Gosto do "centrão"

O PSD elegeu Luís Montenegro para próximo líder do Partido.

Não vou tecer qualquer considerando acerca de Luís Montenegro porque ainda não lhe conheço a faceta de líder partidário.

Mas espero que faça um bom trabalho no Partido e que se saiba articular com outras forças políticas.

Sobretudo as que constituem o chamado “centrão”.

Porque à medida que vamos vendo desfilar o ror de disparates que são ditos dos dois extremos percebemos que o “centrão” é mesmo a única solução para Portugal.

Portugal, país de brandos costumes, maioritariamente de gente sensata e equilibrada, não se revê nos extremos.

Este português também não.

As afirmações que vou lendo e ouvindo, à Esquerda e à Direita, confesso que me deixam arrepiado.

E me deixam também convencido que o presente e o futuro do País passam pelo “centrão”.

Mais Estado, menos Estado, mais rosa, mais laranja, os valores que definem a esmagadora maioria do povo português está aqui.

Para Estado policial à Direita chegaram 48 anos de trevas.

Para derivas aventureiras à Esquerda chegaram os conturbados anos finais da década de 1970.

Portugal precisa de um PS e um PSD fortes, de um “centrão” a governar em entendimento nas principais questões a nível nacional e internacional.

E também disponíveis para acordos pontuais com quem anda ali próximo.

Com os restantes, com os extremos, já vimos que não se pode contar.

BOM FIM-DE-SEMANA

(prolongado em Macau porque se celebra o Festival Tung Ng)