Born on the 4th of July
E assim celebra a América o Dia da Independência – aos tiros e com mais um morticínio.
Agora nos subúrbios de Chicago.
Um país distraído com a discussão à volta da interrupção voluntária da gravidez, das diatribes de Trump na tentativa de golpe de estado, vê a sua população constantemente sacrificada pelo forte lóbi das armas.
E indigna-se momentaneamente.
Para depois voltar tudo ao mesmo.
Um país embrutecido que nem sequer se apercebe que a criatura que o arrastou para a sarjeta manobra na sombra e prepara uma nova candidatura à presidência.
Uma candidatura batoteira porque a criatura só assim sabe agir.
E entretanto sucede-se o sacrifício de vidas inocentes porque há Emendas constitucionais que são muito mais sagradas que as outras.
A mais sagrada de todas obviamente a que protege o direito do uso e porte de armas.
As vidas que a proibição da interrupção voluntária de gravidez supostamente protege serão depois perdidas num qualquer tiroteio.
A lei das compensações.
Numa América que não se cansa de se auto-proclamar a campeã dos direitos.
Alguém com credibilidade que tenha a coragem de lhe dizer que afinal de facto não é o rei quem vai nu.
É Lady Liberty.
Um pai põe o seu filho pequeno e o seu próprio irmão num caixote do lixo para os proteger do tiroteio.
ResponderEliminarUma criança de dois anos é encontrada sozinha porque o pai e a mãe tinham sido fatalmente atingidos.
Trezentos e nove (309) tiroteios este ano no Estados Unidos. Até agora. Cerca de uma dúzia em julho e ainda estamos no quinto dia deste mês.
Enquanto as leis sobre a posse de armas não for alterada mais tiroteios irão suceder-se a este. Nada de novo.
Um permanente filme de cowboys, Catarina.
EliminarCom vítimas inocentes subjugadas à tirania da poderosa NRA.
Deprimente e revoltante.
Revoltante, é o termo. E é neste país poderoso que o mundo tem de ter esperança?
ResponderEliminarSó se for para defesa contra outros, bea.
EliminarMas sempre desconfiados.
É um país de contrastes pelas piores razões e como diz o nosso povo a missa ainda vai a meio.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de uma boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Mais armas que pessoas.
EliminarSe isto não é a loucura absoluta...
Abraço
Concordo de todo com o que aqui escreveu, Pedro, e é por isso e por muito mais hipocrisias e desvarios dos EUA, que me recuso a alinhar nas acusações violentas que faz só a quem lhe desagrada não tugindo nem mugindo em situações igualmente criminosas de quem apoia.
ResponderEliminarNão suporto dualidade de critérios !
Como em quase tudo, follow the money, São.
EliminarBiden, por melhores intenções que tenha, não consegue controlar este inferno.
ResponderEliminarBeijos
Muitos antes dele o tentaram, Manu.
EliminarEsbarram sempre no imenso poder da NRA.
Beijos
Subscrevo e malditos sejam quem cometem e ou mandam fazer estes crimes.
ResponderEliminarBeijos e um bom dia
Este terá sido mesmo o doido varrido que o arquitetou e levou a cabo.
EliminarMais um que estava sinalizado pela polícia mas a quem continuam a ser vendidas armas.
Beijos
Parece que o atirador não era totalmente bem aferido e mesmo assim pôde comprar armas.
ResponderEliminarIsto li por aqui.
Abraço
Exactamente.
EliminarEsgalhado da mioleira, sinalizado pela polícia?
Vende-se um arsenal de armas.
Abraço
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarComeça a ser cada vez mais comum estes ataques.
ResponderEliminarE assim continuará até se limitar a venda de armas.
EliminarO que deverá acontecer no dia de são nunca.
Excelente texto. Infelizmente meu amigo este foi mais um dos muitos tiroteios que já ouve e que ainda vão haver. O lobi das armas é muito forte e associando-se a isso seres sem escrúpulos e doidos como o Trump, dificilmente a América muda de rumo para melhor.
ResponderEliminarBeijinhos
Um país... que não me serve de exemplo! Muita liberdade... a par com muita inconsciência e desresponsabilização... é um preço demasiado alto!
ResponderEliminarNão poderia estar mais de acordo com o texto!
Beijinhos
Ana