Perceber o momento na Síria
O regime brutal dos Assad, que amordaçou a Síria durante cinquenta longos anos, chegou ao fim.
Com a fuga da família Assad para a humanitária Rússia, especialmente preocupada com a possibilidade de perder o porto de águas quentes que lhe garante acesso constante ao Mediterrâneo, o regime que tiranizou a Síria chegou ao fim.
E é fácil perceber a confluência de factores que possibilitaram este desfecho, mais a mais de uma forma tão simples e rápida.
O regime sírio sempre sustentou o seu poder no apoio, político e bélico, do Irão e da Rússia.
Um apoio que ficou abalado profundamente com as guerras a Leste e no Médio Oriente.
Russos ocupados com a frente ucraniana; iranianos com o conflito com Israel e sem poder contar com o apoio de um Hezbolah decapitado na sua liderança e enfraquecido nas suas estruturas; deixando a um exército sírio esfomeado e profundamente dividido (sunitas e xiitas) a tarefa de defender um regime político decrépito; formaram a tempestade perfeita que permitiu aos vários grupos rebeldes que há muito preparavam a insurreição entrar em Damasco em tempo recorde.
Ninguém sabe o que se seguirá politicamente na Síria (só os tolos fazem previsões políticas em tempo de revolução, ensina a sabedoria judaica).
Só será neste momento possível afirmar com alguma segurança que a Síria se terá finalmente libertado do tenebroso regime da família Assad.
Mais que isto é realmente mera futurologia e pura tolice seguindo a sabedoria judaica.
Teresa Palmira HOFFBAUER
ResponderEliminarNas ruas alemãs, dezenas de milhares de sírios aplaudem a queda do ditador Assad. Apesar da grande alegria não querem regressar à Síria 🇸🇾
O receio é natural, Teresa.
EliminarNinguém sabe o que se segue.
Festejemos o derrube do carniceiro.
E estejamos atentos ao que se segue
É uma questão de se aguardar em que moldes será feita a nova governação do país e o grande impacto em toda a região.
ResponderEliminarGrande incógnita neste momento, Catarina.
EliminarPelo menos já sabemos que a dinastia Assad acabou.
E que a invencível Rússia nem se mexeu.
Festejar o ditador que saiu, mas o medo do que virá deve pairar no ar! abração, chica
ResponderEliminarUm olho no burro e outro no cigano, chica.
EliminarAbração
Esperar para ver.
ResponderEliminarNão é o momento adequado para fazer prognósticos.
Wait to see.
Boa semana, um abraço.
É impossível, António.
EliminarA Síria é um mosaico demasiado complexo para prognósticos.
Um abraço, boa semana
Subscrevo o que dizes e sim aguardemos pelo andar da banda e oxalá que tudo corra bem, já que o carniceiro teve ajuda de outro carniceiro!
ResponderEliminarBeijos e um bom dia
Que foi o primeiro a ser brutalmente derrotado nesta situação, Fatyly.
EliminarO urso russo sai com o focinho borrado.
Beijos, boa semana
Aconteça o que acontecer sopram novos ventos mais sãos...
ResponderEliminarBoa semana. Beijinhos
~~~~~
O derrube daquela dinastia assassina é em si mesmo uma boa notícia, Majo.
EliminarBeijinhos, boa semana
Qualquer pessoa com bom senso não necessita sequer da "sabedoria judaica" para saber que nestes períodos de revolução o mais sensato é esperar para ver e sem arriscar previsões.
ResponderEliminarAssad era um ditador laico, veremos se a Síria não entrará numa ditadura religiosa.
Os judeus dizem isto.
EliminarInspirados num conhecido filósofo moderno israelita
Ditadura religiosa é uma forte possibilidade, São.
Lembremos de que zona do Globo estamos a falar.
Mas não será fácil instalar ali uma ditadura religiosa.
Convivem na Síria muitas religiões, muitos credos, muitas etnias, muitas culturas.
Involuntariamente, a queda de Assad mostra que a Rússia não é uma potência mundial.
EliminarTerá sido involuntariamente, Teresa??
EliminarOlhe que não, olhe que não, como dizia o outro
Estamos cheios - até às costuras - de futurólogos. Gente que diz com leveza o que não é nem vai ser leve. Mais lhes valia certo comedimento e tento na língua.
ResponderEliminarSó mesmo um exercício de pura futurologia permite algo semelhante na Síria, bea.
EliminarNem os próprios sírios sabem.
Boa tarde de terça-feira, com muita paz e saúde. Pedro, fecho com a sabedoria judaica. Foi um duro golpe contra à Rússia e ao Irã. Tudo no final de 2024. 2025, aguardando com a sabedoria judaica.
ResponderEliminarTer capacidade para jogar em vários tabuleiros em simultâneo não é para quer, Luiz Gomes ...
Eliminari will have to look who is the Assad family actually (yes ,lack of general knowledge )
ResponderEliminargame of todays politics is so complex indeed