Demência como estratégia de defesa

A alegação de demência começa a ser mais e mais uma estratégia de defesa dentro dos tribunais.

A voz que obriga o assassino a varrer uma série de vidas inocentes, o Alzheimer, a convicção de que se tem toda a razão.

Os assassinos em série terão de certeza uma qualquer forma de demência.

Não sendo médico, estou em crer que ninguém mentalmente são seria capaz de tal barbaridade.

A menos que se trate de um psicopata.

Também esta, julgo eu, uma forma de demência.

Ricardo Salgado diz sofrer de Alzheimer.

Algo que só os especialistas, depois de aturada bateria de exames médicos, poderão confirmar.

Mas a grande bomba começa a tomar forma nos Estados Unidos.

Parece cada vez mais óbvio que Donald Trump, agora que se vê isolado e com o chão a fugir debaixo dos pés, vai seguir a estratégia de alegar uma qualquer forma de demência se vier a ser acusado em Tribunal.

Ele e os que ainda lhe são fiéis já começaram a preparar o terreno.

O papagaio louro estava realmente convencido que tinha ganho as eleições, dizem.

E foi por estar tão convicto que tal era real que teve o comportamento que todo o Mundo viu.

Afinal é uma vítima, um enfermo, um servo da ilusão.

Também acredito que o seja.

Mas a patologia é outra - mentiroso compulsivo.

E essa estratégia estou em crer que terá muito pouco valor em qualquer tribunal.