O 25 de Novembro do PS?
25 de Novembro de 1975.
Portugal, saído de um longo período de ditadura, escolhia definitivamente o caminho a seguir no futuro.
Os militares que tinham feito a revolução encontravam-se profundamente divididos.
Uma linha mais moderada, alinhada com o que hoje conhecemos por centrão, de um lado; uma linha mais radical, ligada ao PCP e à extrema esquerda, do outro.
A primeira advogava um alinhamento com as sociais democracias europeias, a segunda a via para o socialismo totalitário.
Felizmente venceu a primeira.
Mas não humilhou a segunda, muito menos a ilegalizou como chegou a ser aventado.
Portugal escolheu um caminho naqueles dias e definitivamente entrou na rota da democracia directa e da integração europeia.
O Congresso do PS não vai escolher entre uma linha totalitária e outra social democrata.
Mas vai escolher uma via mais encostada à Esquerda, à Geringonça, e outra mais puxada ao centro e a possíveis diálogos e compromissos nessa área politica.
E, à semelhança de Portugal e do 25 de Novembro de 1975, não se vai apenas decidir um líder, um vencedor.
Vai acima de tudo decidir-se o futuro do Partido, a sua escolha política para os próximos anos.
Teresa Palmira Hoffbauer
ResponderEliminarProvavelmente o „sunny boy“ vai ganhar a competição, a qual o Pedro compara ao 25 de novembro de 1975. Desta vez sem mortos.
E os joelhos dos banqueiros alemães não vão tremer.
Esses mesmos banqueiros vão-se rir por ele ter vendido o Porsche e estar sempre a repetir que o avô dele era sapateiro.
O Maserati, Teresa, o Maserati.
EliminarPopular dentro do PS.
Mas só dentro do PS.
Teresa Palmira Hoffbauer
EliminarEu li que era um Porsche.
Não interessa a marca do carro.
Uma infantilidade a toda a prova.
Pobre menino rico, Teresa
EliminarEu aposto no de Baião, não gosto da atitude do PNS !!!
ResponderEliminarO PNS é de longe o favorito.
EliminarMas os votos é que contam, não são as sondagens.
Nestas questões de politiquice, ando à nora.
ResponderEliminarEstou farta de os ver lutar por um tacho :(
Beijos
Beijos, Manu
EliminarJá começou a fanfarra das ou para as eleições e todos querem tacho para se encherem! Enfim!
ResponderEliminarBeijocas e um bom dia
Vai haver campanha até Março, Fatyly.
EliminarDisso podemos ter a certeza.
Beijocas
Concordo com a análise.
ResponderEliminarNão gostei nada do comportamento de um dos militares presentes no 25 de Novembro que , frente às televisões, rasgou um panfleto do MFA colocado por uma senhora: muito mau sinal para a democracia!!
Bom resto de semana.
É lembrar o que aconteceu em 1975, São.
EliminarOs exageros da extrema esquerda e do PCP deviam ser castigados com a ilegalização dos partidos.
Ainda bem que os vencedores não seguiram esse caminho.
Bom resto de semana
Sou cidadão português e como tal tenho o dever de votar.
ResponderEliminarColocando de parte, por opção, votar à direita e, já agora, oferecer papeis aos dois partidos/coligações/agrupamentos de massas, aposto numa vitória do PS. Acresce que nunca gostei de maiorias absolutas, mesmo que cozinhadas com os tais minoritários que um dia sonharam ser gente.
Dentro do PS, o candidato da lógica chama-se Pedro.
Quanto ao 25 de Novembro, ai de nós se tal não tivesse acontecido. Não preciso dizer mais nada, pois não?
Ambos os 25 (Abril e Novembro) ficam na história da democracia. Até mesmo os que não concordam, são obrigados a vergarem-se ante a realidade que o tempo foi esculpindo.
Um abraço, Pedro.
E ainda bem que o 25 de Novembro aconteceu assim, António.
EliminarNada de ostracizar quem foi derrotado.
Foram incluídos no caminho ainda que não concordassem com ele.
Abraço
Bom dia, Pedro. Desconheço a politica de Portugal. Mas, que Deus abençoe vocês! Abraço.
ResponderEliminarAbraço, Betonicou
EliminarNo turbilhão extremista pós 25 de Abril, felizmente o 25 de Novembro pendeu para o lado certo, e o resultado equilibrou os desmandos de uma nova ditadura.
ResponderEliminarComo o PS nunca foi Partido da minha simpatia, não sei nem me interessa o que por lá se passa... ;)
Beijinhos
Estão a tentar arrumar a casa, Janita.
EliminarMas correm o risco de acabar com o Partido muito dividido.
Beijinhos
A Geringonça até correu bem.
ResponderEliminarComo militante ainda tenho dúvidas entre os dois.
Abraço
Quando não há maiorias só de um não há hipótese de haver desmandos.
EliminarQual foi o melhor governo do Cavaco??
Abraço
Vai ser um fartote de campanha... para enjoar qualquer um...
ResponderEliminarVença o melhor... para Portugal.
Beijo.
E a seguir a estas campanhas vêm mais uma série delas, teresa.
EliminarPrecisamente o que o PR queria evitar.
Beijo
Boa noite, Pedro!
ResponderEliminarEu até tenho medo do que aí vem, não vejo nada de bom muito sinceramente...
Um abraço!
Todos os ingredientes para se caminhar para um país ingovernável, Olavo Marques.
EliminarEsperemos que haja bom senso.
Abraço