Looney tunes

 

Cada vez mais um dos meus passatempos favoritos é observar o que os americanos nos transmitem quase diariamente.

O país que consegue as maiores criações no mundo da ciência é o mesmo que consegue originar as maiores aberrações.

Quiçá inspirada pelo seu guru Donald Trump, na sua cruzada infinita contra os moinhos de vento, os tais que matavam passarinhos enquanto iam provocando tumores cerebrais ((talk about multitasking), Marjorie Taylor Greene, essa dádiva divina à comédia, resolveu agora berrar (a senhora berra, não fala) que os moinhos de vento afinal não são só assassinos de passarinhos, são também assassinos de baleias.

Exactamente, as baleias estão a ser atacadas pelos moinhos de vento que Donald Trump e Quixote de La Mancha combateram.

Se em terra ou no mar, a senadora americana não disse.

O que levanta a grande dúvida - afinal as baleias voam ou os moinhos de vento sabem nadar??

Cúmulo do absurdo?

Não, na América actual não há cúmulos para o absurdo.

Basta lembrar que na mesma semana em que a senadora doida varrida dizia isto com cara séria, havia muito boa gente entretida com a ideia de haver extraterrestres nos Estados Unidos.

Em naves espaciais? Uma Starship Enterprise real?

Nada disso, que disparate.

Em balões, balões!!!

Isso mesmo, os extraterrestres vieram por aí fora, atravessaram a galáxia, em balões de ar quente.

Provavelmente para poupar combustível que o preço da gasolina em Marte está pela hora da morte.