Se virem algo errado, falem
(...) "A plateia da Universidade de Coimbra bebeu cada palavra de Werner Reich em total silêncio.
No final, ele revelou-lhes a quinta coisa errada que as pessoas pensam sobre a guerra - que o extermínio foi perpetrado apenas pelos nazis.
“Não é verdade. Cada nação que a Alemanha invadiu, com excepção da Bulgária, colaborou. O Holocausto podia ter sido evitado? Claro, se todos os que se limitaram a observar tivessem falado, tivessem dito algo”.
Por isso, deixou um pedido recebido com um aplauso prolongado:
“Se virem algo errado, falem. Se não dizem nada, porque acham que não vos diz respeito, estão enganados”.
Plenamente de acordo. Vivemos no mesmo planeta. As nossas vidas estão interligadas.
ResponderEliminarVindo de um sobrevivente de Aushwitz é difícil contestar minimamente, Catarina
EliminarE tem toda a razão o Sr. Werner muitas vezes por comodismo ficamos em silêncio perante tristes realidades.
ResponderEliminarBoas Festas e um excelente 2018.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Ele, que viveu este Horror, ainda consegue manter a sanidade e a presença de espírito para nos alertar para esta triste realidade, Francisco.
EliminarBoas Festas, um Excelente 2018 para si e família.
Nada como um abraço "da paz" :))
ResponderEliminarHoje:-"Chuva, onde desejo tréguas."
Bjos
Continuação de festas felizes
E o abraço deste ser humano em tudo especial é particularmente comovente e significativo, Larissa Santos.
EliminarBjs, continuação de Boas Festas
Espero que nao volte a acontecer nada como o Holocausto, mas ainda hoje muita coisa acontece no Mundo que esta errado e poucos abrem a boca. So se envolve alguem pais com mais interesses a nivel economico.
ResponderEliminarPor isso mesmo estes alertas são ainda mais importantes, Sami.
EliminarO homem tem toda a razão.
ResponderEliminarCaro Pedro, o meu desejo de um BOM ANO NOVO, extensivo à família e amigos.
Abraço.
Retribuo os votos em dobro, caro Jaime Portela.
EliminarCaloroso abraço
É desses abraços da alma que enriquecemos enquanto seres humanos. Fiquei sinceramente comovida com o que li aqui, Pedro.
ResponderEliminarUm grande Homem, que adquiriu conhecimentos de dor e esperança e os divulga para que se não repitam...Calar é consentir!
Beijinhos
Um ser humano que viveu horrores que nem podemos imaginar, Janita.
EliminarE que agora os divulga, na primeira pessoa, tentando que não se repitam.
Beijinhos
Gostei muito do texto, realismo puro! Que 2018 seja um ano repleto de amor, saúde e prosperidade!
ResponderEliminarTenha uma ótima quinta feira.
Que 2018 seja infinitamente melhor que 2017, Vanessa.
EliminarBoa noite Pedro,
ResponderEliminareu acho que se fala muito e se faz muito menos! porque acontecem todos os dias circunstancias que provocam mortes e grande sofrimentos, e falam, tiram fotos, mostram, protestam, mas o horror continua vivo, ainda hoje imagens terríveis nos entram pela janela da TV
portanto não sei :(
o facto de querer dar a entender que somos todos culpados pode relativizar os acontecimentos e diluir as culpas
abraço
Angela
Não somos TODOS culpados, Angela.
EliminarSó aqueles que vêm e nada fazem ou dizem.
Foi isso que foi transmitido.
Mais que culpa, cumplicidade provocada pela inércia.
Abraço
Foi um momento histórico muito complexo...
ResponderEliminarBeijinhos
~~~~~
Reflectir agora acerca desses momentos, não os tendo vivido por dentro, é sempre mais fácil, Majo.
EliminarBeijinhos
Acho PRECIOSOS todos os depoimentos ainda em vida de qualquer sobrevivente das perseguições nazistas.
ResponderEliminarNão vão durar muito mais tempo... É cronologicamente impossível. Por isso é de muito valor escutar as palavras de quem viveu o que se viveu e está vivo para as pronunciar.
Indubitavelmente o que aconteceu durante a 2ª GG vai cair no misticismo de tudo o que acontece na história: certas partes vão ser sempre realçadas por uma ínfima característica, deixando outras que a complementam ou que também são importantes, de fora.
Precisamente porque a lei da vida é incontornável é que estes testemunhos se tornam ainda mais preciosos, Portuguesinha.
EliminarNa verdade isso acontece em muitas outras situações.As pessoas normalmente são avessas a este tipo de confrontações. Salvo raras excepções, a maioria das ditaduras só sobrevive porque as pessoas têm medo.
ResponderEliminarAproveito a oportunidade para lhe desejar um excelente ano de 2018, Pedro. Grande abraço e até para o ano.
As excepções são mesmo raríssimas, Carlos.
EliminarMuitas vezes interrogo-me acerca de como reagiria perante tais situações.
Com toda a honestidade tenho que dizer que não sei.
Aquele abraço, votos de um Fabuloso 2018!
" Primeiro vieram buscar o vizinho la abaixo e nao contextei, depois o outro vizinho e eu nao disse nada, depois o meu vizinho e eu nada disse, depois vieram buscar a mim e ja nao HAVIA NINGUEM PARA FALAR."
ResponderEliminarA tristeza da humanidade muintas vezes corre assim!
Hoje, roingas, Myanmar. Advogados na China, ciganos na Europa, cristaos nos Pakistao, e nos nao falamos.....
Feliz ano novo para si e familia.
E que nao lhe falte a coragem e facilidade de continuar a falar nos seus excelentes posts.
Terá sido Bertold Brecht a escrever esse manifesto, Augie Cardoso.
EliminarTenha uma Excelente 2018 na companhia dos que lhe são mais queridos.
Um belo depoimento que quem viveu os horrores da Grande Guerra.
ResponderEliminarOxalá não vivamos, de modo diferentes, já que hoje as armas nucleares proliferam, os horrores de uma guerra.
Um Bom Ano, Pedro.
Um testemunho na primeira pessoa, Maria Araújo.
EliminarAinda tem mais valor precisamente por causa disso.
Bom Ano!
very nice post!
ResponderEliminarwishing you a blessed new year ahead Pedro!
Wishing you and your family a blessed 2018, baili.
EliminarPensava que um dos países do Norte da Europa, salvo erro a Noruega também não tinha colaborado - li algures a história dos nazis quererem obrigar os judeus a andarem com a estrela de David e no seguinte a ter saído essa imposição todos ou quase todos, judeus e não judeus, estavam com a estrela
ResponderEliminarvou seguir o link
Estive à procura no Google, terá sido a Dinamarca
ResponderEliminarEstamos sempre a aprender.
EliminarNão fazia ideia, Gábi