Naturalmente, finalista

Como se esperava, o Porto atingiu ontem a final da Taça de Portugal ao golear o Rio Ave no Estádio do Dragão (4-0).
Um resultado agregado de 7-1 nos dois jogos demonstra a clara superioridade do Porto frente a um Rio Ave nitidamente em penosa quebra de forma.
O jogo de ontem deu inclusivamente para Jesualdo Ferreira testar novos jogadores (Addy), rodar outros (Valeri, Maicon, Tomás Costa, Farias, Orlando Sá) e dar minutos e a outros (Bellushi e Guarin).
E valeu sobretudo pelos grandes golos marcados por Bellushi, Guarin, Ruben Micael e Falcao.
Das experiências realizadas, as conclusões não nadrão muito longe disto:
- Addy ainda precisa de crescer muito para poder jogar no Porto, especialemente a defender;
- Valeri tarda em confirmar as qualidades que lhe são atribuídas, antes parece claramente inadaptado ao futebol europeu;
- Orlando Sá precisa de rodar numa equipa que lhe dê possibilidades de jogar com regularidade para se perceber se tem qualidade suficiente para jogar no Porto;
- Guarin é um mistério - faz jogos muito bons e outros que são um pesadelo (ontem esteve em dia sim);
- Bellushi tem qualidade mas o esquema de jogo do Porto não favorece as suas características.
Enfim, o Porto está na final da Taça de Portugal, vai enfrentar o Chaves, que luta desesperadamente para se manter na Liaga Vitalis (é penúltimo classificado), e tem a obrigação de ganhar o troféu.
A consolação possível para uma época atípica.


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