O PSD assinou a certidão de óbito do CDS

 A decisão do PSD se apresentar sozinho a sufrágio nas próximas legislativas representa o fim político do CDS.

Rui Rio está a arrumar a casa.

Por dentro e por fora.

Por dentro, ostracizando os adversários nas eleições internas no arranjo das listas às legislativas.

Por fora, deixando mais uma vez claro a quem não quer aproximações.

Não quer aproximações à extrema direita, ao Chega; e à sua direita, a um CDS em processo de implosão. 

Concorre sozinho e depois avaliará quaisquer coligações pós-eleitorais quando e se se justificarem. 

Com este gesto mostra que quer perceber quanto vale o “seu” PSD e condena um CDS moribundo a uma morte anunciada, emparedado pelo PSD e o Chega.

Francisco Rodrigues dos Santos sabia que o acordo com o PSD era a sua tábua de salvação.

Com a recusa social democrata fica também ele condenado ao fim da sua curta e truculenta carreira política. 

O Chega será assim o fiel da balança para se perceber quem ganha as próximas eleições e se as ganha com ou sem maioria absoluta.