Um Povo, uma Pátria

Um povo, uma Pátria.

Depois do fim do nomadismo, a ideia de Nação passou a identificar um povo com uma Pátria.

E foi esta ideia que esteve na origem de tantas e tantas guerras.

A mais recente proposta de Trump, para além de todos os outros desmandos, faz tábua rasa deste conceito.

Um conceito que exprime um sentimento, uma pertença.

Não sei se Trump é ignorante e ingénuo, ou se efectivamente diz o que lhe vem à cabeça.

Israel e a Palestina são protagonistas de um conflito eterno baseado precisamente na afirmação de posse e pertença a um local, de uma base que sustente uma Pátria.

Trump, pueril, imbecil, resolve a questão numa conferência de imprensa.

Este pedaço de terra fica para aqueles, e até vamos ali fazer uma coisa muito jeitosa em conjunto, e os outros vão para casa dos vizinhos.

Com tempo, veremos se há espaço para eles voltarem. 

E assim se decreta para valer como lei.

Não tentem encontrar explicações que vão muito para além disto no pensamento de Trump.

Do alto da sua soberba, à sombra do seu imenso ego, Trump julga-se genial, capaz de pensar em soluções extraordinárias saídas do seu imenso "abrain (sic)".

Tão simples quanto isto.

Comentários

  1. Para quem ouviu e viu, não pode ser outra a intenção. E assim se dispõe de um povo. Como se fora um artefacto indesejável num lugar e que se muda para outro. A maioria dos americanos gosta, aplaude e quer mais.
    Tudo é possível.

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    1. Aquele cretino pensa que pode fazer aquilo que lhe apetece, bea.
      Parvalhão ridículo.

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