Matança política

O Hamas mostrou finalmente a sua real intenção quando faz reféns entre a população israelita.

Os reféns que o Hamas tem em seu poder não são escudos humanos, não são um instrumento de defesa.

Os reféns são um mero instrumento de propaganda política.

Propaganda que é maximizada através do choque.

A execução bárbara dos reféns e a filmagem e difusão massiva das imagens com apelos desesperados desses reféns ainda vivos.

Os terroristas do Hamas conhecem bem a fundamental diferença de mentalidade que os separa perante os judeus no que concerne à vida e à morte - os terroristas do Hamas não valorizam minimamente a vida dos seus mártires (é assim que são vistos).

Muito menos a vida de reféns, para mais se esses reféns são meros cidadãos comuns.

Já os judeus não conseguem ter o mínimo de paz enquanto não encontram os seus mortos e os enterram condignamente de acordo com as suas crenças e tradições.

Este é um instrumento de pressão política tremendo que o Hamas utiliza habilmente e com frequência.

E é precisamente este cenário que explica o morticínio recente (seis reféns), num túnel onde não representavam qualquer ameaça.

O choque, o horror.

Eficaz, como se pode perceber pelas enormes manifestações dentro de Israel que se seguiram a mais este massacre frio, tenebroso, calculado com a frieza própria de quem faz da morte instrumento de propaganda política.