Politiquice
Estou a acompanhar à distância as movimentações políticas em Portugal.
Sobretudo o jogo de sombras à volta da aprovação do Orçamento Geral do Estado.
Politiquice no seu pior.
Quem é que perde mais se o Orçamento não for aprovado?
Desde logo, o Presidente da República.
Que ficou refém da dissolução parlamentar e do que daí resultasse no futuro.
Mas, atentas as últimas movimentações, também o PS.
Sabendo-se que o voto à esquerda do PS é quase irrelevante; e quando o CHEGA se colocou fora de qualquer negociação; o PS ficou positivamente obrigado a um entendimento com o Governo.
Luís Montenegro está perfeitamente tranquilo neste momento.
Se o PS lhe der a mão ficará inevitavelmente ligado às medidas que forem tomadas doravante.
Mas, curiosamente, se o PS não viabilizar o Orçamento, ficará na mesma ligado à governação de Montenegro.
Porque Luís Montenegro irá governar em duodécimos, como já afirmou repetidamente, e dirá sempre que não toma medidas mais enérgicas porque tem os movimentos tolhidos porque está na prática a governar com o "Orçamento Medina".
Sabendo-se que a aliança governativa não dispõe de maioria parlamentar; que CHEGA, Bloco de Esquerda, PCP, Livre e PAN não são parte da solução; que o Presidente da República não quer crises políticas; afinal os partidos do chamado arco da governação andam à procura de quê? Mais ganhos políticos?
Pura politiquice que mostra à saciedade o lado mais idiota dos actores políticos portugueses.
Uma coligação governativa a tentar impor ideias sem ter respaldo parlamentar para isso; um PS a tentar impor medidas do seu orçamento quando é oposição; uma extrema esquerda que adora falar da geração mais qualificada de sempre mas que detesta as grandes empresas (essa geração mais qualificada vai trabalhar onde e para quem?? Emigra, obviamente!); um CHEGA a continuar a fazer a figura do menino birrento que não quer brincar com ninguém e com quem ninguém quer brincar; um Presidente da República a enviar recados para não se ver metido em mais sarilhos quando o seu mandato caminha a passos largos para o fim.
E um País à espera, adiado.
Teresa Palmira HOFFBAUER
ResponderEliminar“Em tempos difíceis, os inteligentes procuram soluções, os idiotas procuram os culpados." Esta citação do estilista Karl Lagerfeld descreve a política actual alemã e portuguesa em poucas palavras.
Teria o meu voto se fosse candidato, Teresa.
EliminarUm desespero.
olha Pedro o meu comentário chegou? tive uma falha de luz!
ResponderEliminarNada, Fatyly, não recebi.
EliminarDizia eu, que ainda não me passou a azia do derrube do anterior governo e a actual governação liderada pelo Montenegro é tão fraca numa troca de acusações sem aproveitarem as coisas boas do anterior numa birra pelo protagonismo, visibilidade e outras coisas como tais!
EliminarHá excesso de nomeações de amiguinhos do peito e até agora não se sabe do OE para 2025.
O Presidente faz o que pode e faz bem em não se meter em quesilias.
Gostaste de ver o Montenegro na lancha? para mim foi mais um tiro no pé porque no teatro de busca e salvamento dos militares nunca deveria ter tido esta atitude.
Enfim amigo há muitos jogos de bastidores prometem muita coisa e blá, blá!
Beijos e um bom dia
Ainda não percebi que raio foi o homem fazer naquela situação, confesso.
EliminarNão ajuda nada e atrapalha que ainda é o pior.
A classe política em Portugal é muito fraca.
Beijos
Neste momento a política portuguesa é feita de "ses".
ResponderEliminarBeijos
Se cá nevasse fazia-se cá ski.
EliminarJá não há pachorra, Manu.
Beijos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarO lamentável é essa sua última frase estar correcta e dizer exactamente o que se passa em Portugal: o adiamento de um futuro para o país.
ResponderEliminarConstantemente, São.
EliminarSó figurinhas irritantes.
Bom dia
ResponderEliminarEu comparo o governo com o Benfica .
Uma instabilidade muito grande.
JR
Se fosse só o governo...
EliminarHá muito Portugal para governar. O que não hé é gente (capaz e decente) para o fazer.
ResponderEliminarAbraço
Uma pergunta, António - quem vai ser o próximo Presidente da República?
EliminarNão estou a ver UM só nome que possa ser minimamente consensual.
Está tudo dito.
Abraço
Concordo «politiquice» enjoativa... Bj
ResponderEliminar~~~~
Da mais abjecta, Majo.
EliminarBjs
Olá Pedro!
ResponderEliminarEnquanto andam às turras uns com os outros, o povo passa mal à espera das medidas. Enfim...
Desejo-lhe uma ótima semana, abraços!
Abraços, Olavo Marques
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