Revolução francesa
A Revolução Francesa representou uma mudança de regime político, de paradigma político.
A revolta do povo levou à mudança dos governantes, à alteração do regime político.
Sendo algo exagerado comparar o que aconteceu este domingo em França com o que aconteceu em 1789, a verdade é que se pode pensar numa revolução francesa (assim, com minúsculas) para caracterizar o fenómeno que varreu a França, primeiro nas eleições presidenciais, agora nas legislativas.
A vitória, com maioria absoluta, do República em Marcha, do Presidente Emmanuel Macron, aliada a um número brutal na abstenção (56%), e à débacle dos partidos tradicionais e das suas lideranças, demonstram claramente a completa desilusão dos franceses com quem os tem governado e como tem sido conduzida a política no país.
Os franceses gritaram bem alto que estavam fartos das mesmas caras, dos mesmos partidos, das mesmas políticas, de uma alternância que deixava invariavelmente tudo na mesma.
E, nas urnas, quer com a sua presença e o seu voto, quer com a sua ausência, disseram que queriam algo novo.
Novas políticas, novo rumo, novas caras.
Se as novas caras são o elemento mais simples desta equação e já existem, essas novas caras, a começar pelo próprio Emmanuel Macron, enfrentam agora o enorme desafio de apresentarem aos franceses aquilo que estes exigem - novas políticas, novas ideias, um novo rumo.
Pedro, como podem as nações ricas apresentar novos rumos ?! seria de partilhar com os que menos têm ?! mas alguém aceita isso ?!
ResponderEliminarou será sempre o ter cada vez mais, e isso seria a continuidade (segundo escreve quem sabe como vão as diferenças sociais ) ?!
Vou deixar a resposta para Macron e os seus companheiros de jornada, Angela.
EliminarSe ele teve capacidade para aparecer quase do nada e varrer a França por completo, percebendo e cavalgando o descontentamento, terá que saber agora responder a esse descontentamento com mais que uma mudança de caras,
Vamos dar-lhe tempo e mostrar do que é capaz.
Em França e na União Europeia.
Fico sentadinha aqui a ver...
ResponderEliminarHummm....
Eu também, Lina.
EliminarFoi esse o mandato que os franceses lhe dera, foi esse o recado que lhe enviaram.
Se é capaz de perceber isso e de fazer alguma coisa com todo o poder que agora tem, isso já é outra conversa.
Veremos se Macron consegue mesmo inovar e gerir bem o Poder que os franceses lhe dera.
ResponderEliminarPreocupa-me muitoooo a abstenção.
Uma taxa de abstenção tão alta é reveladora de um desinteresse total pela coisa política, São.
EliminarÉ mesmo caso para ficar muito preocupado.
Esperemos que seja mesmo um novo rumo a bem da Europa.
ResponderEliminarUm abraço.
Autografos Futebol
Uma das coisas que Macron terá que perceber é que, com o Brexit, o papel de França e Alemanha na União Europeia é ainda mais importante, fundamental mesmo, Francisco Emanuel.
EliminarAquele abraço
Esperança no Macromedia
ResponderEliminarKis:=}
É hoje o dia, não é!?
Parabéns montes de felicidades aos molhos...um 53 replecto de paz, felicidade e harmonia
Kis :=}
Não é hoje, é de hoje a uma semana, AvoGi.
EliminarBjs
Vou copiar mensagem para de hoje a uma semana só pastar...
EliminarHihihihhhh
Também é uma terça-feira :))))
EliminarBjs
Assino o texto do PEDRO.
ResponderEliminarTambém nós estamos fartos das mesmas caras, dos mesmos partidos, das mesmas políticas.
Também nós queremos novas oportunidades políticas, novas ideias, um novo rumo como na França.
A brutal abstenção foi devida ao calor (os franceses preferiram esturricar ao sol na praia) e também à exaustão de tantas idas às urnas nos últimos meses.
Haverá poucos países na União Europeia nos quais a população não sinta algo de semelhante ao que os franceses mostraram sentir, Teresa.
EliminarPortugal, onde PR e Governo estão em estado de graça, será uma das poucas excepções.
Ainda que o calor e as sucessivas eleições possam justificar em parte uma tão elevada abstenção, o desinteresse é de certeza o factor mais importante.
E aquele que deverá fazer os líderes políticos e partidários, não só em França, parar para reflectir acerca da sua prática e do seu cada vez maior distanciamento dos cidadãos que é suposto representarem.
Não me faça rir, PEDRO.
EliminarAté quando o governo português actual está em estado de graça. Há muitos portugueses descontentes, que não são da extrema direita, como os socialistas chamam aqueles que não estão de acordo com os políticos mediocres que povoam o PS, sem enobrecer Portugal.
O PS, se as eleições se realizassem hoje, conseguia maioria absoluta, Teresa.
EliminarTambém é verdade que tem tido uma oposição a fazer e a dizer asneira atrás de asneira.
Mas que está já com valores de intenção de voto que lhe dariam a maioria absoluta, está.
Até às eleições vai o cântaro muitas vezes à fonte...
EliminarQuem não vai dar o voto aos socialistas, sou eu.
"Até às eleições vai o cântaro muitas vezes à fonte..."
EliminarPor isso mesmo não vou dizer se voto, ou não, muito menos em quem voto, Teresa.
Tudo tem o seu tempo.
Boa sorte para o Macron e que ele seja capaz de traz a Franca o que os Franceses querem ou precisam. A abstencao foi elevadissima! Na Australia e obrigatorio votar-se, senao apanha-se uma multa de $20 no primeira vez e $50 subsequentemente. Nao e muito mas faz com que as pessoas votem.
ResponderEliminarPelo andar da carruagem não ficaria muito surpreendido se alguns países europeus começassem a introduzir a obrigatoriedade do voto também, Sami.
EliminarEt Vive La France, Pedro.
ResponderEliminarAquele abraço, meu caro amigo (tenho andado atolado no trabalho, como tal, menos regular).
Les jeux son faits, Ricardo.
EliminarVamos ver o que dali vai sair.
Aquele abraço
Vamos ver como ser´«a, se realmente terão o novo rumo que tanto ambicionam...
ResponderEliminarBeijinhos
Votaram nesse sentido, Chic'Ana.
EliminarMas nada garante que assim venha a ser efectivamente.
Beijinhos
OBRIGADO PEDRO pelas visitas aos meus blogues
ResponderEliminare, os comentários que deixou.
sinto-me a desfalecer com este INFERNO
para quando a descida das temperaturas????
ONTEM passei uma tarde BOA
no ALMADA FÓRUM com amigos/as
e lá ....embora não se consiga sentir o fresco do ar condicionado, não escorro suor como em casa,
lá passei quase 5 horas diferentes,
mas quando estou em casa,
não tenho energia para fazer nada,
mal me consigo mexer
daí que venha para o computador
e só mexo 2 coisas... OS OLHOS E AS MÃOS
fico mesmo sem qualquer acção, temos por aqui, nesta zona 39º - 40º e tivemos 42º no dia do incêndio
não se aguenta
SIM, Hong Kong tem TUDO
e, grandes instituições de ensino superior.
Bom a sua filha mais velha frequentar Hong Kong University of Science and Technology.
Bjs, boa semana
A Catarina agora, período de férias, está a trabalhar lá em Hong Kong.
EliminarE diz que está a gostar muito.
Está a crescer...
Bjs, boa semana
Esperemos que ele seja mesmo a pedrada no charco.
ResponderEliminarAbraço
Os franceses têm essa esperança, Elvira Carvalho.
EliminarVamos esperar para ver.
Abraço
Vamos ver o que esta revolução vai dar... Da outra já sabemos bem os resultados... :))
ResponderEliminarBisous.
Esperemos que seja uma revolução com bons resultados, Graça.
EliminarBises
Se o República em Marcha, do Presidente Emmanuel Macron, mantiver firme o lema da Revolução Francesa - liberdade, igualdade e fraternidade - será já um bom garante para a união da Europa.
ResponderEliminarE se a União Europeia precisa de uma França forte, Célia!!
EliminarContinuo a ver esta ascensão meteórica de Macron, mas estou de acordo consigo no essencial deste post, Pedro
ResponderEliminarAbraço
Macron é o exemplo vivo de que mais vale cair em graça do que ser engraçado, Carlos.
EliminarVamos ver até quando...
Aquele abraço