Ficámos viciados em maiorias absolutas?




Acabou o desfile de cenários pós eleitorais - a AD vai formar governo, Luís Montenegro vai ser o próximo primeiro-ministro.
E espero que tenha sido também o princípio do fim do discurso apocalíptico pós eleitoral.
Não há maioria, não haverá governabilidade.
Porquê?
Ficámos viciados em maiorias absolutas?
Estranho vício quando todas as que vivemos tiveram péssimos resultados práticos.
Caciquismo, vícios privados na esfera pública, abuso de posição dominante, quando se fala em maiorias absolutas é esse o cenário que consigo visionar.
Ou é um vício ou puro proselitismo.
Sem maioria absoluta só resta o caos.
Fiquei feliz por não ter resultado destas eleições legislativas uma maioria.
Nem absoluta de um partido ou coligação, nem parlamentar resultante de um qualquer entendimento de conveniência à socapa dos eleitores e do voto nas urnas.
O governo (é da AD, seria igual se fosse do PS) vai ter que conversar e negociar com todas as forças parlamentares.
Caso a caso, medida a medida, executivo e legislativo estão forçados a dialogar e a chegar a entendimentos.
Ainda que seja na lógica asiática do menor denominador comum.
Não é exactamente isso que se pretende que seja regra num regime parlamentar?
Afinal qual é a tragédia?

Comentários

  1. Tomara que haja poder de diálogo e vontade de entendimento, caso contrário, se entrarem numa de birras e revanchismo, o país entrará num impasse ingovernável.
    Beijinhos

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    1. Exactamente, Janita.
      Hora de acabar a politiquice e dar lugar à responsabilidade.
      Beijinhos

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  2. Teresa Palmira Hoffbauer

    Não há tragédia 🎭
    Se o Pedrinho não fizer birras.
    E que a votação dos emigrantes não aumente a arrogância do André Ventura.
    A Esquerda está a um passo do abismo.
    Coragem LUÍS MONTENEGRO e segue calmamente o teu caminho 🇵🇹

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    1. Pedro Nuno Santos está a dar sinais de grande responsabilidade.
      Não deixará de ser oposição, o que é muito necessário, também não entrará na lógica do bota abaixo.

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  3. Eu também fiquei muito satisfeito com o resultado das eleições e com a saída de cena de algumas figuras do PS que abomino!

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    1. Agora é hora de haver diálogo e entendimento.
      O povo não é estúpido e está atento.

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  4. Bom dia
    Que a democracia e o bom senso prevaleça na assembleia para bem de Portugal, mas para isso é preciso muita humildade , que é o que menos há na maior parte dos nossos políticos .

    JR

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    1. Estou em crer que estas eleições foram uma boa chamada de atenção para os mais distraídos.

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  5. Vão ser bem mais interessantes os debates na AR e esperemos que também sejam produtivos a bem da Nação.

    Abraço

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    1. No hemiciclo e fora dele terá de haver muito mais diálogo e negociação.
      Gosto disso.
      Abraço

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  6. Que tenham todos bom senso para que não hajam eleições antecipadas. Haja diálogo e debates construtivos.
    Beijos da Manu

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    1. Se não houver bom senso o povo puxa as orelhas aos irresponsáveis, Manu.
      Beijos

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  7. Como já disse várias vezes, não gosto de maiorias absolutas sejam elas de quem forem.

    Esperemos que o Governo governe bem e que a Oposição não seja feita às cegas.

    Consequentemente , respondendo à sua questão : não existe nada de trágico na situação actual da política portuguesa( com e excepção de cinquenta criaturas berrando e pateando na Casa da Democtacia).

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    1. Agora sou eu a perguntar onde é que assino, São?

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    2. O café do Luís Montenegro e do António Costa que sirva de exemplo.
      É assim mesmo.
      E são eles, PS e PSD, que se devem entender.

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  8. Teresa Palmira Hoffbauer

    Embora tenha grande antipatia pelo Augusto Santos Silva também eu espero do Chega „um comportamento diferente, uma atitude de quem ganhou responsabilidade ao passar a ter 50 deputados.“

    Portugal 🇵🇹 mudou de fraldas e vamos a caminho de uma nova era, desejada ardentemente pelo povo português.

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    1. Exactamente, Teresa.
      Augusto Santos Silva deu demasiado protagonismo ao CHEGA.
      E Edite Estrela também.
      Mas o CHEGA tem que moderar o discurso se não quiser um grande trambolhão eleitoral.

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  9. «O governo (é da AD, seria igual se fosse do PS) vai ter que conversar e negociar com todas as forças parlamentares.»
    E agora eu pergunto: conseguirão/quererão fazê-lo com seriedade?
    Abraço

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    1. Se não quiserem ou não tentarem vão ser julgados nas urnas, António.
      Os primeiros sinais são encorajadores.
      Abraço

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  10. Não há tragédia nenhuma e sou pessoalmente contra maiorias absolutas; mas em democracia aceitam-se as soluções da maioria. A única tragédia a haver é mesmo entre nós portugueses, muito atreitos ao individualismo e partidarismo, com os maus resultados que se conhecem. Diálogo é apenas uma palavra e não há muito quem o pratique. E agora?! Ou dialogam de facto - negoceiam - ou lá se vai o governo.

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    1. E se assim for lá teremos que ir votar outra vez, bea.
      E puxar as orelhas a quem for irresponsável.

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  11. Duvido que haja governabilidade. O Chega pára tudo se não houver conversação e entendimento. Penso ser inevitável.
    .
    Saudações poéticas e amigas
    .

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    1. O CHEGA é típico entrada de leão e saída de sendeiro.
      Berra, faz barulho, e depois sossega.
      Um abraço

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  12. O futuro o dirá. Resolver a "equação" não me parece fácil.
    Beijinhos.

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    1. Fácil não é, CÉU.
      Mas está longe de ser impossível.
      Vamos com calma.
      Beijinhos

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  13. Para bem de todos nós, esperemos que haja dialogo e consigam ir chegando a consensos.
    Beijinhos

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