A sabedoria milenar chinesa e Trump


 A patética retórica bully de Trump, as ameaças de tarifas, leva um residente de Macau a necessariamente reflectir no absoluto contraste entre a sabedoria milenar chinesa e a ignorância boçal de Donald Trump.

Pequim tem visão de futuro, metas.


E sabe como as alcançar.


Sem atropelos, sem antagonismos, guerras espúrias.


Viver no Grande Delta do Rio das Pérolas permite-me perceber de alguma forma a estratégia chinesa.


Shenzen, mais apta para ser o centro de desenvolvimento de tecnologias de ponta; Hong Kong, a praça financeira e o porto de águas profundas; Macau, o centro de turismo, medicina chinesa e cooperação com a Lusofonia; Guangdong, a produção.


Complementaridade, jogo de soma positiva.


E a possibilidade muito real de brevemente esta ser a zona economicamente mais vibrante a nível mundial.


O que é feito a nível regional, é tentado a nível internacional.


Se não é assim aceite por outras potências, é outra questão.


Concorrência, competição, desenvolvimento.


Em ambiente de paz, de convivência harmoniosa.


Aceitando diferenças de opinião, de estratégias, mas procurando beneficiar todos para que, individualmente, todos possam ser também beneficiados.


Donald Trump não percebe esta mentalidade, é incapaz de alcançar a sua razoabilidade e o que da mesma resulta.


Ameaça, grita, invoca fantasmas, espalha mentiras e cria inimizades.


Porque olha para o país como olha para si próprio, para o seu imenso umbigo que o espelho mentiroso lhe diz ser a epítome da beleza.


Pobre menino rico. 

 

 

Comentários

  1. Pobre indivíduo Rico. De menino... nem a metáfora se lhe pode ser aplicada.
    Um homem incompetente para o cargo que desempenha, candidato a tirano. Ou muito me engano ou o tiro vai sair-lhe pela culatra.
    Quer anexar o Canadá, quer comprar a Gronelândia e hoje até se referiu na possibilidade de possuir Gaza, que se tornará, segundo ele, numa nova Riviera.

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