Abril ainda não aconteceu para muitos
Comemorou-se o mais precioso de todos os bens, a liberdade.
Essa comemoração ficará para sempre associada a uma data em Portugal - 25 de Abril de 1974.
Como em todas as revoluções, também houve excessos na “Revolução dos Cravos”.
Mas só a possibilidade de se poder livremente falar desses excessos, de os criticar, valerá para sempre a pena.
Felizmente há hoje uma geração que só conhece 24 de Abril de 1974 através dos livros e dos bancos da escola.
Não fui um dos privilegiados, não fui um dos perseguidos e torturados.
Já a família, sem ter sido fisicamente torturada, foi sujeita a provações que quero sempre recordar para perceber que nunca se deve ceder à tentação de voltar atrás no tempo, que a saudade só faz sentido quando tem por companheira a felicidade.
Infelizmente essa ansiada madrugada, esse dia claro e limpo, ainda não aconteceu em muitos locais no Mundo.
Mesmo no chamado “mundo desenvolvido”.
O que se passou com a candidata do Vox em Espanha deve deixar-nos alerta.
Cresce por toda a parte uma Direita radical, uma Direita que se revela incapaz de conviver com a liberdade de expressão e o pensamento livre.
E que quer impor-se aos gritos e impedindo o outro de manifestar a sua opinião.
Gente que só merece o tratamento que foi dado à candidata do Vox na Cadena Ser - ficar a falar sozinha enquanto é tenazmente combatida por quem quer calar.
Abril em Portugal ainda está longe em muitas outras latitudes.
A diretia radical encontra-se por todo o lado e em determinados paises esta a ganhar terreno...
ResponderEliminarEsta pandemia deu um jeitão a essa gente, Catarina.
EliminarAcredito na liberdade de expressão.
Podem dizer o que quiserem.
Eu é que não posso ser obrigado a ouvi-los.
Great article and have a nice day
ResponderEliminarYou too, Vicky
EliminarPor todo o lado, a direita radical e fascista cresce como erva daninha, tentando sufocar a Democracia, ameaçando cercear a democracia. É urgente acordar os homens de bem, antes que seja tarde demais.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Com comportamentos nojentos, Elvira.
EliminarÀ boleia dos defeitos dos outros mostram os trastes que são.
Abraço e saúde
O raquidalismo cresce como erva daninha e aproveitando-se de tudo e de todos. Vendo a cara dessas bestas penso sempre duas coisas:
ResponderEliminar1- nunca viveram em ditadura
2- ou os pais nunca lhes ensinaram a vida que era.
Enfim Pedro!
Beijos e um bom dia
As duas coisas, Fatyly.
EliminarBeijos
25 de Abril sempre mas mesmo sempre. Gostei muito deste texto. Tive familia perseguida e maltratada pela Pide. Malditos tenham sido.
ResponderEliminarCumprimentos poéticos
No meu caso houve alguns excessos idiotas depois do 25 de Abril.
EliminarUma tolice de quem não conhecia quem difamava.
Já passou.
Um abraço
Bom dia
ResponderEliminarParece impossível mas infelizmente é verdade como ainda há grupos que se negam a ter liberdade .
JR
E negam liberdade a outros, Joaquim Rosario.
EliminarO homem não nasceu para viver agrilhoado. Todas as manifestações que se fazem para celebrar a liberdade evocam a sua necessidade e direito de viver na plenitude de condições, sem o que o progresso ficará irremediavelmente coartado.
ResponderEliminarAbraço primaveril.
Juvenal Nunes
Há quem ainda não entende, e teime em não entender, que liberdade e responsabilidade caminham juntas, Juvenal Nunes.
EliminarE que nunca perdem de vista o respeito pelo outro.
Um abraço
Prezo a minha liberdade e choca-me que nos nossos dias hajam ainda grupos que fomentam ações de despotismo, a falta de bom senso tentado e muitas vezes conseguindo, apregoar ideias que vão contra a liberdade do ser humano.
ResponderEliminarBeijos
A postura daquela idiota foi ignóbil, Manu.
EliminarFicou a falar sozinha.
Beijos
Há que estar atento, a hora propicia erros e gente de conversa fácil que podem coartar a liberdade de todos nós. O que seria imperdoável: por nós e pelos vindouros que merecem nascer num mundo livre. Mas também por aqueles que sofreram e morreram para que ela nos chegasse.
ResponderEliminarO discurso destas pessoas é o típico surfar a onda, bea.
EliminarTudo o que ouvem criticar na rua aproveitam.
Nem sei se chegam a ter ideias próprias.
O seu texto diz praticamente o que penso.
ResponderEliminarAcrescentar o quê?
Um abraço
Um abraço, António
EliminarNão sei o que se passou em Espanha...
ResponderEliminarQuanto ao texto, assino por baixo.
Vale a pena ler, São.
EliminarAquela idiota chamou mentiroso ao outro candidato e a todos os que receberam ameaças de morte.
E ele saiu da sala.
No que foi acompanhado por todos os outros.
Ficou ela.
E a Cadena Ser interrompeu a emissão.
Sabia que houve ameaças de morte, mas não sabia desta situação. Infelizmente, as televisões portuguesas, que eu saiba, nem falaram no assunto.
EliminarFizeram muitissimo bem em tomarem essa atitude: é o que essas criaturas merecem !!
Falaram, São.
EliminarFoi no Telejornal da RTP que tomei conhecimento do caso
Há liberdade de expressão, mas há muitos 'valores de Abril' que ainda estão por resolver, principalmente os que concernem à igualdade...
ResponderEliminar'Good evening', Pedro. Beijinhos
~~~~~~~
Igualdade, transparência, decência, Majo.
EliminarBeijinhos (achava chegou mesmo)
Assino por baixo tudo o que foi dito pelo 25 de Abril uma grande verdade é que a juventude de agora nunca viveu esse drama só na escola é que ouviram falar e depois falam aquilo que ouvem nas noticias porque é aquilo que faz sentido um😘
ResponderEliminarPara os mais jovens parece coisa de romance, SARA.
EliminarBeijo
A história não se inventa. Na história são relatados factos reais, que aconteceram. A guerra colonial existiu, não foi inventada. 13 anos de guerra geraram muito ódio entre a população branca e a população negra, habitante, dos territórios colonizados. Cometeram-se excessos que, porventura, poderiam ter sido evitados se ambas as partes envolvidas no conflito, antes, tivessem com inteligência dialogado e preparado as populações para a sua independência. Em mais de sete anos que estive em Angola. Ninguém me contou, eu vi como alguns brancos tratavam os negros abaixo de cão. Terá sido esse um dos motivos que deu origem à sua revolta e o massacre ocorrido em 15 de Março de 1961 na região de Carmona-norte de Angola. Com destino a Lisboa, sai de Nova Lisboa-Angola, às zero horas do dia 14 de Setembro de 1975. Foram os militares da UNITA, que nos acompanharam ao local de embarque e ainda tiveram a gentileza de nos desejar boa viagem. Porque o Exército português já nos tinha abandonado à nossa sorte! Todavia, porque antes ninguém soube ou não quis fazer melhor, se assistiu a uma má descolonização!
ResponderEliminarContinuação de boa semana. Um abraço, caro amigo Pedro.
Os excessos foram cometidos nas ex colónias africanas e em Portugal, amigo Eduardo.
EliminarValeu a pena.
O Portugal de 74 e o de hoje são TÃO diferentes.
Só uma minoria tinha acesso a cuidados de saúde, à escolaridade, as mulheres eram seres subalternos, não há comparação.
Com todos os defeitos, não há comparação.
África continua a tardar.
Com tantas riquezas naturais continua a viver numa pobreza incompreensível.
Abraço
Boa tarde Pedro. A liberdade é o maior presente que nós temos.
ResponderEliminarE mesmo assim é menosprezada e espezinhada por tantos, Luiz Gomes.
EliminarE quem quer destruir a liberdade esquece-se, ou quer fazer esquecer, de que sem ela nem poderia sequer falar.
ResponderEliminarUm abraço
Abusam da liberdade, Maria Dolores Garrido.
EliminarDa deles próprios e da dos outros.
Um abraço
Excelente texto, Pedro!!
ResponderEliminarE VIVA A LIBERDADE, sempre!!
Liberdade e saúde.
EliminarNão se compram e são essenciais, teresa.
Adore o texto! Obrigada :)
ResponderEliminar~
Queria ser um jardim para o teu olhar...
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Beijo e uma excelente tarde!
Beijo, Cidália Ferreira
EliminarTempos muitos difíceis antes do 25 de abril. Ninguém podia falar livremente. tive familiares que quase foram presos...
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Houve os que foram presos, torturados, houve aqueles (MUITOS) que nasciam condenados a não poder estudar, melhorar a vida.
EliminarAs mulheres nem voz tinham.
Olá , Pedro! Aqui, não é , e nunca foi diferente , meu amigo! Viva a liberdade! Grande abraço.
ResponderEliminarDois povos que conheceram a ditadura, betonicou.
EliminarUm abraço
e mesmo aqui, parece estar a fugir. Com a complacência e apoio de rui rio.
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