Reacções à entrevista de António Passos Coelho



António Passos Coelho, pai do actual primeiro-ministro, em entrevista ao jornal "i", confessa que a família Passos Coelho encarou muito mal a entrada do filho na vida política e, muito mais tarde, a aceitação do cargo de primeiro-ministro nas circunstâncias que o País atravessa. 
Mais, António Passos Coelho, numa linguagem muito terra-a-terra, aconselha o filho a demitir-se e a deixar os comandos da nau a outro marinheiro.
O que mais captou a minha atenção na entrevista foi a hipotética reacção de Pedro Passos Coelho à invectiva do seu pai.
Mais do que teimoso e obstinado, que isso já sabíamos que eram características do actual primeiro-ministro, fica a sensação, pelo que o pai nos dá a conhecer, que Pedro Passos Coelho está convencido que, sem ele ao leme, a embarcação iria definitivamente ao fundo.
Ou seja, para além de obstinado e teimoso, o actual primeiro-ministro também é presunçoso e tem de si a imagem de personagem indispensável ao País, possuidor de uma qualquer aura salvífica até.
Como é que Pedro Passos Coelho e José Sócrates, com tão enormes egos, não haviam de ser inimigos figadais?!
Lida a entrevista de António Passos Coelho, nada é surpreendente.
Nem o facto de o filho não seguir os conselhos do pai.
Desde logo, Pedro Passos Coelho faz passar a ideia de seguir muito poucos conselhos.
Venham eles de onde, e de quem, vierem.
De, em boa verdade,  só obedecer cegamente ao triunvirato que vai efectivamente manobrando a embarcação, aquele  sucedâneo dos personagens do Barco do Amor (Merril Stubing, "Doc" Bricker e Isaac Washington, não vos parece?) que também a ninguém escuta e a ninguém obedece.
E, pensando bem, qual é a surpresa de o filho não obedecer ao pai se a história da Nação começou com o filho ao estalo à mãe?!

Comentários

  1. Pedro,

    começando e terminando pelo fim do seu post, diria que PPC só de lá sai à estalada!

    Abraço

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  2. Também li a entrevista.

    Só que acho que o senhor se contradiz: não faz comentários, porque não é político.Como não é , se foi dirigente do PSD local e presidente de Câmara?!

    A família não queria que Pedro fosse Primeiro-.Ministro, mas o o pai fez campanha de rua com ele.

    EStá muito mal com cortes e mais cortes na reforma. Peço desculpa ,mas tenho muitas dúvidas.Além disso, não são cortes, são "poupanças", diz o filho.

    E que sentido de responsabilidade é o deste senhor quando diz ao filho para se demitir, não pelas asneiras que está a fazer , mas sim para se livrar "disto", quando usou todas as armas para ir para o Poder?!

    Os Passos fazem uma festa, nove milhões de portugueses também,exceptuando quem já se suicidou e quem acabou por morrer à míngua de trabalho,tratamentos, cuidados,casa, alimentação( que é o que vai acontecer com as poupanças de 11% nas reformas, a começar logo no valor mínimo, isto é, 485 E)

    Pedro Passos Coelho tem "uma missão a cumprir" e ninguém imagina o pânico que estas criaturas soberbas ao ponto de se acharem salvadoras da pátria e/ou designadas por DEus me provocam!

    Para cúmulo temos uma amiba mumificada vinda de Boliqueime e que o "melhor povo do mundo" achou por bem eleger para todos os cargos, quando a criatura nem à altura de limpar cavalariças está, com o devido respeito.Como se viu no discurso de Abril 2013 (até oa cravos se atiraram ao chão, os pobres) e neste recente Conselho de EStado.

    Bom dia, Pedro





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    1. São,
      Isto é um comentário de alguém muito revoltado.
      Compreendo-a perfeitamente.
      E digo-lhe com toda a franqueza que ainda não percebi muito bem para que deu António Passos Coelho esta entrevista.
      Para dizer que o filho é um mártir, que está a fazer um sacrifício e que, para fazer esse sacrifício, até contrariou a vontade da família?
      Se foi para isso, era melhor ter ficado calado.

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    2. E eu acrescento:

      Isto não tem conserto, seja o Coelho ou o Toninho a comandar a nau portuguesa!!!

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    3. Esse é o maior drama, ematejoca.
      Onde é que estão as alternativas?
      O Tozé Seguro, o jovem mais velho de Portugal?
      Não, obrigado!

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    4. Só para fazer um reparo, Passos coelho nunca foi presidente da Câmara Municipal de Vila Real.

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    5. Só para fazer um reparo, Passos coelho nunca foi presidente da Câmara Municipal de Vila Real.

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    6. Também tinha essa ideia, Anónimo.
      Grato pelo reparo.

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  3. Vai prá puta que te pariu, palhaço de merda!

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    1. Com essa linguagem, que eu não domino, deixou-me confuso, Anónimo - refere-se a mim, ou ao pai do Pedro Passos Coelho, seu cobarde do cara#%^??

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  4. Passos já disse: "não vou comentar o meu pai".

    E valia a pena fazê-lo?

    Como muito bem disse a São, e passo a fazer 'copy and paste', ... «E que sentido de responsabilidade é o deste senhor quando diz ao filho para se demitir, não pelas asneiras que está a fazer , mas sim para se livrar "disto", quando usou todas as armas para ir para o Poder?!»

    Aquele abraço, Pedro.

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    1. Eu ainda não percebi para que raio deu ele a entrevista, António.
      Deve ser burrice minha...
      Aquele abraço!!

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  5. Estamos de acordo na substância, mas o Pedro acrescentou um remate muito importante. Este país começou com um filho a bater na mãe, logo mais tarde ou mais cedo ia dar bronca.
    Abraço e bom fds

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    1. Se começou assim, como é que, em 2013, um teimoso ia obedecer ao pai, Carlos?
      Aquele abraço e votos de bfds

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  6. "Bom aluno" mas filho desobediente... Ai.

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  7. Concordo a 100% com a São, se bem que não soubesse que o dito cujo afinal já tinha tido cargos políticos. No entanto, embora a ideia inicial talvez fosse passar a ideia que o filho era um mártir, soa-me a alguém que gosta de se ouvir falar... sem importar o porquê! Se calhar, tal pai tal filho...

    Certo é que, caso PPC seguisse os seus conselhos, não seria só a família a festejar, a festa de arromba seria em todo o país. Com grande benefício para a eoonomia, já que os espumantes se venderiam a rodos... :)

    Beijocas!

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    1. Pois, mas ele não obedece, Teté.
      Só obedece ao trio odemira.
      Beijocas!

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  8. Gostava de ler essa entrevista, até pensei que era mito :p

    Agora algo pouco relevante... Eu sei que mando pontapés na gramática como ninguém, e então a trocar letras isto anda cada vez pior, mas a sério... "A gente?" Agente de quê? Da polícia?

    "Quando isso acontecer a gente vai fazer uma festa"

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  9. Onde é que leu essa do agente e a gente, Poppy?
    Não estou a ver onde.
    Às vezes essas coisas acontecem mesmo sem a gente querer.
    Correcção automática e a gente nem se apercebe.

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    1. Não foi o Pedro que escreveu mal (e se fosse jamais corrigiria assim à brutalhada :p) é na prórpia capa, na imagem...

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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    3. Tive que eliminar o comentário porque, com o corrector do iPad, ficou uma coisa imperceptivel

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