Contra-ofensiva ucraniana já começou


 


Depois de meses de preparação e de resistência à invasão russa, a contra-ofensiva ucraniana já começou.
Não são as afirmações públicas de Putin que sustentam esta ideia.
Tudo o que Putin diz publicamente tem que ser ouvido com sérias reservas e não merece à partida a menor credibilidade.
As forças ucranianas estão já no terreno a tentar recuperar aquilo que os ocupantes russos tomaram à força.
Já havia indícios fortes dessa realidade, agora confirmada por Zelensky.
Recuperar o que foi ocupado, é aqui que reside a grande diferença entre invadidos e invasores.
Os bárbaros russos ocuparam à força um país vizinho; os ucranianos só querem recuperar o seu território.
Zelensky nunca pensou reivindicar território russo.
Muito menos à força.
Putin quer forçosamente integrar território ucraniano na Rússia à bruta.
Não entender esta tão simples quão fundamental diferença é falar de algo muito diferente do que está a acontecer no Leste da Europa.
Slava ukraini.

Comentários

  1. Desejo o maior sucesso aos ucranianos que já podemos considerar heróis pelo que já sofreram nos últimos tempos. Separar as famílias e deitar-lhes a casa abaixo é um pecado que o Putin vai ter que pagar muito caro.

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  2. Uma carnificina das muitas que o verme Putin e seus compadres estão a fazer. A meu ver a Ucrânia precisa de proteção aérea que nunca mais chega.
    Ontem ao ver a destruição que os russos fizeram é de bradar aos céus e fiquei pasmada que logo, logo os ucrarianos puseram mãos à obra na reconstrução. Um povo que está a mostrar a sua resiliência.
    O povo russo não é de todo maquiavélico porque se se manifestarem logo lhes cairão em cima.
    Ideologias aberrantes/ assassinas/ doentias.
    Beijos e um bom dia

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    1. Nunca confundi a Rússia ou os russos com Putin, Fatyly.
      A Rússia e os russos são as primeiras e mais directas vítimas desse traste.
      Beijos

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  3. Cada vez admiro mais os ucranianos pela sua coragem. O rebentamento da barragem e o atraso no envio de aviões, está, a meu ver a impedir a rapidez na contra-ofensiva.
    Beijos

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    1. O rebentamento da barragem não tinha exactamente esse objectivo, Manu??
      Beijos

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  4. 'Slava ukraini'!
    Que tal inferno termine quanto antes...
    Beijinhos
    ~~~~~

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  5. Com a sua compreensão, Pedro, não comento.
    É que não sou fã de quem destrói, de quem causa vítimas civis, inocentes.
    Um abraço

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  6. Penso que nunca haverá sossego naquela zona.

    Abraço

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    1. Enquanto houver Putin essa possibilidade é muito remota.
      Abraço

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  7. Boa tarde de quarta-feira. Obrigado pela visita e comentário.
    Pedro, parece que essa guerra nunca terá fim.

    viagenspelobrasilerio.blogspot.com

    Luiz Gomes

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  8. Sempre que no final de cada discurso, Zelensky diz com emoção: Slava Ukraini, eu fico com lágrimas nos olhos.
    Tanto sofrimento, tanta dor e destruição poderiam ter sido evitados, não fora aquele ambicioso e egoista, sem perdão.
    Também tenho imensa pena do povo russo, Pedro.
    Também ele vítima da paranóia de Putin. :(

    Beijinhos.

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    1. Os russos são as primeiras e mais directas vítimas, Janita.
      Mas ainda há quem insista ver naquele tratante uma vítima em vez de um algoz.
      Beijinhos

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  9. A frota aérea ucraniana consta estar a ser bem insuficiente, para deter a intensificação dos ataques, fundamental para o resultado da contra-ofensiva... mas vamos a ver o que decidem quanto a isso, os americanos, sobre o fornecimento de meios aéreos... sobretudo depois das conclusões das investigações alemãs sobre quem mandou os oleodutos pelos ares... e sobre as confirmações de investigações polacas, sobre a mesma matéria, para daqui a mais uns meses, não estou certa, se noruegueses ou finlandeses também já se teriam pronunciado e feito as suas próprias investigações... sendo assim, o pessoal da Nato deve estar a repensar muita coisa, antes de fornecer mais qualquer coisa de longo alcance... e sobre o uso, que lhes poderá ser dado... aguardando mais investigações e conclusões... lentamente, mais uma vez vem-se a confirmar o de sempre em todas as guerras: nem tudo é exactamente o que parece, no calor de cada situação mais explosiva... e com a China em modo pendulo, a nível económico... a boa vontade americana se calhar, começa a ser repensada... sobretudo, quando lhes faltarem chips para equipamentos essenciais, lá pelo faroeste, por exemplo... e produzidos onde?... A negociação de paz, quer-me parecer que começará a ser considerada pelos americanos, quando a China começar a ditar, em que moldes a sua influência económica global tenderá futuramente... e para que lados...
    No fundo, nem sempre são as conquistas de territórios que ganham guerras... é a economia a funcionar que no limite dita novas regras para os participantes, e a China... produz muita coisa que faz falta nos Estates... quando se lembrarem disso... creio que assistiremos a mudanças de 180 graus no curso dos acontecimentos... Acho que só agora o pessoal se começa a dar verdadeiramente conta dos inconvenientes da globalização... Este conflito, tem sido um verdadeiro abre olhos, em muitas vertentes e matérias, muito para além do espaço em que verdadeiramente está a ocorrer... um verdadeiro case study...
    Beijinhos! Continuação de uma boa semana!
    Ana

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