Jurgen Klopp e as vacinas

Jurgen Klopp é um excelente treinador de futebol e é também um cidadão atento ao que se passa à sua volta.

Mais, como a maioria dos alemães, é alguém que não gosta de empatar.

No futebol e na vida.

Por isso ganha tanta vez como treinador.

Intensidade, velocidade, inteligência, trabalho árduo.

Quem não se adequar a estas características não tem lugar nas suas equipas e, arrisco dizer, na sua vida.

Farto de empates e empatas, Jurgen Klopp, o cidadão, gritou alto e bom som que já chega de esperar por quem não o merece.

“Proibir de conduzir quem está embriagado é uma limitação da liberdade?”, perguntou.

A pergunta tinha destinatários e intenção óbvias - proibir quem recusa vacinar-se de frequentar certos espaços é uma limitação da liberdade?

Permito-me responder - são limitações óbvias da liberdade.

Que o Estado tem o dever de levar a cabo face à indispensável ponderação de bens que deve presidir a qualquer limitação de liberdades.

A limitação da minha liberdade é justificada pela procura da segurança colectiva, pela possibilidade de o outro poder usufruir em pleno da sua liberdade.

Precisamos de mais Jurgen Klopp.

No Mundo e em Macau muito em particular.