ouvir falar em eleições fico com comichões...
ResponderEliminarDias bons e felizes.
Tudo bom.
Beijinho
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Até rimou, Majo :))
EliminarBeijinho
O que me parece é que Pequim com os estatutos especiais quis amolecer esquinas para melhor integrar, não dar real autonomia a certas regiões, e nunca pensou na hipótese de independência. Ao mesmo tempo quis vender uma imagem mais moderna e democrática da RPC.
ResponderEliminarAbraço.
Independência nunca passou pela cabeça de Pequim.
EliminarSó mencionar o assunto é ofensivo.
A ideia de Deng Xiaoping era aproximar ambas ao Continente e também fazer o Continente abrir mais.
Aquele abraço