It was the best of times, it was the worst of times
Charles Dickens escreveu, em A Tale of Two Cities, as palavras imortais em título - "It was the best of times, it was the worst of times".
Palavras que relembrei várias vezes nestes últimos dias em Macau.
Porque nestes dias, se não teremos visto the best of times, the worst of times, certamente vimos the best of people, the worst of people.
A catástrofe que afectou Macau a meio da semana, logo seguida de outra de menor dimensão no final da semana, mostrou mesmo o melhor e o pior da cidade e das pessoas que a habitam.
Bombeiros e polícias a trabalhar sem repouso, o Exército de Libertação Popular a auxiliar, milhares de voluntários a limpar as ruas, a distribuir água e alimentos (particulares e empresas), a prestar serviços essenciais aos mais necessitados sem por isso pedir qualquer retribuição (estou a pensar por exemplo nos taxistas que não são todos gente de coração empedernido), gente a reparar os milhares de casas que ficaram danificadas, profissionais de saúde, gente anónima, sem rosto, toda uma cidade, que continua a ser do Santo Nome de Deus, a ter um coração e uma alma enormes.
The best of times, the best of people.
Gente que não merecia a atitude de uma série de dejectos humanos capazes de aproveitar o trabalho de milhares para emporcalhar as ruas com as tralhas que tinham acumuladas em casa, para roubar os mais necessitados praticando assaltos à mão desarmada (hotéis, restaurantes, lojas, taxistas,...).
Escória humana que envergonha Macau.
A Macau, Cidade do Santo Nome de Deus, que mostrou uma vez mais que, no meio de muita confusão e muito amadorismo, citando o poeta, "tudo vale a pena quando a alma não é pequena".
Só soube hoje do Tufão, espero que rapidamente tudo volte a estar bem
ResponderEliminarA pouco e pouco estamos a recuperar, Gábi.
EliminarO maior susto da minha vida.
Beijinhos, boa semana
A humanidade é composta pelos bons e pelos maus. Sempre foi assim. A perda de uns é o ganho de outros.
ResponderEliminarMas há uma escumalha que não parece humana, Catarina.
EliminarNão é gente, são detritos.
Boa semana
Infelizmente há sempre quem se aproveite e cometa abusos que destoam da ajuda de tantos, felizmente estes são a maioria.
ResponderEliminarAconteceu o mesmo nos terríveis incêndios que assolaram Portugal.
Boa semana
Beijos Pedro
A tal escória, Manu.
EliminarVamos concentrar-nos nos outros, a maioria, e esquecer este montes de esterco ambulantes.
Beijos, boa semana
Infelizmente em situações idênticas há quem se aproveite da confusão para extorquir, enganar e por vezes maltratar quem mais precisa. O lado perverso de alguns humanos mas tiro o meu chapéu a quem ajuda dando tudo por tudo em prol do seu semelhante.
ResponderEliminarDesejo que continues em frente e que te ergas do tremendo susto. O mesmo para a tua família.
Beijocas e um bom dia
Ajudar muitas vezes pode ser simplesmente não atrapalhar, Fatyly.
EliminarQuem anda nas ruas há dias, sem descanso, debaixo de imenso calor, de cheiros nauseabundos, não merece outra coisa que não seja o nosso profundo agradecimento, o nosso auxílio em tudo o que pudermos.
Beijocas, boa semana
such hard times show the REAL faces of people and may this is why it happens
ResponderEliminarThis times show the real faces of people, baili.
EliminarAnd sometimes is very, very hugly.
O ser humano é assim mesmo, capaz dos melhores e piores atos.
ResponderEliminarAlegro-me por saber que o Pedro está bem.
Boa semana.
Em bom português, capaz do maior altruísmo e das maiores cachorradas, Elisabete.
EliminarBoa semana
A MANU e a FATYLY já escreveram e definiram essa escória humana, Pedro.
ResponderEliminarGrande abraço e para a frente é que é o caminho !
Até parece impossível que haja escumalha desta, João Menéres.
EliminarA gozar literalmente com o esforço brutal de tanta gente boa.
Este seu post fez-me lembrar o que se passou aqui durante o incêndio de Pedrógão. Enquanto pessoas ajudavam como podiam e os bombeiros eram incansáveis, outras atravancavam a estrada com os seus automóveis porque "queriam ver o incêndio de perto" e outras ainda pilhavam os escassos haveres de quem tinha ficado sem nada. E, claro, também apareceram os oportunistas, disfarçados de técnicos da segurança social, ou agentes de seguros, que tentavam extorquir aos mais velhotes e analfabetos as suas economias.
ResponderEliminarO ser humano pode ser o mais delicado, bondoso e solidário ser vivo à face da Terra mas, como o Pedro muito bem diz, também sabe ser o mais vil e abjecto.
Eu ainda acredito na justiça divina, Carlos.
EliminarEstes trastes não podem ter bom fim.
Como é que se pode descer tanto??
O ser humano é capaz de coisas maravilhosas mas também é capaz das mais horríveis atrocidades. Na História da humanidade há imensos exemplos disso mesmo.
ResponderEliminarO que fazer? Se calhar é melhor concentrarmo-nos nas coisas boas e esquecermos as más, esquecer o que é mau e manter a esperança e a fé na raça humana. Caso contrário, fica muito penoso viver neste mundo.
Beijos e abraços
É nesses muitos muito bons que me quero concentrar.
EliminarOs escarros humanos têm que me ser indiferentes, recuso perder tempo com essas coisas.
Beijos e abraços também
infelizmente, sempre assim foi, aquando de catástrofes naturais. Há sempre uns tantos, que aproveitam a desgraça.
ResponderEliminarO importante é que a sua Macau está a ser tratada e k o Pedro e família estão bem. lembrei-me imenso de vocês.
Beijinhos para todos.
Estamos bem CÉU.
EliminarApanhámos um valente susto mas, Graças a Deus, não passou disso.
E deu para ver que ainda há MUITA gente MUITO boa.
Sabe o que ainda me deu mais esperança?
Uma grande parte dessa gente eram jovens, as novas gerações que afinal não andam nada perdidas.
Beijinhos
Realmente é impressionante estas diferenças existentes...Felizmente ainda existem boas pessoas..
ResponderEliminarBeijinhos,
http://chicana.blogs.sapo.pt/
E são muito mais as boas que as que não prestam, Ana.
EliminarIsso é que dá força e alento.
Beijinhos
Só agora me apercebi da dimensão dos efeitos do tufão...
ResponderEliminarTudo leva a crer que houve mais generosos do que gatunos,
o que já é um dado positivo e animador...
Que tudo se recomponha e Macau continue a brilhar...
~~~ Beijinhos comovidos ~~~
MUITO mais, Majo.
EliminarE continuam a trabalhar.
Nas ruas, na assistência domiciliária a pessoas necessitadas, no que for preciso.
Beijinhos
Custa a crer que, perante toda a destruição que pude observar pela televisão, ainda houvesse gente com 'estômago' para se aproveitar dessa situação calamitosa, Pedro! Pensava eu estarem todos os macaenses, naturais e residentes, unidos no mesmo propósito: a ajuda mútua e solidária, uma vez que todos foram atingidos. É como o Pedro diz: escória humana...E dessa, infelizmente, há-a em toda a parte do mundo.
ResponderEliminarEspero que, aos poucos, tudo volte à normalidade. Para o Pedro e família, e todos os que sofreram com a fúria devastadora do furacão.
Beijinhos.
Não sei se merecem o qualificativo de gente, Janita.
EliminarSeres, não lhes consigo chamar mais que isso.
E já estou a ser simpático e condescendente.
Beijinhos
Caro Amigo Pedro Coimbra.
ResponderEliminarAqui somente foi noticiado o furação que assolou o estado do Texas.
É realmente desalentador saber que em situações pós cataclismos pessoas abjetas agem - descaradamente - para levar vantagem e detrimento de outrem.
Caloroso abraço. Saudações fortalecidas.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
A minha mulher andou a ajudar no esforço de limpezas no sábado, Amigo João Paulo de Oliveira.
EliminarE foi testemunha do que aqui descrevo.
Ainda não tinham acabado de limpar uma área e já estava toda cagada por criaturas sem escrúpulos nem civismo.
Aquele abraço
PS - Onde se lê furação leia-se furacão.
EliminarE julgo que foi isso mesmo, Amigo João Paulo de Oliveira - mais do que um tufão, um furacão.
EliminarJá vivi isso aqui em 2010, há de tudo, Pedro, infelizmente, há de tudo.
ResponderEliminarEspero que esteja tudo bem consigo e família e desejo(amos) uma rápida recuperação dos danos.
Aquele abraço e votos de excelente semana para si e suas princesas.
Lembrei-me disso, Ricardo.
EliminarSe a memória não me falha foi assim que nos conhecemos.
Na sequência das terríveis cheias na Madeira.
Aquele abraço, boa semana para si e as mais que tudo
Até nestes momentos se mostra o que de
ResponderEliminarmelhor e pior tem o ser humano.
Infelizmente é assim.
Desejo que tudo coniiga ser ultrapassado
com o menor dos estragos possíveis e que
a normalidade possa voltar, infelizmente
para os que morreram é que tudo acabou mesmo.
Um abraço amigo.
Irene Alves
Estragos há muitos e demorarão algum tempo a reparar, Irene Alves.
EliminarAté em minha casa.
Mas serão reparados.
O que não será reparado são as vidas humanas perdidas.
Um abraço amigo também
Infelizmente, Pedro, em todo o lado há quem se aproveite da desgraça outros, quando ela toma as proporções e dimensões como esta dos tufões que abalaram Macau.
ResponderEliminarVeja-se, também nos EUA, o tufão Harvey, e sobretudo no Texas, os anos que podem levar a reconstruir certas cidades.
Um abraço.
Macau está a recompor-se, Maria Araújo.
EliminarGraças ao esforço incansável e sem sossego de muita gente.
Gente que não dorme, não repousa, pouco come.
Mas trabalha como se não houvesse amanhã.
Um abraço
Quando vi e ouvi na TV alemã sobre o tufão em Macau, lembrei-me logo do Pedro e da sua família.
ResponderEliminarConcordo com o seu texto sobre as duas caras do ser humano.
Os meus melhores desejos vão principalmente para o Pedro e toda a família.
Uma cara linda e comovente, outra muito feia e profundamente irritante, Teresa.
EliminarFelizmente não sofremos nada fisicamente.
Já psicologicamente ficámos um bocado abalados.
Foi o susto e foi ver a casa a partir sem poder fazer nada.
Infelizmente há sempre nestas situações uns quantos "vádios" que se aproveitam da desgraça alheia.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Nem sei como classificar estas criaturas, Francisco.
EliminarComo é que possível ser-se tão reles, tão baixo?? :(
Aquele abraço, boa semana
Estou de volta.
ResponderEliminarLamentável. O ser humano é capaz das melhor coisas e das maiores atrocidades. Deve ter sido horrível o que aconteceu aí.
Um abraço e boa semana
Eu nem sei se esta gentalha pode ser classificada dentro do género humano, Elvira Carvalho.
EliminarSeja bem regressada.
Um abraço, boa semana
EStive uma semana sem ver televisão nem saber notícias, pelo que acabo de saber aqui que infelizmente uma tragédia se abateu sobre Macau ... e que , também infelizmente e como sempre criaturas existem sem se comportarem à altura.
ResponderEliminarA minha solidariedade para quem sofre e um abraço caloroso para si e família, meu caro Pedro.
O maior susto que apanhei na vida, São.
EliminarQue depois se transformou em profunda admiração por muita gente.
Em simultâneo com profunda irritação com muitas criaturas abjectas.
Um abraço
Realmente! Bom de mais e... mau de mais! Mas de tudo isso se compõe a vida... Infelizmente. Espero que o pior tenha já passado.
ResponderEliminarBeijinho.
Embora se fale em mais dois tufões o pior já terá passado, Graça.
EliminarO Hato foi de um violência nunca vista.
Assustador!!
Beijinhos
Sinto-me triste e envergonhada por haver pessoas capazes de tais atitudes, mas infelizmente não está ao nosso alcance transformar essa gentinha em seres humanos de verdade.
ResponderEliminarEu e o Rodrigo quando vimos as noticias na TV pensamos e falamos no Pedro.
Boa semana meu amigo, um beijinho solidário.
não é possível transformar estas criaturas em seres humanos, Adélia.
EliminarSão casos perdidos.
Beijinhos, boa semana
Pedro Coimbra,
ResponderEliminarteve pouco ou quase nenhuma repercusão no Brasil, esta triste calamidade que fere a vida de nossos irmãos em Macau.
Você há de concordar que fora do eixo das "nações que dominam o mundo", o que acontece nos países chamados "periféricos" pouco importa (segundo eles) para a humanidade.
Isto é tão vergonhoso quanto os saques de pessoas inescrupulosas aos já combalidos pelas catástrofe habitantes desta simpática e amada Macau.
Um abração carioca.
Macau não é tão mediático como por exemplo os Estados Unidos, Paulo Tamburro.
EliminarÉ essa a realidade e temos que saber viver com ela.
Um abração macaense