Sem data para a reabertura


Na última conferência de imprensa dos vários Serviços envolvidos no combate à Covid-19 foi reafirmado que o Executivo ainda não tem uma data para a reabertura total das fronteiras.
Percebo a cautela, compreendo a postura, mas também me associo aos que começam a ansiar por maior liberdade de movimentos para as pessoas e mais actividade económica na Região.
Se todos nos sentimos a cada dia mais encafuados, mais agrilhoados, os negócios, sobretudo as pequenas e médias empresas, acredito que já estejam à beira do desespero.
No final da passada semana fiz o que já não fazia há meses.
Consumista, vaidoso, fui às compras e fui dar uma volta por alguns dos grandes espaços comerciais.
E o que presenciei foi deprimente.
Espaços outrora apinhados de gente estavam basicamente desertos, com inúmeras lojas fechadas (apanhei mesmo algumas surpresas...), os poucos abertos com muito poucos clientes.
O Executivo fez um excelente trabalho na fase de prevenção e controlo da epidemia.
E demonstrou grande coragem e iniciativa quando foi preciso tomar medias radicais.
Coragem e iniciativa que deve agora também demonstrar para não correr o risco de matar o enfermo com a receita para curar a doença.

Comentários

  1. Ah! Parte da minha análise está confirmada. É vaidoso!... e tem vaidade ao dizer que é vaidoso. :)))))
    A região do Ontário que abrange Toronto, Mississauga e Brampton vai entrar na fase 2, finalmente. Têm sido muito cautelosos. Amanhã abrem os cafés, restaurantes, cabeleireiros, centros comerciais, museus, piscinas... mas eu estou a pensar esperar mais uns dias...

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    1. Sou, Catarina, sou muito vaidoso.
      E consumista.
      Começa a ser tempo de reabrir.
      Para todos.
      O que vi na sexta-feira deixou-me de queixo caído.

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  2. Bom dia
    Na minha modesta opinião , não vai ser facil voltar tudo a normalidade a pequeno e talvez ate medio prazo .
    Muito embora haja já quem pense que tudo isto já passou .

    J R

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    1. Quem dera que já tivesse passado, Joaquim Rosario.
      Ainda vamos ter que esperar.
      Mas é preciso começar a reabrir.

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  3. Por cá dizem que os Centros Comerciais estiveram com imensa gente mas não indica maior consumo porque não há dinheiro. Não frequento mas quem me disse foram vários que por lá trabalham. Depois também há o factor "compras online" que aumentou muito.

    Deram um passo atrás no que toca a Lisboa e Vale do Tejo e se puderes ouve o que o Júdice falou ontem na sua rubrica da SIC e é precisamente o que acho e penso.

    Confinar é preciso mas também é preciso aliviar os mais novos. Ou seja por exemplo: Proibiram a venda das bebidas alcoólicas a partir das 20h e até lá não compram? Ajuntamentos de 20 passaram para 10 e ontem ao ver imagens do futebol os adeptos fora do estádio eram apenas 10? Pois é...

    Os lares , ou melhor os donos dos lares não sabem que devem saber acautelar os residentes ou só pensam em lucro, sobretudo os das Misericórdias? É aqui que para mim está o foco real já para não falar dos ilegais.

    Tanto confinamento tanta "merdice" e temo o próximo Outono e inverno.

    Beijos e um bom dia

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    1. O que me encanita em Portugal são os sinais contrários, Fatyly.
      Pede-se consciência e depois permitem-se ajuntamentos sem qualquer justificação??
      Champions?? Manifestações??? Espectáculo no Campo Pequeno?
      Como é que se pode pôr a vida das pessoas em risco desta maneira?
      Especialmente das que não estiveram nestes locais e podem ser infectadas.
      Irritante!
      É necessário abrir.
      Mas com calma, com regras, ponderação.
      E com mão pesada para os incumpridores.
      Beijos

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  4. Não sei, estive com amigos este fim de semana e os cuidados que eles tomam são tantos que me baralhei. Entendo que haja gente que muito teme a morte, mas cuidados daquela natureza deixam-me estupefacta. E não vivem na zona da grande Lisboa, mas num lugar até agora sem covid-19. Por outro lado, as normas para entrada em lojas não é aliciante e suponho que até os livros vou pedir pela net.
    Não vai ser fácil voltar, até pelas regras a cumprir. E, se não as haja, como será? Imagino que os infectados aumentem exponencialmente.

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    1. As regras têm que existir, bea.
      E é bom que existam e sejam rigorosamente cumpridas.
      Hoje, e já é a segunda vez, distraí-me e andava na rua sem máscara.
      Com tanta gente a olhar para mim até pensei que tinha o fecho das calças aberto.
      Não, era a máscara que faltava e os olhares eram um misto de espanto e censura.

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    2. :))) Já me sucedeu o mesmo nos supermercados (olho logo para os botões das blusas). O meu passeio matinal é muito sem gente, não uso máscara. E pouco ando pelas ruas da cidade. Mas quando passo de carro vejo muito pouca gente na rua com máscara.

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  5. É preciso muita cautela....aqui em Portugal com a reabertura das atividades económicas as coisas estão e regredir,,,principalmente na capital.....a irresponsabilidade das pessoas também não está a ajudar.

    Isabel Sá  
    Brilhos da Moda

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    1. Mas não há cuidados a seguir?
      Se for em correria obviamente dá asneira.
      Passar do 8 para o 80 nunca é boa ideia.

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  6. Digam o que disserem, façam o que fizerem, ainda exista muita gente - onde me incluo - que respeita, e muito, a Pandemia, preferindo ficar em casa.
    .
    Saudações amigas

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    1. Jogar à defesa não é nada má ideia, Ricardo.
      Há meses que não dava aquela voltinha.
      Aquele abraço

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  7. Como conheço Macau, imagino o quanto deve ser deprimente entrar nesses espaços comerciais, outrora cheios de vida e agora vazios :(
    Ainda bem que é vaidoso e consumista:)
    Por cá há muita tristeza e para os cautelosos, continua-se a ficar em casa e a tomar as devidas precauções, em contrapartida, há os que abusam e têm gerado o aumento dos infectados.
    O medo, na minha opinião é um dos piores dos males, mas o desrespeito pelos cuidados a ter, torna tudo mais complicado.
    Joga-se com um pau de dois bicos, ou se sai e tenta-se voltar cautelosamente à normalidade, ou fica-se em casa e toda a economia sucumbe.
    Há que encontrar um equilíbrio.
    Beijos Pedro

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    1. Passamos do 8 ao 80, da depressão à euforia, num estalar de dos, Manu.
      O que é sempre muito mau.
      Com calma, ponderação, cautelas, é tempo de dar sinais positivos e perspectivas de futuro.
      Beijos

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  8. Concordo, mas cuidado com a abertura , para não acontecer o que está acontecendo em Portugal e noutros países, onde parece que as pessoas consideram que tudo já passou e têm comportamentos totalmente irresponsáveis para elas e, pior, para os outros!!

    Saudações

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  9. Todos os cuidados são poucos, percebe-se. A economia, essa, olha em seu redor e pede que com urgência lhe dêem oxigénio.
    Um dia de cada vez.
    Abraço

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    1. Não se pode viver eternamente de subsídios, António.
      Aquele abraço

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  10. A minha opinião também é essa e é a postura que tenho mantido e defendo: conviver com o vírus mas, viver a Vida.

    Aquele abraço, Pedro,

    Sandra Martins

    PS - Festinhas para os peludos!

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    1. Responsabilidade, cidadania, Sandra.
      Os peludos andam lá fora a fazer palhaçada.
      Beijinhos

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  11. Ainda não fui a um espaço comercial, mas também não sei que irei encontrar...

    Pedro, esqueci-me de colocar aspas no Sr :)))

    Beijinho

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  12. lêem-se tantas coisas que nos confunde. Há dias li que os que estão confinados em casa é que vão contaminar outros, quando saem de casa. Eu por mim só saio quando é necessário. Lido apenas com os Filhos. Quanto às fronteiras, nada como prevenir! :)
    ~~

    Beijo, e um excelente dia :)

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    1. Fechados em casa contagiam os outros como???
      Para se contagiar é preciso ser contagiado.
      Se a pessoa está em casa, e não recebe visitas, não pode ser contagiada.
      Beijo

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  13. São decisões difíceis pq devem ser articuladas com outros países,sendo que esses tbm estão diferentes status no que ao controlo da pandemia diz respeito.
    Ainda não fui a nenhum shopping por cá. Consta que no primeiro dia havia filas para a primark e para algumas outras promoções. nos dias seguintes não sei.

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    1. O que eu vi na sexta-feira foi mais filas de...moscas.
      Macau sem os turistas vai abaixo, o consumo interno é praticamente irrelevante.

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  14. A minha maior surpresa é saber que o Pedro é vaidoso, assumido, e, pasme-se...consumista! E por aqui me fico que já me cansei de remar contra a maré...

    PS- Desoladoras foram as imagens do Porto...neste São João...nem música!
    Será que a música também traria o Coronavírus entranhado no som?
    Tanta chinesice já enjoa!

    Beijinhos.

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    1. Muito vaidoso e consumista, Janita.
      Este ano é mesmo para esquecer.
      Em tudo.
      Que acabe depressa o Ano do Rato que o sacana rói tudo.
      O Porto sem São João e com a minha casa, comprada em Fevereiro/Março por estrear e que as minhas filhas ainda não viram
      Ora porra!
      Beijinhos

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  15. Ainda não entrei em centros comerciais mas acredito que o ambiente seja igualmente deprimente. E mais agora, com a obrigatoriedade de encerramento às 20 .00 horas.
    Um Pedro vaidoso e consumista. Não imaginava, mas como gosto de gente assumida... compre, meu amigo compre !
    Beijo.

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    1. Sou, teresa, sou.
      E a minha mulher também.
      Quando começámos a namorar uma colega nossa disse isso - “vão dar-se bem, são os dois muito vaidosos”.
      É verdade.
      Beijo

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  16. Por cá estamos numa fase de marcha atrás. O vírus que parecia já estar de abalada parece ter voltado em força.

    Abraço e saúde

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    1. Porque houve muita irresponsabilidade, Elvira.
      A começar no PR e no PM.
      Que estupor de sinais é que eles deram???
      Macau, pequenino, tem zero casos há oitenta dias.
      Sabe há quanto tempo não se vê o Chefe do Executivo em público?
      Desde que começou a epidemia, final de Janeiro, Ano Novo Lunar.
      A mensagem é óbvia - fiquem em casa.
      Abraço

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  17. É bom que sejam prudentes !
    Desconfinar devagar...

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    1. Exactamente, João Menéres, sem pressas, sem precipitações.

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  18. É meu caro, aqui etamos voltando devagar, mas os casos estão só aumentando. Não sei se é prudente um confinamento visto que muitos são trabalhadores informais, no entanto as pessoas por cá estão inconscientes do perigo e saem como se nada tivesse acontecendo. Estou preocupada com o que pode acontecer pra frente.

    Estamos num momento bem delicado que, na minha opinião, deveria ser de grande conscientização para o retorno às atividades.

    Beijinhos.

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    1. Como já comentei aqui, ontem esqueci de colocar a máscara por uns momentos.
      Numa Macau com zero casos, zero mortos, andar sem máscara é impensável.
      Responsabilidade.
      Beijinhos

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  19. A minha tese (não confirmada por ninguém...) é que tanto faz confinar como nada fazer. Ou seja, no final da pandemia o número de infectados e mortos será sempre aproximadamente o mesmo. A única diferença, que será significativa, é no tempo em que a pandemia decorre, que será curto se nada se fizer e longo se forem tomadas medidas de controlo.
    Mas, se nada se fizer, os hospitais rebentam pelas costuras...
    Enfim, mais um treinador de bancada...
    Continuação de boa semana, caro Pedro.
    Abraço.

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    1. O confinamento é necessário, Jaime Portela.
      Macau fechou TUDO logo que a pandemia começou.
      E os casos que aqui existiram foram todos importados.
      Agora já há mais de oitenta dias que não temos casos.
      Mas as medidas de segurança continuam.
      Aquele abraço

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  20. No estado da Australia Ocidental ja esta tudo aberto, ainda com restricoes de espaco entre as pessoas nos restaurantes, bares, etc. As estradas ja estao apinhadas de trafego, pessoal ja a ir para os empregos, alunos voltaram para as escolas, piscinas, ginasios, bibliotecas ja a funcionar...
    Os estadios desportivos abrirao este fim de semana tambem com restricoes no numero de espectadores. Por sorte os casos nao tem aumentado, tivemos 2 novos casos ha dias mas de pessoas que retornaram do estrangeiro. So as nossas fronteiras com os outros estados continuam fechadas e continuarao ate o nosso Ministro estatal achar que os outros estados onde ainda ha casos - New South Wales e Victoria - deixem de ter casos! Quanto a viagens ao estrangeiro nao se pensa que seja possivel ate final do ano....

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    1. Muito o que se prevê para Macau, Sami.
      Ainda temos as fronteiras basicamente fechadas, os cuidados ainda existem, apesar de não haver casos, de não ter havido uma única morte, um único profissional de saúde infectado.

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  21. Estou preocupada com o que se está a passar por cá, para já na região de Lisboa, mas não só, e que pela inconsciência de alguns paguem os mais frágeis como os que estão nos Lares.

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    1. Essa é que é a questão, Gábi, os inconscientes que vão infectar os inocentes.
      Apareceu aqui agora um caso - cidadão Filipino, regressado das Filipinas via Hong Kong, que já está no hospital.

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