ENSANDECERAM??
Depois de conhecidos os resultados eleitorais, ouvir as reacções de alguns líderes partidários em Portugal faz-me duvidar da sua sanidade mental.
Será que Rui Tavares e André Ventura não percebem o que significam as suas vitórias eleitorais?
Vou explicar – venceram os desafios que tinham pela frente, tiveram excelentes resultados.
Nada mais que isso, não ganharam as eleições.
André Ventura julga-se um vencedor de tal forma que exige participar num futuro governo.
Rui Tavares, o fofinho durante a campanha eleitoral, transformou-se subitamente num matemático brilhante, um matemático capaz de cálculos que só ele faz.
Ponto de ordem à mesa, senhores.
O CHEGA, goste-se ou não, veio para ficar, não é um epifenómeno passageiro.
E mudou mesmo o panorama político em Portugal ao recentrar o PSD, encostando o PS mais à esquerda, e posicionando-se na extrema direita do espectro.
Esta é a realidade com a qual todos vamos viver doravante.
Enfrentar essa realidade, e saber lidar com ela, é o mais saudável para o sistema.
Um sistema que tem um partido que está constitucionalmente legalizado, que representa mais de um milhão de votos.
E que, como tal, não é um partido fora do sistema, como afirma Rui Tavares.
O mesmo Rui Tavares que varre os 50 deputados do CHEGA para debaixo do tapete, para depois fazer uma aritmética conveniente aos seus interesses com os restantes.
Senhor deputado Rui Tavares, ser democrata é saber aceitar a vontade do povo.
Sobretudo quando não nos agrada.
Querem conversar ou querem ficar a um canto com orelhas de burro?
Teresa Palmira Hoffbauer
ResponderEliminarSó por este final:
“ Senhor deputado Rui Tavares, ser democrata é saber aceitar a vontade do povo.
Sobretudo quando não nos agrada.
Querem conversar ou querem ficar a um canto com orelhas de burro?”
O Pedro recebe um abraço forte e solidário.
Estas contas de somar e de sumir é que me afastaram há muitos anos de políticas e de politiqueiros, Teresa.
EliminarFoi precisamente um episódio em tudo semelhante.
Um abraço
O que fazem uns votinhos...
ResponderEliminarEspero que o Rui Tavares "o fofinho" acalme e retome o bom-senso.
Quanto ao Ventura... vai ser uma aventura pra seguir passo a passo. É uma actor de primeira, o rapaz.
Pedro, o teu texto é magnífico!!!
Beijo.
O Rui Tavares e o Ventura ficaram embriagados com os resultados, teresa.
EliminarA ressaca vai ser dolorosa.
Beijo
Há muito que, embora vote sempre, deixei de acreditar no que prometem os políticos. Tudo farinha do mesmo saco, ou seja, mentirosos.
ResponderEliminarCumprimentos poéticos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarHá muito tempo, smbora vote sempre, que deixei de acreditar nos políticos. São todos farinha do mesmo saco, ou seja, mentirosos.
ResponderEliminarCumprimentos poéticos
Ainda não ouvi Rui Tavares, mas ouvi o discurso de Ventura.
ResponderEliminarTenho que preservar a minha sanidade mental e ter cuidado com a minha tensão arterial.
Espero que haja juízo !!
Quem os ouvir e não conhecer Portugal pensa que ficaram em primeiro e segundo, São.
EliminarE depois ficam de boca aberta quando as taxas de abstenção são altas.
Ah, Pedro, se todos os políticos, cronistas e comentadores encartados, tivessem esta clareza de raciocínio e lucidez na avaliação destes factos, pós eleitorais, tanto tempo se pouparia ao tempo que Portugal, neste momento, tanto precisa para seguir em frente...Subir o número de deputados na AR, conta, mas não dá direito a fazer parte do Governo. Vamos lá ver se o Ventura entende isto, se conforma com a 'vitória' alcançada e... se cala. Do outro não falo, mas incluo na recomendação. :)
ResponderEliminarBeijinhos!! :))
EliminarAndré Ventura ou modera o ímpeto ou vem por aí abaixo com a mesma pressa que subiu.
EliminarDá um trambolhão!
Idem para o Rui Tavares.
Quem foi votar no Livre, votou no Livre fofinho.
Não é nesta versão bully.
Para isso votava Bloco de Esquerda.
Beijinhos
O governo que vier, digo eu, não vai reinar por muito tempo. André Ventura é capaz de igualar ou subir em novas eleições; a continuar assim, um dia - ele é ainda jovem -, vai ser governo, queiramos ou não. Portanto, concordo, há uma nova força, de extrema direita, no espectro político. O livre portou-se bem, Rui Tavares é bom orador. É verdade, subiu. Mas foi um passo que não é de espantar. Votaram nele aqueles que desejavam penalizar o PS, mas queriam votar à esquerda. Mariana é boa a fazer contas e a interrogar donos de mundos, a apanhar-lhes as contradições, mas falta-lhe o algo mais que não se aprende, o carisma). Portanto, os votos de Rui Tavares devem-se à sua campanha e ao seu papel como deputado. Mas parecem-me votos mutantes, hoje estão com ele, noutra eleição estarão não se sabe onde. Que não ouvi nenhum dos dois. Segundo aqui li, é o costume.
EliminarÉ mesmo isso, bea, um voto circunstancial.
EliminarMuito diferente do Ventura.
Que é um trend mundial.
Rui Tavares, tão sensato na campanha, ficou tonto com tantos votos.
Bom dia
ResponderEliminarA arrogância por vezes acaba mal , e temos exemplo disso .
JR
O povo aconselha a não ir com muita sede ao pote...
EliminarCom tanta vaidade e palavras vãs, até parece que ganharam as eleições.
ResponderEliminarEspero que não causem estragos na AR e deixem governar quem venceu.
Beijos da Manu
Se o CHEGA derrubar o governo irá pagar o preço nas urnas, Manu.
EliminarAndré Ventura andou sempre a dizer que seria a chave da governação, está na hora de provar isso.
Beijos
Concordo contigo mas quem canta de galo antes e saber o que referes irá por àgua abaixo.
ResponderEliminarBeijos e um bom dia
Palavras já ouvimos muitas, Fatyly.
EliminarAgora é tempo de acção.
E de ver quem é responsável e capaz.
Beijos
E o que tem mais graça é os resultados ainda não estarem fechados.
ResponderEliminarNão acredito que haja grande modificação mas o PAN tem razão quando diz que o PR deveria esperar pelos resultados definitivos antes de ouvir os partidos.
Abraço
Concordo que seria mais sensato.
EliminarMas não andará longe de um deputado para PS (círculo da Europa) e outro para PSD (círculo fora da Europa) e dois para o CHEGA correspondentes a dois segundos lugares e à conversão pelo método de Hondt.
Abraço
Teresa Palmira Hoffbauer
EliminarSeja qual for o resultado dos círculos da emigração, a direita tem maioria absoluta e a governabilidade será sempre feita entre AD, IL e Chega. A esquerda não consegue repetir 2015.
Que governe bem e que ponha uma velinha a um santo milagreiro para chegar ao fim!
EliminarAbraço
Teresa Palmira Hoffbauer
EliminarO “quarto pastorinho“ vai fazer milagres.
E o Pedrinho que não faça muitas birras.
Quem é que vai ficar com o odioso de nem deixar haver hipótese de governar??
EliminarFalar é muito fácil.
Uma demonstração clara do que (não) valem os Partidos/Coligações/Grupelhos e afins.
ResponderEliminarPermita-me dizer que o verdadeiro teste ao novo governo chama-se Orçamento de Estado.
Estou a adiantar-me pois, apesar do espectável, ainda não são conhecidos os resultados finais.
Abraço
Acabei de saber: «PS não forma Governo – mesmo que ganhe as eleições com os votos dos emigrantes».
EliminarFonte: https://zap.aeiou.pt/ps-nao-sera-governo-589395
Acabei de saber que o PS recusa ser Governo, mesmo que ganhe todos os votos dos emigrantes.
EliminarTeresa Palmira Hoffbauer
Eliminar„Mas sei o que não é solução: amarrar a um novo governo os democratas que têm o dever político de fazer oposição e de se apresentarem como alternativa, dando mais razões para que as pessoas acreditarem que o Chega é a única forma de “mudar”. Isso sim, seria um enorme disparate.“
Daniel Oliveira
Os partidos que perderam as eleições não só não têm obrigação de facilitar a governação como têm o dever de ser oposição.
EliminarConstrutiva, mas oposição.
Foi isso que o povo pediu nas urnas.
Eu não sabia mas devia saber que as coligações terminam com as eleições, tinha o exemplo da CDU com os VERDES.
ResponderEliminarAbraço
Essa teoria é gira.
EliminarVamos por esse caminho e o CDS fica outra vez sem deputados.
Abraço
Boa noite, obrigado pela visita e comentário. Pedro, acho que toda praia, é preciso cuidado. Algumas bem mais.
ResponderEliminarEu apanhei um valente susto, Luiz Gomes.
Eliminar