Quando é que é suficiente?




Ouço as autoridades sanitárias de Macau falar acerca das taxas de vacinação e fico incomodado e cheio de dúvidas.
Os números oficiais apontam para uma taxa de vacinação de cerca de noventa por cento da população.
Sendo que nos restantes dez por cento a esmagadora maioria são idosos.
Durante muito tempo Macau batalhou ingloriamente com os negacionistas.
Depois seguiu-se a falta de vacinas para os mais jovens.
Agora os mais velhos.
Os negacionistas só serão vacinados se a isso forem obrigados.
Os mais jovens, com a aquisição de vacinas da Pfizer especialmente desenhadas para eles, já o foram.
Os mais idosos só querem ser deixados em paz e sossego.
Noventa por cento de imunização não é o suficiente para se abrir a sociedade?
Não é essa a opinião da Organização Mundial de Saúde, julgo eu.
E não é isso que está a acontecer no resto do Mundo.
Afinal quando é que é suficiente?
Quando é que poderemos retomar a nossa vida normal?

Comentários

  1. Estranhíssima a posição de Macau. É, na realidade, difícil de entender.
    Abraço

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    1. A partir de sábado haverá alguma abertura.
      Foi já publicado um Despacho do Chefe do Executivo.
      Abraço

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  2. Temos de a retomar, Pedro. O governo de Macau vai chegar à mesma conclusão.

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  3. Aqui em Portugal já anda quase tudo à vontadinha. Eu confesso que me incluo na minoria que ainda usa máscara.
    Isabel Sá
    Brilhos da Moda

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    1. Cada um decidir por si próprio, Isa Sá.
      Essa é a minha ideia há muito tempo.

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  4. Só uso máscara nos locais exigidos, farmácias, centros de saúde, laboratórios de análises clínicas, hospitais, consultórios médicos.
    Já tive Covid 2 vezes e faço a minha vida normal.
    Não se entende essa casmurrice!

    Abraço

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    1. Face, uma questão de face.
      Admitir o erro é uma perda de face.
      Como se insistir no erro o não fosse.
      Abraço

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  5. Quem detém o Poder em Macau ( mas também toda a população mundial) vai ter que entender o facto de o COVID ser como a lepra e a SIDA, por exemplo, ou seja, são doenças presentes na sociedade e temos que saber viver com isso.

    Quanto mais depressa Macau perceber a realidade, tanto melhor.

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    1. Macau que até já enfrentou outras pandemias em situações bem mais precárias que esta, São.
      A pandemia não toma decisões.
      Quem toma decisões são as pessoas.

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  6. Não consigo entender o que se passa em Macau em relação ao Covid, quando vejo por aqui tudo à vontadinha.
    Beijos

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  7. Realmente, não consigo compreender o porquê de tanto confinamento!
    -
    Coisas de uma vida || Um blogue que aconselho.||

    Beijos, boa tarde.

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  8. O Covid é que me ia matando. Em três semana que estive internado no hospital roubou-me 10 quilos. Com mais uns quinze que já lá tinha deixado antes fiquei só com a pele e osso. Estou vacinado e sempre tenho feito uso de máscara, mesmo assim não me vi livre dele!
    Boa semana e muita saúde caro amigo Pedro Coimbra. Um abraço!

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    1. Amigo Eduardo,
      A vacina protege, não imuniza.
      No seu caso, como em muitos outros, o COVID associou-se a outros problemas de saúde.
      É sempre mais complicado.
      Agora vai ser sempre a melhorar.
      Forte abraço

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  9. Por cá ainda há muitos casos covid-19, eu ainda uso máscara que infelizmente esse malvado vírus levou o meu marido
    Continuação de boa semana

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    1. Levou muitas vidas, Amélia.
      Sentidos pêsames

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    2. O que eu sei, é que as vacinas não dão imunidade... e cada vez é mais curto o espaço entre reinfecções... e sequelas... ninguém nos fala sobre elas!
      Eu uso 2 mascaras em simultâneo, em cada saída, se quiser conservar a minha mãe viva, mais algum tempo... quem não gostar... que se afaste de mim... que só me faz um grande favor, numa conjuntura como esta.
      Tanta prudência, por aí... indicia conhecimento de algo mais... que nos poderá estar a escapar...
      Antes cuidados a mais do que a menos... a saúde mental pode ressentir-se... mas a saúde física, certamente agradecerá... e todo o mundo continua bastante mal informado sobre sequelas...
      Beijinhos... e paciência!!! Muita!...
      Ana

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