Jogaço em Londres e Mourinho com vantagem mínima

Nos jogos de ontem dos quartos-de-final da Champions um empate e uma vitória tangencial deixam tudo em aberto.
Em Londres, no Emirates Stadium, um daqueles jogos electrizantes, que só duas equipas fantásticas e que gostam de jogar futebol e correr riscos podem realizar. 
O 2-2 deixa o Barcelona em vantagem, em virtude dos golos marcados fora, mas é um prémio à audácia de Guardiola e de Wenger.
Os "clué" chegaram ao 2-0, dois golos de Ibra, mas os "gunners" ainda conseguiram empatar o jogo.
Um jogo que teve tudo - golos bonitos, grandes defesas, grandes falhanços, erros de arbitragem, erros dos jogadores, génios a jogar, dois grandes treinadores, a emoção de ver Henry voltar ao estádio que o consagrou, o drama do afastamento de alguns craques (Fabrégas, Puyol) do jogo da segunda mão.
Eliminatória em aberto, com uma ligeira vantagem do Barcelona.
Em contraste, o Inter de Mourinho, sensaborão, ganhou (1-0) a um CSKA que não parece ser capaz de criar grandes problemas à equipa milanesa.
Apesar do resultado promissor, é indisfarçável o incómodo de Mourinho, é indesmentível (Mourinho confirmou-o) que o técnico português está farto do cinzentismo do Calcio, está farto de não se sentir idolatrado como era em Inglaterra, sente falta da adrenalina do futebol inglês e sente sono com o futebol que se pratica em Itália.
É muito provável que o Inter passe às meias-finais.
Tão provável como é a saída de Mourinho no final da época.

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