País adiado

 

António Costa apresentou a demissão do cargo de Primeiro-Ministro de Portugal.

E deixa agora um país em suspenso.

Muitos cenários possíveis, muita gente a dar palpites, a dar ideias, muitas dúvidas e muito poucas certezas.

Não vou ser mais um a seguir esse caminho.

O Presidente da República vai reunir com os Partidos e o Conselho de Estado e depois decidirá.

É esse o cenário que a Constituição prevê, é esse o caminho a seguir.

Neste momento só estou absolutamente convicto que o que se dizia ser um objectivo desta governação, impedir a ascenção da extrema direita em Portugal, vai ser um rotundo falhanço.

É precisamente em cenários como o actual que o populismo cresce.

E isso não perdoo a um grupo de garotos irresponsáveis, politiqueiros sem qualquer outra qualidade que não seja possuírem um cartão partidário.

A Justiça investigará quem e em que medida prevaricou.

Como António Costa, eu continuo a acreditar na Justiça.

E, também como o Primeiro - Ministro demissionário, já estou farto desta garotada, destas figurinhas com a mania que são figurões.