O caso Raríssimas infelizmente é tudo menos raríssimo


Só por estes dias soube que existia uma instituição com a designação Raríssimas e qual a sua actividade.
Mea culpa mea maxima culpa.
Sendo irmão de uma cidadã portadora de deficiência profunda obviamente tudo o que toque a problemática do acolhimento e do tratamento de cidadãos portadores de deficiência mexe comigo de maneira muito especial.
Se tivesse tido conhecimento da existência da Raríssimas, e da sua missão, é bem possível que também eu tivesse contribuído para auxiliar o seu trabalho.
Deixo o condicional porque tenho que confessar que a caridade à distância há muito não faz parte da minha maneira de ser e estar.
Também sou dos que preferem ver para crer e também sou dos que preferem auxiliar directamente alguém necessitado a despejar dinheiro em entidades que tantas vezes têm revelado fachadas intensamente brilhantes para interiores demasiadamente sombrios.
Mas até admito que teria sido possível auxiliar a Raríssimas.
E estaria neste momento ainda mais revoltado e furioso do que estou.
O que a TVI mostrou realmente revolta e enfurece.
Mas, infelizmente, nem é de todo surpreendente.
Instituições de solidariedade social que recebem donativos particulares e subsídios estatais para auxílio ao próximo, e que acabam a desbaratar esses fundos em despesas voluptuárias, infelizmente não são uma raridade nem uma especificidade deste ou daquele país, deste ou daquele governo.
Pessoas que desviam esses fundos em proveito próprio para conseguirem ter acesso a uma vida de fausto que de outra maneira não conseguiriam ter também não constituem raridade nem especificidade.
E chegamos à triste conclusão que o que aconteceu na Raríssimas é tudo menos raríssimo.
Não vou mencionar uma única vez que seja o nome da criatura que dirige a instituição e que se terá, de forma absolutamente criminosa e ignóbil, apropriado de dinheiros que não lhe pertenciam para poder sustentar vícios privados enquanto exibia públicas virtudes.
Deixo essa tarefa à Justiça.
Sabendo à partida que haverá mais casos como este caso Raríssimas, espero e desejo que essa Justiça seja cega.
Mas que não seja surda nem muda para poder ouvir e denunciar práticas que, se não se podem erradicar, têm que ser objecto de forte e inequívoca censura e adequada punição.

Comentários

  1. Não há organismos que fiscalizam essas instituições? Tb não devem estar a fazer um bom trabalho.É revoltante.
    A minha mãe contribuiu, durante anos, para a World Vision. Um dia uma amiga disse-me que apenas uma pequena percentagem daquele montante mensal era destinado às crianças. Fiz pesquisas e também cheguei a essa conclusão.

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    1. Apoiamos duas crianças, Catarina.
      E vamos sendo informados dos seus progressos.
      Mas confesso que, cada vez mais, tenho receio destes apoios à distância.
      Porque são demasiadas as vezes que servem de capa às mais descaradas vigarices.

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  2. Nem mais. Infelizmente estamos demasiado habituados a que tudo não passe de mais um caso por provar ou seja que tudo fique em águas de bacalhau.
    Abraço

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    1. Pelo que ouvi e li hoje a fulana e o Secretário de Estado, que até seriam amigos muito especiais, já terão apresentado a demissão dos respectivos cargos (responsabilidade política).
      Agora falta a mais importante, a responsabilidade criminal.
      Que não pode ser esquecida ou deixada de lado.
      Abraço

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  3. oh this is so discouraging Pedro!

    though we all know that most of such institutions don't use money in "right" direction still we have no idea how to approach who deserves

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    1. baili,
      For many years I prefer to see somebody in need and help that person in that moment.
      I used to find a homeless man near my office everyday around lunch hour.
      He just wanted to eat, to have a meal.
      And I would take him wherever he wanted and pay for the meal.
      He once asked me if could order something more to eat and drink.
      And I told him not to ask for my permission just to ask ANYTHING he wanted to eat or drink.
      It's because of scams like the one I mention today that I prefer the direct approach.

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  4. Subscrevo inteiramente este teu grito de revolta. Esta madame já tinha estado noutra instituição e saiu pelos mesmos motivos segundo notícia que li!

    O mal de tudo isto é que os sucessivos governos não fizeram o que deveriam ter feito: fiscalização e Pedro há muitos casos e é pena que sejam tão poucos a investigarem e porem "a boca no trombone" como a Ana Leal o fez.

    A roubalheira e ou desvios de dinheiros em proveito próprio ocorre a todos os níveis da sociedade e tudo porque existe uma impunidade assustadora porque muitos são eleitos sem qualquer mérito apenas pelo "compadrio", em detrimento de outros que são do melhor.

    Neste caso o que me incomoda muito mais são os trabalhadores e os utentes que irão levar por tabela...oxalá que não.

    O negócio dos incêndios é outro cancro igual ou ainda pior...e fico por aqui.

    Beijocas e um bom dia

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    1. É isso que me enfurece, Fatyly - os inocentes e necessitados que poderão comer por tabela por causa destas vigarices.
      Não tenho piedade nenhuma de criaturas deste calibre.
      Tenho raiva, muita raiva.
      E nojo, muito nojo.
      Beijocas, um bom dia também

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  5. Bom dia
    É verdade amigo , infelizmente são cada vez mais os casos deste género que se vêm a descobrir , mas quem dá com a devida intenção de ajudar , fica com a sua consciência tranquilha , mas quem por maldade comete a fraude , um dia vai ser julgado com certeza , se não for neste há de ser noutro mundo .
    assim espero
    JAFR

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    1. Eu sou mais bruto, Joaquim Rosário.
      Espero que sejam julgados e punidos aqui e agora.
      Não se podem tolerar situações como esta, muito menos podem passar impunes.

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  6. Bom dia. Um assunto muito grave que choca o País e quem ajuda com os seus esforços. Tinha tanto, mas tanto para dizer a respeito desta, ou de outros meios que angariam fundos para os pobres... ((para os pobres?? que pobres?))para casa de quem não precisa! É uma vergonha este país de ladrões e chupistas. Revoltante. Vai pagar o justo pelo pecador... :((



    Hoje:-Carta de amor...

    Bjos
    Dia Feliz

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    1. O meu receio é esse, Larissa Santos - que sejam os utentes e os trabalhadores da instituição a ser os mais afectados por este escândalo.
      Bjs, votos de um dia feliz

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  7. Pedro, apenas me ocorre uma palavra, nojo, muito nojo.

    Aquele abraço.

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    1. Um vómito, Ricardo.
      Gente que não merece a mínima compaixão.
      Aquele abraço

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  8. Respostas
    1. Espero que isso não aconteça, Francisco.
      E que a Justiça vá até ao fundo da embrulhada.
      Doa a quem doer.
      Continuação de boa semana também

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  9. A relação entre Estado e IPSSs deveria ser revista há décadas e tudo piorou com o governo CDS/PSD .

    Para quem trabalhou mais de vinte anos como eu com estas instituições este caso não causa a minima das surpresas e só aumenta a frustração, a indignação e a raiva !!!!

    Ainda bem que se tornou público a nível nacional , mas mesmo assim não tenho certeza de que leve a alterações substantivas quanto ao papel do Estado, que até agora é só o de despejar o dinheiro dos contribuintes sem que tenha poder real , mesmo quando os Acordos de Cooperação são totalmente desrespeitados.

    As únicas vítimas destas situações são as Técnicas que fazem a dita supervisão, mas que não conseguem resuktado nenhum em consequência das suas denúncias, Relatórios e Pareceres.

    Háa nos que quero falar das IPSSs e da adopção e da velhice que são também temas para queimar os dedos.

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    1. A São conhece estas situações por dentro.
      E só confirma as minhas suspeitas - este caso é tudo menos raro.
      Lia um artigo de opinião em que se apontava o dedo também a quem não denunciou o que se estava a passar.
      É tão fácil dar opiniões.
      Quem trabalha nestas instituições, quem depende das mesmas para o seu sustento e para o sustento da família, obviamente tem que ter cuidado com o que diz e com o que faz.
      As relações de poder são reais, sentem-se na pele, não são teoria.

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    2. Quem faz essa críticas ajuíza o que desconhece por completo !

      Seria bem melhor nem abrir a boca.

      Eu tive a minha aposentação aprovada em tempo recorde, porque estava com um caso gravissimo em mãos de uma IPSS que já tinha tido problemas sérios e o certo é que o Presidente da Direcção continua nas suas funções ainda hoje.

      O Relatório do Ministério da Educação tinha sido demolidor e o do meu não cheguei a conhecer porque foi retido pelo Presidente( nomeado pelo PSD) do Centro Regional durante quatro meses e só entrou nos meus Serviços na reunião onde passei trabalho por me ir aposentar.

      Isto diz tudo !!!!

      E era eu que estava a trabalhar no Estado, agora imagine-se quem está dentro da própria instituição ...

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    3. Por isso mesmo é que afirmo que é muito fácil escrever e não sentir nada na pele, São.
      Criticar quem nada disse é muito fácil para quem está fora.
      Para quem está dentro, ainda por cima com gente déspota como era esta fulana, se abre a boca arrisca o seu futuro e o futuro da família.

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    4. Exactamente !!

      E ainda existe uma situação mais caricata: quando se instituiu a figura de Directora Técnica, obviamente alguém que trabalhava na Instituição, o Estado exigia a esa pessoa a denúncia de factos graves e irregularidades.Sempre achei isto um contra senso, porque era impossível, uma vez que se abrisse a boca seria imediatamente despedida.

      Claro que na esmagadora maioria dos casos , nós sabíamos de muita coisa porque as funcionárias nos contavam e nós agíamos em conformidade, sem nunca colocar a fonte em risco.

      Realmente, o modelo de gestão está obsoleto há muitissimo tempo.

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    5. Já há muitos anos tive essa conversa com uma Assessora do Governo de Macau, São.
      Mandar umas bocas e esquecer as relações de poder é tão fácil.
      E não menos ingénuo.

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  10. Julgue-se e condene-se quem tiver que ser julgado e condenado. Obviamente está longe de mim branquear quem quer que seja.
    Entretanto e já agora, pergunte-se à jornalista Ana Leal o que tem andado a fazer ao longo dos anos.
    Coisas 'raríssimas' e outras não tão raras a que teve acesso e só agora resolve mostrar serviço?

    Um abraço

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    1. Não conheço a jornalista, António.
      Como a Raríssimas, também só agora conheci a jornalista.
      E saúdo o trabalho que fez.
      Tem acesso priveligiado?
      Que pena não haver mais nessa situação para pôr ordem nestes bandalhos e nesta bandalheira.
      Aquele abraço

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  11. Acredito que a Justiça se fará. Os culpados e pessoas sem escrúpulos têm que ser condenados. Apure-se a verdade e age-se em conformidade.
    .
    Poema livre (conheça o meu blogue)
    .
    O GRITO DO SILÊNCIO DOS AFLITOS.
    .
    Que a luz do amor ilumine o seu coração
    .

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    1. Amanhã vou conhecer o seu blogue.
      Por agora, e antes de dormir, apenas digo que espero que se confirme o seu comentário.

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  12. A máfia das IPSS ,Banco Alimentar e afins....

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  13. A comentadora Fatily já disse (quase) tudo.
    Bem haja !!!

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  14. O que me revolta deveras, Pedro, é concluir que tenha que ser o jornalismo a revelar "estas coisas" aberrantes !!! ... Onde está a justiça ?...o Ministério Público, a governação, os organismos governamentais de controle dos dinheiros públicos e dos subsídios, a tomar a iniciativa das investigações ?...

    Porque não haver este tipo de investigação por conta da governação e ela estar dependente de uma Ana Leal ou de uma Felícia Cabrita ?... Porquê ?
    Estas duas senhoras (de que conheço bem o trabalho) têm lutado ao longo dos anos pela denúncia de casos como este e habitualmente as coisas são abafadas ! :((

    É por estas e por outras que eu abomino os políticos, Pedro e até entendo que paguem uns pelos outros ! ... mas se fosse possível acabar com os políticos eu estaria na primeira linha ! :(( ... É que já houve duas demissões, mas se as coisas forem bem "espremidinhas" haverá muitos mais, mesmo neste caso !

    Não sei se já soube que agora está a ser desvendado um outro escândalo (pela TVI), que é o furto de crianças para adopção, tendo como pano de fundo a IURD (Igreja Universal do Reino de Deus), saiba-se lá com que fins ?! :(( ... Irá dar que falar de seguida e também aqui, iniciativa de jornalistas e não de mais ninguém ! :(( ... É revoltante !!!

    Abraço

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    1. Tráfico de crianças, Rui.
      Por uma instituição que supostamente era uma igreja.
      Não há mesmo limites para a maldade humana.
      Aquele abraço

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  15. Eu também gostaria de dar o
    meu pitaco, Pedro, mas vejo
    que tudo o que eu acho já
    está aí. Portanto, só me
    resta rezar. Rezar e torcer
    para que apareça um salvador
    da pátria como José Mujica,
    no Uruguai para colocar um
    cabresto nesse burro louco.
    Assim, não só o País, mas tudo
    o que gira em torno dele terá,
    com pulso firme, bons exemplos
    para dar.

    Que Deus tenha piedade de nós,
    inocentes.


    .

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    1. Isso é o que mais revolta, silvioafonso.
      Os inocentes é que acabam por ser os que mais sofrem.

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  16. O que mais revolta é que se diz ter sido endereçado à Segurança Social a denúncia e esta nada ter feito.

    Amanhã vou para Lagos. As histórias de Natal no Sexta continuarão a sair porque estão programadas.
    Porque em Lagos só terei o Smartphone, e não sei andar pelos blogues nele, despeço-me desejando um Santo e feliz Natal, com saúde e muito amor.
    Abraço

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    1. Um Santo e Feliz Natal, Elvira Carvalho.
      Para si e família.
      Abraço

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  17. "Infelizmente é tudo menos raríssimo".
    Tenho essa mesma percepção por aquilo que vi ao longo de muitos anos.
    Até prova em contrário todos são inocentes, mas o homem tem "tendência em cair em tentação". Por isso, é importante que as acções de fiscalização sejam frequentes e eficientes.
    Como se sabe, muitos apontam o dedo aos outros mas, nem por isso, se inibem de abusar de serviços onde trabalham e de levar para casa coisas de valor e até ridículas.
    Abraço.

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    1. A presunção de inocência aqui é muito complicada, Agostinho.
      Os sinais de culpa são demasiado evidentes e demasiado exibidos.
      Aquele abraço

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  18. Um país pequeno, mas grande em corrupção.
    Lamentável, Pedro.
    Sabe que eu também desconhecia a Raríssimas?
    Hoje é difícil acreditar nas instituições e nas pessoas.
    Um boa noite.

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    1. Nunca tinha ouvido falar na instituição, Maria Araújo.
      Ouvi falar nela pelos piores motivos, infelizmente.

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  19. Pedro que se faça jus a estes teus dois últimos parágrafos:

    Sabendo à partida que haverá mais casos como este caso Raríssimas, espero e desejo que essa Justiça seja cega.
    Mas que não seja surda nem muda para poder ouvir e denunciar práticas que, se não se podem erradicar, têm que ser objecto de forte e inequívoca censura e adequada punição.

    Apoio totalmente !!!

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    1. Ainda quero acreditar que isso seja possível, Ricardo.
      Apesar dos pesares ainda quero acreditar que isso seja possível.
      Aquele abraço

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  20. Caro Amigo Pedro Coimbra.
    Fico indignado até que ponto pode chegar a maldade de seres infames.
    Assino embaixo o comentário do Rui.
    Caloroso abraço. Saudações exasperadas.
    Até breve...
    Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação,autenticidade e gozo.

    PS- Por favor, exclua o comentário anterior incompleto .

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    1. Esta escumalha não merece o mínimo de piedade, Amigo João Paulo de Oliveira.
      Bandalhos!
      Aquele abraço

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  21. Há muito mais gente metida ao barulho, Pedro!

    Beijo.

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    1. Acredito perfeitamente que sim, CÉU.
      Era bom que fossem todos metidos no mesmo cesto.
      Mas não acredito nessa possibilidade.
      Beijo

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  22. Já vi muita coisa na vida. Coisas muito boas e outras nem por isso. Por isso tudo isto que agora vem a lume é somente a ponta de um icebergue que envolve demasiada gente.
    Os partidos, os políticos líderes desses partidos, os governantes nunca se preocuparam com os outros... Ou melhor só se preocupam em tempo de eleições. Depois... é o que todos nós sabemos.

    É por estas e por muuuuuuuuitas outras que não dou para peditórios, sejam eles quais forem.
    Insensível? Talvez. Mas pelo menos não andam alguns espertalhões a viverem À minha custa.
    Quanto à justiça para esta gente, como de costume o processso vai arrastar-se por muitos anos e um dia será totalmente esquecido.
    Há muita gente que deveria ir viver para as selvagens sem mais nada. Podia ser que percebessem o que andam a fazer.

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    1. josé da xã,
      Estamos todos revoltados e desiludidos.
      Vamos ver se a Justiça cumpre o seu papel.
      As demissões das pessoas envolvidas são só uma necessidade, uma inevitabilidade.
      O que me interessa é o que se TEM QUE seguir a isso.

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  23. E é assim, de escândalo em escândalo, que se vai tirando ao povo a vontade de ajudar, o sentimento solidário e de partilha.
    Eu já passo pelos sacos que me estendem, no supermercado, e sigo em frente.
    Saber que o Estado anda a tirar aos pensionistas, prometendo com uma mão e tirando com a outra, e comparticipa com milhões de euros para este tipo de instituições, que sendo necessárias, se geridas com honestidade, têm brechas deste calibre, então Portugal está mesmo de rastos. :(

    Beijinhos Pedro.

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    1. Atenção que isto não acontece só em Portugal, Janita.
      Não que seja um consolo, mas efectivamente não acontece só em Portugal.
      Beijinhos

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  24. Estou desde há muito e cada vez mais em crer que salvo as eventuais devidas positivas excepções, de resto: onde há muito dinheiro costumam haver vícios, como desvios e afins, pouco ou nada vital e humanamente edificantes. Tudo tanto pior quando isso ocorre em instituições como esta RARÍSSIMAS que depende da solidariedade particular e do Estado, para em resumo ajudar pessoas diminuídas duma ou doutra forma... levando-me a concluir que o dito de racional ser humano, por vezes e em de todo demasiados casos é pouco ou nada racional, por isso mera e lamentavelmente pseudo racional!...

    Em positivo/racional sentido inverso é muito edificante ler estas reflexões do caro Pedro, que subscrevo inclusive no "ver para crer" e/ou no "doar directamente a quem necessita"...

    Abç

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