É muito complicado "obrar" em Macau
É muito complicado "obrar" em Macau.
Não, não se trata de prisão de ventre ou de intestino preguiçoso.
Não é o aparelho digestivo que está com problemas, é a política.
E não são propriamente problemas de caca.
Mas são problemas que até se podem resolver com um laxante muito particular que o enfermo recusa terminantemente tomar.
É muito complicado "obrar" em Macau.
E é muito complicado para o público e para o privado.
O público não "obra" e ninguém percebe muito bem porquê.
A começar pelos próprios responsáveis políticos, incapazes de diagnosticar devidamente a enfermidade, muito menos de encontrar o caminho para a cura.
Vamos ver no que vai dar, é o que nos vai sendo dito, à mistura com alguns paliativos.
Pode-se sentir algum mal-estar, algumas cólicas, algumas dores de cabeça, mas ninguém morre por causa disso.
Já o privado não "obra" porque aqueles que o podiam fazer querem, podem, mandam...e não fazem.
Não fazem porque sabem que, mesmo não fazendo, não há quem faça por eles.
Não é o intestino de Macau que é preguiçoso.
É o cérebro.
Sobretudo aquela zona do córtex cerebral que recusa perceber o óbvio, a mesma que envia sinais aos olhos para que permaneçam cegos, aos ouvidos para que continuem surdos, à boca para que se mantenha muda.
Não há especialistas em Macau para fazer "obrar" o público?
Não há mão-de-obra disponível para fazer "obrar" o privado?
Haverá laxante mais simples?
Deixem-se entrar esses especialistas, deixe-se entrar essa mão-de-obra.
Venham de onde vierem, ou, como dizia alguém há muitos anos, sejam "amaricanos", "belgicanos" ou "marrocanos".
Realmente as coisas por aí também não são nada fáceis o que lamento imenso.
ResponderEliminarBeijocas e um bom dia
O melhor é levar as coisas na desportiva, Fatyly.
EliminarNem que seja à custa de conversa de m...@ :)))
Beijocas, um bom dia
Pedro, usem Purcenide e faz você muito bem. :DDDDD
ResponderEliminarMeu caro, vou tentar ser frequente, porém, fui convidado para desempenhar funções na nóvel estrutura da Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais na Madeira e, como tal, o tempo será contado nestes primeiros meses.
Aquele abraço, meu amigo.
Vamos ao mais importante, Ricardo - os meus parabéns e votos de maiores felicidades nessa nova etapa da sua vida profissional.
EliminarIsso agora é que é importante.
A assiduidade no blogues apenas se e quando puder.
Aquele abraço e mais uma vez parabéns e felicidades
A "prisão de cérebro" é bem mais grave do que a outra...
ResponderEliminarMuitíssimo mais, Miss Smile :(
EliminarObrar , Pedro, não é para qualquer um...
ResponderEliminarE quando entrar essa gente toda...cuidado com a cprrupção.
Já está um antigo responsável pelo sector das Obras Públicas "arrecadado" para os próximos 28 anos, São .......
EliminarQuando o intestino é preguiçoso já é mau, mas quando ataca o cérebro, não há mesmo muito a fazer! :P
ResponderEliminarBeijocas
Faz ter ideias de m#$%@, Teté :)))
EliminarBeijocas
oi Pedro, mais se acontece que metem mão à obra, não é que vão deitar tudo abaixo e subir com as construções até quase lua?!
ResponderEliminarO mais curioso é que, quando querem "obrar" (basta ver o exemplo doa grandes estabelecimentos hoteleiros), fazem tudo com uma pressa que mete impressão, Angela!!
EliminarHá por aí falta de obreiros ou ninguém sabe como se obra?
ResponderEliminarComplicado isso, Pedro!!
Não há bela sem senão, é o que é!
Beijinhos
PS. Pedro, sugeri lá no meu canto que publique aqui os 4 poemas que vai expor lá na sua página do FB. Se quiser saber mais dê lá um saltinho!! :-))
As duas coisas, Janita.
EliminarNão havendo desemprego (na prática e segundo os critérios da OIT não há), não há mão-de-obra disponível.
Problema que se agrava com os entraves à importação.
O mesmo se passa com os especialistas necessários para coordenar os grandes projectos.
Que derrapam (MUITO!!!) nos prazos e nos custos.
Aceito a sugestão, Janita.
Na próxima semana publico aqui os quatro poemas.
Com referência a quem fez a sugestão.
Beijinhos