Quem é que falou em independência de Macau?
Mais uma vez se ouviu Pequim falar na necessidade de travar hipotéticas forças independentistas em Macau.
Para o residente permanente de Macau, que aqui vive ininterruptamente há quase vinte e três anos, e que aqui quer continuar a viver muitos mais, este discurso não faz sentido nenhum.
Forças independentistas em Macau?
Se as há estão muito bem escondidas.
Em Macau há vozes que contestam abertamente o regime político chinês.
Veremos até quando depois do que se sabe agora ser o sentimento de Pequim acerca da existência das mesmas…
Coisa bem diferente de vozes ou sentimentos independentistas.
Macau há muito interiorizou o conceito “Um País, dois sistemas” e o significado do mesmo.
Em Macau desde sempre se soube que o segundo sistema não existe sem o País.
E ninguém contesta isso.
Macau é uma Região Administrativa Especial da República Popular da China.
E é isso que os seus residentes querem que continue a ser.
Não só por se tratar de cumprir o acordado mas sobretudo porque é esse o sentimento das pessoas.
Quando até em Taiwan os números mostram que o sentimento independentista perde terreno, a última das preocupações de Pequim devia ser a possibilidade de aparecerem sentimentos independentistas, movimentos de secessão em Macau.
A Região Administrativa Especial de Macau é muito diferente da Região Administrativa Especial de Hong Kong.
A começar e a acabar neste sentimento de pertença e fidelidade ao País, à República Popular da China.
Não conheço a realidade de Macau mas infelizmente quando os "mandantes" querem alguma coisa o povo é que paga e basta ver o que se passa por outros países.
ResponderEliminarBeijocas e um bom dia
Aqui ao lado, sublinho a traço grosso o aqui ao lado (Hong Kong), há uma série de tolinhos que falam em independência.
EliminarComo se isso fosse minimamente possível.
E Pequim reage à bruta.
Metendo tudo no mesmo cesto.
NINGUÉM quer a independência de Macau, a questão até se torna anedótica.
Beijocas, uma bom dia aí para Portugal
Um país, dois sistemas.
ResponderEliminarPonto final !
Quem alimenta a conversa é Pequim, João Menéres.
EliminarE alguns tontos em Hong Kong.
Em Macau?
Não me f...ecundem!
Acho que tem razão amigo Pedro quem está a alimentar esta situação é a própria China, com que fins??????
ResponderEliminarUm abraço e boa Primavera.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Os fins veremos lá mais para diante, Francisco.
EliminarPor agora fica só a sensação de incomodo, o mal-estar.
Aquele abraço
Passei, li, mas de políticas que não entendo abstenho-me!
ResponderEliminarO meu abraço
Aquele abraço, António Querido
EliminarCalma, Pedro!
ResponderEliminarTudo vai continuar como está, não só por os residentes quererem, mas porque a República Popular da China quer.
Em 1999 foi assinado o acordo e a partir daí o desenvolvimento dessa região administrativa explodiu.
Estive na China em 2010 e visitei Macau, na altura um "estaleiro gigante", com os dirigentes empenhados no desenvolvimento económico.
Para que conste: A China é um país extraordinário! Está no 1º lugar do Top 5 das minhas viagens.
Já agora, espreita o meu blogue: "https://fugasreveladas.blogspot.pt/".
Beijo.
Já estive mais optimista, teresa dias.
EliminarQuem borrou a pintura foi uma cambada de idiotas aqui ao lado em Hong Kong.
Desafiaram a liderança chinesa, que é musculada, reagiu com a frieza e o calculismo típico da personalidade chinesa.
E está a cometer o tremendo erro de meter tudo no mesmo saco.
Em Macau NUNCA acontecerá nada semelhante ao que aconteceu em Hong Kong.
Vou espreitar o blogue.
Beijo
Não será isso um pretexto para apertar mais a tenaz sobre Macau??
ResponderEliminarA ver vamos, São.
EliminarMas que fica essa desconfortável sensação ....
São, de facto, duas coisas completamente diferentes, Pedro !
ResponderEliminarNo entanto, não me surpreende que Pequim pretenda aproveitar a situação para tentar, assim, calar as vozes discordantes da política chinesa. (?)
É bem possível, Rui.
EliminarMas se é assim é uma valente tolice.
Os críticos do regime político chinês são patriotas.
Em Macau, em Macau é assim.
Noutros locais talvez não.
Pedro, você vai fundo no
ResponderEliminarquestionamento da coisa,
hein, meu rapaz?
Quanto a coragem do "su-
jeito" cheirar o que não
deve, pensei que vc fosse
me sacanear a respeito.
Felizmente não teve tempo
ou achou que não mereço.
Outro abraço.
silvioafonso
.
Passar pelo seu blogue é sempre uma delicia, silvioafonso.
EliminarUm must!
Caloroso abraço
ResponderEliminarPequim só quer lembrar "who's the boss"! :)
E quer assegurar-se de que, em vez de ter de matar à nascença quaisquer vozes independentistas, as erradica ainda antes de nascerem.
Beijinhos de primavera
(^^)
Na mouche, Afrodite.
EliminarMas podiam ser mais cautelosos e não ser tão brutos.
Beijinhos
Foi o Melancia? :) Desculpe, estou a brincar.
ResponderEliminarBeijinhos, Pedro!
O Marcelo, ao condecorar a Fundação Oriente, que tanta celeuma aqui causou, podia ter criado chatice.
EliminarAinda bem que não foi assim, Janita.
Beijinhos
Não me parece que a China alguma vez abra mão de Macau.
ResponderEliminarUm abraço
Claro que não, António.
EliminarA intenção do próprio conceito "Um País, dois sistemas" é integrar pacificamente Taiwan seguindo o exemplo do retorno à Pátria de Macau e Hong Kong, não o oposto.
Aquele abraço
O maoismo sempre foi perito em lixar o povo e criar tigres.... de papel e ...dragões de bigode farfalhudo, para bem encabrestar os súbditos e candidatos a tal. Sempre foi a norma no Império do Meio. A propósito quantas concubinas tem o imperador? A 1ª mulher já todos sabem. Cumprimentos
ResponderEliminarXi Jinping supostamente é muito cumpridor até nessa vertente.
EliminarA mulher, famosa intérprete de ópera chinesa, será mesmo a única.
Aquele abraço
Esse chines ai dá medo, espero que vocês tenham um futuro feliz neste belo país e que as coisas mudem para melhor.
ResponderEliminarAbraços
Todos os locais têm os seus períodos de turbulência, Anajá.
EliminarDepois, com o tempo, tudo passa.
Abraços
E é bom que assim seja para bem de todos.
ResponderEliminarPara mais, penso eu, no mundo global da actualidade nem sequer faz sentido querer ser independente, a menos que haja razões específicas (que não vislumbro em Macau, nem na Catalunha, por exemplo).
Continuação de boa semana, caro amigo Pedro.
Um abraço.
A questão nem se coloca, Jaime Portela.
EliminarO problema é Pequim ter medo que força independentistas que existem em Taiwan e Hong Kong aqui façam sentir a sua influência.
Macau é MUITO diferente.
Aquele abraço, bfds
Fico com a sensação que haverá aqui mão de Hong Kong.
ResponderEliminarBeijinho Pedro
Esse é o receio de Pequim, Adélia.
EliminarQue Macau seja permeável a influências chegadas de Hong Kong e Taiwan.
Beijinho
Existem sempre vozes que contestam o poder central, sem que tal signifique a intenção de independência.
ResponderEliminarExistem forças independentistas em Hong Kong e Taiwan, Magui.
EliminarNão em Macau.
Já quando eu vivia em Macau, essa questão se colocava de quando em vez
ResponderEliminarIndependência de Macau, Carlos??
EliminarEstou cá há 23 anos e nunca me apercebi de tal coisa.
Mesmo os contestatários do regime político na China são patriotas.
Independentistas em Hong Kong e Taiwan, sim.
Em Macau??
Abraço Pedro
ResponderEliminarhttps://caminhos-percorridos2017.blogspot.pt/
Aquele abraço, bfds, Kique
EliminarOla Pedro, nunca tinha lido sobre isso !
ResponderEliminarMacau não é a Catalunha, nem se parece :)
abraço e bom fim de semana
Angela
Há vozes e movimentos independentistas em Hong Kong, Angela.
EliminarEm Macau?
Que disparate!
Abraço, bfds
Preferível estarem quietos e calados se Macau quer estar como está.
ResponderEliminarMas não aqui ninguém a levantar estas questões, Maria Araújo.
EliminarSó entidades oficiais ligadas à RPC.
Que confundem Macau e Hong Kong.