Na ASEAN não se fala de política interna
O morticínio no Myanmar parece não ter fim.
Uma junta militar assassina insiste manter o poder na antiga Birmânia não hesitando quando se trata de torturar e matar o povo que diz proteger.
Face a esta revoltante realidade o desespero levou o actual e o anterior líderes da ONU a procurar a ajuda supranacional para poder interceder junto dos títeres birmaneses.
Lamento ser tão pessimista mas creio que pedir o auxílio da ASEAN é pura perda de tempo.
Fica bem, noblesse oblige, mas não terá qualquer efeito prático.
A ASEAN foca-se na questão económica.
E deixa de lado a vertente política.
O princípio de não ingerência em assuntos internos é fundamental e sacrossanto.
Nem passa pela cabeça dos Estados membros interferir na política interna de outros Estados.
Se isso acontecesse, no dia em que isso acontecesse, a organização caminhava para o fim.
Guterres e Ban-Ki-Moon fizeram o que era esperado, o politicamente correcto.
Agora é necessário continuar a negociar e pressionar nos bastidores.
É assim que a ASEAN funciona, é essa a ASEAN Way.
Segundo o seu mandato não podem interferir na política interna dos seus membros, mas, por outro lado, um dos seus objetivos é “promover a paz e a estabilidade regional, respeitando a justiça e o Estado de direito...” Uma tarefa difícil de realizar enquanto se passa esse horror em Myanmar. Promover a paz não interferindo?
ResponderEliminarPelo que se lê, a associação tem tido bastante sucesso na realização dos objetivos para os quais foi fundada... mas neste caso...
A ASEAN foi pensada sobretudo por questões económicas e de segurança, Catarina.
EliminarA política, sobretudo a interferência na política interna dos Estados membros, nunca foi um objectivo.
Foi tema no meu Mestrado, poderá continuar a ser num possível Doutoramento.
Esta visão algo céptica mantenho-a desde esses tempos.
Assumo a minha ignorância, mas não sei mesmo o que é a ASEAN.
ResponderEliminarTenho a vaga impressão de que tudo quanto seja direitos humanos está um pouco fora das preocupações reais de quem quer que seja : Moçambique, Iémen, Palestina, Tetchénia, Curdos,.....
Bom dia , daqui
Associação de Nações do Sudeste Asiático, São.
EliminarMais preocupada com dinheiro do que com direitos humanos.
O mundo que os homens constroem sobre o mundo que têm deixa , por vezes, muito a desejar. Não se entende tanto massacre, aquele povo, que tanto tem lutado por viver num mundo mais justo , bem merece viver em paz.
ResponderEliminarUm morticínio absolutamente brutal, bea.
EliminarBom dia. Confesso o meu desconhecimento sobre a matéria de fato. Por isso não comento a situação, mas passo a fim de deixar um abraço
ResponderEliminarUm abraço, Ryk@rdo
EliminarO dinheiro, o dinheiro, o dinheiro e a humanidade fica em segundo plano infelizmente.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Infelizmente é assim, Isa Sá
EliminarHá que tentar tudo para afastar a junta militar assassina.
ResponderEliminarDesde a tomada do poder, a 1 de Fevereiro, foram mortas mais de 500 pessoas que se manifestavam ordeiramente nas ruas.
Aguardemos a resposta da ASEAN. Algo vai ter de dizer/fazer.
Beijo.
Não acredito, teresa.
EliminarA ASEAN é mais ma$$a.
Publicamente, enfrentar a junta militar, seria contrário aos princípios da instituição.
Nos bastidores, com INTENSA negociação?
Pode ser...
Beijo
Se tivessem a intenção de intervir, já o tinham feito...
ResponderEliminarConheço um jovem chinês que acha que não se deve imiscuir em assuntos que não lhe dizem respeito...
Penso que há, com o ocidente, diferenças éticas abissais...
Dias agradáveis, Pedro. Beijinhos
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A face, a face é muito importante na Ásia, Fatyly.
EliminarE perder a face publicamente é de muito mau tom.
Beijinhos
É alcunha? Srrrssss... 🌻
EliminarPeço desculpa, Majo.
EliminarE eu não bebo!!! :)))
Beijinhos
Quando o dinheiro se sobrepõe ao humanismo, algo vai muito mal.
ResponderEliminarAbraço
A ASEAN não foi pensada para resolver questões políticas internas, António
EliminarAbraço
Não estando eu por dentro desse assunto, para além dos horrores que todos sabemos estarem a acontecer em Myanmar, assinarei tudo o que ao Pedro parecer mais certo e viável.
ResponderEliminarMyanmar, estará sempre liagada ao meu imaginário por via de uma Crónica que o nosso saudoso amigo CBO escreveu, e que eu tão bem ainda recordo.
Beijinhos
Um povo constantemente martirizado, Janita.
EliminarQue tarda encontrar um caminho para a tão ansiada paz.
Beijinhos
Um horror que me custa comentar...assim como os horrores praticados em Moçambique, em...em... e o povo que nasce, cresce, vive e morre debaixo de poeiras tão aterradoras.
ResponderEliminarNão sei se conseguiram resolver e bom seria ter uma fórmula mágica.
Beijos
Moçambique é o exemplo acabado da maldição da descoberta de recursos naturais, Fatyly
EliminarO que devia melhorar a vida do povo passou a ser motivo para tortura e sofrimento
Beijos
Não me sinto com capacidade para responder ao seu texto. Mas muita coisa está muito mal!
ResponderEliminar-
São lembranças que o destino traça
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Beijo e um excelente dia!
Beijo, Cidália Ferreira
EliminarDesconhecia a ASEAN. O povo de Myanmar tem sido martirizado pela fome e pela guerra desde há anos. E em vez de melhorar a situação só piora.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Um povo mártir mesmo, Elvira.
EliminarDestinos paradisíacos para turistas e terríveis para os habitantes.
Abraço e saúde