Este país (também) é para velhos

 

Joe Biden, o velhote que cheira o cabelo às meninas, que tropeça nos degraus, que se engasga nos discursos, não tem tempo a perder com curvas e contracurvas.

Pegou numa América em caos depois da desastrosa presidência Trump e meteu mãos à obra desde o primeiro dia.

Vacinação em massa (as metas estabelecidas são sempre ultrapassadas); retoma do Acordo de Paris; conversações com a China acerca das alterações climáticas; saída do Afeganistão; desanuviamento das tensões que um cretino tinha espalhado pelo Mundo; meter Erdogan em sentido; vontade de retomar uma liderança perdida.

Os velhos não querem esperar, não podem perder tempo porque têm receio de não terem tempo para perder.

Quando têm coragem, cultura, capacidade, uma equipa bem pensada e estruturada, experiência de vida, não têm medo nem hesitações.

O velho Biden não é o palhaço que os seguidores da ultra-direita americana queriam que fosse.

É o avôzinho que mostra o caminho.

Porque, mesmo tropeçando, insiste em ir à frente, em ser o líder.

No country for old men? Este país (também) é para velhos.