O Bloco de Esquerda e o Cartão de Cidadão
A propósito da proposta do Bloco de Esquerda de alterar a designação do Cartão de Cidadão, hipoteticamente em nome da igualdade de género, conta-se a seguinte anedota:
Algures, numa repartição pública:
Utente - Bom dia, queria renovar o meu cartão de cidadão.
Funcionário/a- já não se chama cartão de cidadão, agora é cartão da cidadania.
U -A sério?
F - Sim, a designação "cartão de cidadão" não respeitava a identidade de género.
U -Ok, então queria tirar o meu cartão da cidadania.
F - Pois, mas isso não é comigo, é ali com o meu colega.
U - Colega ou colego?
F - Desculpe...?
U - Perguntei se era com uma sua colega ou com um seu colego?
F - Está a gozar comigo?
U - De forma alguma, apenas quero respeitar a identidade de género da pessoa ou pessoo em causa.
F - Olhe, tenho mais que fazer do que aturar as suas piadas. Por favor dirija-se ao balcão ao lado para tratar do assunto.
U - Ok, só uma ultima pergunta...
F - Sim, diga lá...
U - Balcão ou Balcona?
A proposta do Bloco de Esquerda (mais um dos assuntos fracturantes que são tão caros aos bloquistas??) é de um ridículo tal que efectivamente só se pode prestar ao anedotário.
Isto era o que pensava até ler as declarações do ministro-adjunto, Eduardo Cabrita, pessoa que bem conheço de Macau, homem muito inteligente, muito culto, jurista brilhante, em resposta a uma interpelação do CDS.
O Governo vai estudar esta medida e admite alterar a designação do Cartão de Cidadão?
Porquê?
Para agradar ao Bloco de Esquerda, a força partidária que simultaneamente apoia e critica o Governo numa postura típica de Jekyll and Hyde?
Com que custos?
E com que impacto?
Esta medida vai realmente promover a identidade de género?
Os portugueses estão fartos de politiquice e de politiqueiros.
Querem, e têm direito a isso, ser representados por estadistas que apresentem medidas que melhorem a sua qualidade de vida, o seu dia-a-dia.
A idiotice deve ficar apenas no domínio do anedotário, não pode ser levada a sério.
Falei, ou "piadei" (isto existe?), sobre o assunto lá no meu sítio. Sim, porque é uma piada! Só pode!
ResponderEliminarInfelizmente é bem real, Golimix.
EliminarSó por pura politiquice alguém tão inteligente e culto como o Eduardo Cabrita se mete numa alhada destas.
Por cedência oportuna e pertinaz
EliminarUma forma mais polida e erudita de dizer o que eu disse, Anónimo :))
EliminarIsto é do mais ridículo que se possa imaginar como se não houvesse problemas mais sérios, a não ser que vejam nesta alteração a forma de comerem mais dinheiro ao cidadão ou à cidadã. Poupem-me sfv.
ResponderEliminarRi com a anedota e está muito bem construída.
Um bom dia
Beijocas
O Eduardo Cabrita foi a pessoa que me mostrou Macau e o local para onde iria trabalhar no dia seguinte no já longínquo dia 1 de Outubro de 1995, Fatyly.
EliminarNão o imaginava envolvido nesta trapalhada.
Enfim...
Valha-nos a anedota.
Que veio direitinha de Goa.
Um bom dia aí para Portugal (aqui já vai a meio).
Beijocas
É verdade meu amigo isto não pode ser levado a sério sem cairmos no reino do anedotário.
ResponderEliminarUm abraço e boa Quarta-Feira.
A melhor receita para manter a sanidade mental, Francisco.
EliminarAquele abraço, boa quarta-feira
A proposta do BE é folclórica. O governo admitir a possibilidade de a aceitar é ridículo e pouco lúcido. Que alguém os ilumine!
ResponderEliminarAcredite que até me custa ver o Cabrita envolvido neste imbróglio, Carlos.
EliminarPerfeitamente ridículo!
Não há assuntos muito mais urgentes com os quais se dereviam preocupar?? Vá lá, não me sinto menos mulher por ter um cartão de cidadão!
ResponderEliminarHaverá alguma mulher que tenha pensado nesta hipótese descabelada, Chic'Ana?
EliminarSó as meninas do Bloco de Esquerda porque são como a prima do Solnado e gostam de dizer coisas.
Os jornalistas acaso se perguntaram o que estavam noticiando quando noticiaram e desenvolveram abundantemente esta piada, perdão, notícia?
ResponderEliminarAté se deviam ter perguntado se o documento de profissão que possuem deve ser chamado de:
cartão de jornalista (para elas)
e cartão de jornalisto (para eles).
Grande abraço pah!
Continua na ordem do dia, Kok.
EliminarE parece que não vai desaparecer tão depressa.
Haja paciência!
Aquele abraço
Alguém deu ao bloco uma calculadora para ver quantos milhões se gastariam para que os 10 milhões de portugueses renovassem os cartões. A não ser que fosse uma lei do género "A partir do ano tal, 17 os novos cartões de cidadão chamar-se-ão de cidadania, continuando a ser válidos os actuais até à data da sua renovação.
ResponderEliminarOu seja, se o meu é válido até 2020, nessa altura a renovação seria então, cartão de cidadania. Assim penso que a despesa não seria grande, muito embora eu ache uma estupidez o Bloco estar-se a preocupar com isto, quando há tanta gente a passar fome, e gente a emigrar por não ter hipótese de uma vida decente.
Ou melhor, é como se uma pessoa com cancro numa perna estivesse preocupada com o facto de não poder fazer a depilação, em vez de se preocupar com a cura do cancro.
Abraço
Esta gente manda bojardas pela boca fora sem pensar nas consequências nem na utilidade, Elvira Carvalho.
EliminarMuito menos pesando ambas.
Idiotice pura.
Um abraço
Sim, só faz sentido assim, Elvira. Querem mudar? Mudem! Mas quando uns expirarem. Sem gastos desnecessários para mandar fazer milhares de outros!
EliminarJustiça seja feita, essa é a possibilidade que o Governo está a contemplar, Portuguesinha.
EliminarMas nem é nesse aspecto que me foco - não há nada mais importante e com mais impacto na vida das pessoas a merecer atenção???
Claro que sim, Pedro. Mas já foi resolvido. A questão do piropo. Rsrsrs
EliminarAbraço
Já nem me lembrava desse momento definidor da vida portuguesa, Elvira Carvalho!
EliminarComo é que eu fui esquecer algo tão transcendente??!! :)))
Abraço
Não se enganou no dia de publicação deste texto, Pedro?
ResponderEliminarÉ que tudo isto não é mais que uma anedota.
Um abraço
Parece anedota de segunda ou sexta, não é, António?
EliminarAquele abraço
Conheço pessoalmente Eduardo Cabrita, que é barreirense.
ResponderEliminarCartão de Cidadania não me parece mal, mas - sinceramente - é completamente despropositado, na situação em que o país se encontra, levantar um questão destas!
Enfim...
Nunca vou esquecer o Eduardo Cabrita e a ex-mulher, São.
EliminarDas muitas pessoas que me receberam aqui de braços abertos eles foram dos primeiros.
O Cabrita, repito, é um tipo muito inteligente, muito culto, um jurista extraordinário.
Custa-me vê-lo envolvido nesta cretinice.
Politiquice pura.
Caro Amigo Pedro Coimbra.
ResponderEliminarPara que onerar mais ainda o erário público com uma mudança, no meu viés, desnecessária?
Caloroso abraço! Saudações desenecessárias.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
Também não tenho resposta para essa questão, Amigo João Paulo de Oliveira.
EliminarSó quem faz estas propostas poderá explicar porque as faz.
Grande abraço!
Hahahaha, olha que realmente... Se se preocupassem com coisas mais importantes. Isso é que era!
ResponderEliminarfaz-me lembrar um célebre ministro socialista que falou em pin.......pois, isso!
EliminarBoa noite Pedro!
ResponderEliminarsó imagino uma entidade "feliz" com a alteração, a ciberdúvida do computador que se atrapalha com os acentos, neste caso cidadania não tem o til!
Angela,
EliminarSe calhar foi o computador que se queixou...
Está explicada a razão de tão descabelada medida :))))
:))) a balcona fez-me rir
ResponderEliminarBem, tentando ver um lado positivo, assim talvez consiga uma fotografia no novo cartão que se pareça comigo :)
Já é o segundo motivo válido para se levar avante esta medida, Gábi :)))
EliminarAndamos todos a rir com essa graçola! Com tanta coisa importante para resolver :((
ResponderEliminarHaja paciência.
Bjs
Um sorriso muito amarelo, papoila.
EliminarExactamente como comenta, haja paciência! :(
Bjs
Queres saber uma coisa?
ResponderEliminarA expressão "cartão de cidadão" nunca fluiu bem da minha boca. Até agora não havia pensado na razão. Talvez porque acho a rima "ão/ão" uma decepç/ão mas isto fez-me entender outra raz/ão.
Antes era BILHETE DE IDENTIDADE (BI). Tem tudo a ver - IDENTIDADE. Depois passou a cidadão... Não tem a mesma amplitude. Para ter, a anterior designação deveria ser BILHETE DO INDIVÍDUO. Aí faria sentido que se seguisse o Cidadão...
Cartão de Cidadania está mais correto.
Ai, se o bloco descobre que tem alguém que gosta da ideia, eheheh! :)
Uma apoiante de ideia do Bloco???
EliminarJá há alguém para além das meninas do Bloco a defender a ideia :))))
Ri com esta idiotice, Pedro, mas pensando bem é mais uma idiotica para nos fazer chorar.
ResponderEliminarParece que já não há limites para a parvoíce, ematejoca :(
EliminarFinalmente todos os nossos problemas (da crise) estão resolvidos Pedro ! ... e assim já podemos começar a "pensar em coisas mais importantes" do que aquelas ninharias (da crise) que ocupavam os políticos dias e dias e mais dias, todos os dias !
ResponderEliminarAgora sim, podemos ficar tranquilos com o nosso futuro próximo, graças ao BE !
Abraço ! :)
Como é que ninguém se tinha lembrado disto, Rui??
EliminarValha-nos o Bloco para se lembrar dos piropos e do cartão de cidadão.
Não há paciência para tanta palhaçada!!