A adesão da Ucrânia à União Europeia pode esperar
A sabedoria popular ensina que a pressa é inimiga da perfeição.
Esta lição de vida deve estar sempre presente na nossa vida.
A reacção epidérmica à tragédia na Ucrânia não pode fundamentar decisões apressadas que podem mais tarde revelar-se trágicas.
Uma Ucrânia pacificada será sempre um forte candidato a um alargamento a Leste da União Europeia.
Mas somente um candidato.
A formalização desse processo deve passar por todas as etapas, e obedecer a todos critérios, a que todos os outros membros foram sujeitos.
Uma adesão piedosa será certamente trágica para a União Europeia e para a própria Ucrânia.
O essencial neste momento é apoiar a Ucrânia no esforço de guerra, auxiliar o país, os seus refugiados.
E deixar bem claro que a porta da adesão fica aberta.
Sabendo que para entrar é preciso cumprir um ritual muito complexo e moroso e critérios bastante rigorosos.
Depois sim, e com todos os pressupostos cumpridos, dar as boas vindas à Ucrânia a uma União Europeia cada vez mais alargada será um objectivo de todos os que sonham com uma Europa do Atlântico aos Urais.
Caro Pedro,
ResponderEliminarSem querer encontrar razões (se é que existem razões?) - sobre as necessidades das decisões da União Europeia sobre o pleito ucraniano de se somar nesta UNIÃO, o fato é que em uma guerra nunca existe um lado vencedor e isso, a História nos revela claramente.
Um abraço e boa semana que segue neste nosso Mundo ainda virótico e bélico!!!
A guerra na Ucrânia será previsivelmente longa, Douglas Melo.
EliminarE só uma Ucrânia pacificada poderá cumprir os critérios de acessão e passar a poder fazer parte da União Europeia.
Um abraço, boa semana
As decisões não podem ser tomadas precipitadamente, é certo, mas conflito já dura há meses.. A espera pode ter igualmente resultados nefastos.
ResponderEliminarA acessão da Ucrânia via demorar anos, Catarina.
EliminarDizer o contrário será precipitar decisões ou criar falsas expectativas.
Qual delas a pior.
Na cimeira da UE António Costa disse que a adesão da Ucrânia à União Europeia não deve ser prioritária, sugerindo que possam ser alcançados outro tipo de acordos, para evitar “frustrações” e “falsas expectativas”, à semelhança do que aconteceu com alguns países dos Balcãs Ocidentais e da Turquia e eu estou totalmente de acordo com ele.
ResponderEliminarBeijos
Sensatez de António Costa, Manu.
EliminarNeste momento é prioritário perceber a evolução da guerra.
E depois pensar na acessão.
Com critério e critérios.
Beijos
Tem toda a razão! Não se devem saltar etapas. Há regras a cumprir.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Critérios de adesão, que estão todos muito bem delineados há muitos anos, Isabel Sá.
EliminarOxalá depois ainda haja Ucrânia.
ResponderEliminarEsse é o primeiro passo, bea, a pacificação da Ucrânia.
EliminarEmbora sinta alguma frustação pela demora na entrada da Ucrânia na UE, não posso deixar de concordar com a sensatez das sua palavras, Pedro. Há que dar prioridade na ajuda a este país que entrou numa guerra não desejada, formalizar todos os passos requeridos aos outros países membros e, só então, finalizar o processo.
ResponderEliminarEntretanto, a porta ficará aberta. Só rezo para que Zelenski e os seus homens, aguentem as investidas do touro enraivecido... Temo que o ódio e a loucura russas, quebrem as forças ucranianas. :(
Beijinhos
O desgaste pode fazer-se sentir dos dois lados, Janita.
EliminarVamos ver quem melhor lida com isso.
Beijinhos
E Costa referiu isso mesmo e concordo totalmente com ele e contigo!
ResponderEliminarBeijos e um bom dia
Há critérios muito rigorosos que têm de ser respeitados, Fatyly.
EliminarÉ assim para todos.
Beijos
Há prioridades e a adesão da Ucrânia à UE não é, de todo, uma delas.
ResponderEliminarÉ bom que comecemos a perceber a real essência de Zelensky e 'sus muchachos'.
Abraço
O que se pode para já fazer é sinalizar a disponibilidade da União Europeia para acolher a Ucrânia.
EliminarNada mais que isso.
Abraço
Bom dia
ResponderEliminarNa minha pouca sabedoria nesse campo só sei dizer que entrar para a U.E. não é propriamente o mesmo que entrar para sócio de um clube de futebol.
JR
São conhecidos por Critérios de Copenhaga e estão em vigor para todos desde 1993.
EliminarSim, as pressas não são boas conselheiras. Num momento de desespero qualquer Santo vale, mas na minha opinião não seria um bom acerto. Até pode que fosse uma das razões para uma guerra mundial imediata, o que não ia trazer-nos nada bom. Como bem dizes, aguardemos.
ResponderEliminarForte abraço
Todos os candidatos à acessão têm de passar por um rigoroso processo de verificação, Duarte.
EliminarA Ucrânia não pode ter um tratamento de favor.
Seria um erro crasso.
Forte abraço
Boa tarde Pedro. Acho que temos que dar o tempo o seu tempo. Acho que a prioridade é o fim da guerra.
ResponderEliminarSem a pacificação da Ucrânia, nem pensar, Luiz Gomes
EliminarCompletamente de acordo!
ResponderEliminarQuanto a alimentar a guerra... até eu que sou agnóstica... também não poderia estar mais de acordo com o Papa Francisco... temos de ter muita atenção, a quem esta guerra tanto interessa, aqui pela Europa... Pois!... À industria do Bang Bang americana... para quem os duelos diários em casa própria... não chegam para a ambição dos que tanto a procuram defender, e propagar... em qualquer lado...
Com o mundo a destruturar-se cada vez mais a cada dia, por conta da instabilidade que esta guerra sem fim à vista está a lançar no mundo... a todos os níveis... espero que se abra a pestana... e que alguém se lembre de falar paz... ou negociações de paz...
Entretanto... estou a contar que a Turquia sirva de travão a entusiásticas e apressadas adesões... de que a UE, muito se arrependerá se as levar a cabo...
Ninguém é santo, nesta guerra... e esta cultura da mesma... interessa a muitos lados... menos a toda a Europa... que por acaso... será o primeiro alvo se isto descambar... cá em Portugal, com os juros externos da divida pública a chegarem a valores incomportáveis... quero ver por quanto tempo, aguentamos tanta boa vontade... as greves com o custo de vida vão disparar... a saúde, está no caos... com a pandemia nos píncaros... e o chão, foge a todos os portugueses, um pouco mais a cada dia... com as contas a subirem... não sei como iremos contribuir para reconstruir a Ucrânia... quando muitos portugueses, deixarão de poder até pagar a renda da sua própria casa... muito em breve!... Seja ao banco... seja ao senhorio!...
Beijinhos!
Ana
O Papa Francisco é um ser humano admirável, Ana.
EliminarMas se é verdade que reconhece que não há Capuchinho Vermelho e Lobo Mau na realidade, não deixa de dizer que nada pode justificar a invasão de um país por outro.
E essa é a questão essencial.
A Rússia invadiu a Ucrânia.
Um país soberano.
Putin arriscou a terceira guerra mundial apenas por objectivos expansionistas.
O resto é pouco importante, é o normal jogo da política internacional.
Beijinhos
Nem digo nada, so bato palmas para essa publicação.
ResponderEliminarE eu agradeço o mimo.
EliminarConsidero assinado, São.
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