Conseguir receitas e poupar
Confesso que já fico com os cabelos eriçados e erupções cutâneas várias sempre que ouço falar em conseguir receitas e poupar… na Administração Pública.
De uma vez por todas é preciso perceber que os governos não são empresas e que a mentalidade mercantilista não se pode aplicar ao exercício da governação.
Os governos recebem os impostos que legalmente cobram e cabe-lhes fazer uso prudente e rigoroso dessa receita.
Procurar mais receita, directa ou indirectamente, e guardá-la, é um erro básico.
Sobretudo em épocas de contracção económica como aquela que vivemos como consequência da infindável pandemia que nos tortura.
É precisamente nestas épocas, mais que em nenhuma outra, que os governos devem investir e assim passar um sinal positivo para a economia.
Ouvir falar em poupanças neste quadro económico é um absoluto contrassenso.
O efeito multiplicador na economia só existe quando há injecção de recursos no mercado.
Economizar, aforrar, é a receita para quando há muito dinheiro.
Guarda-se para se poder utilizar quando há menos.
A cigarra e a formiga.
E utiliza-se na satisfação de necessidades básicas e na revitalização económica.
É dos livros, é básico.
Mas parece que infelizmente ainda não é perceptível para muita gente com responsabilidade governativa por muito que para tanta seja repetidamente avisada.
Aí o Rui Rio tem razão.
ResponderEliminarQuando ouço falar em poupanças em governos, aí ou aqui, fico aflito, João Menéres.
EliminarGestão prudente não é gestão de mercearia.
Parcimónia nos gastos?
Sem dúvida.
Poupanças?
Perguntem ao Alberto João Jardim o que ele fez ao autarca que poupava muito.
Pelo que tenho lido nas suas publicações parece que esse governo é, de uma maneira geral, muito incompetente.
ResponderEliminarConfundir gestão com prudente com poupança é comparar o traseiro e a Sé de Braga, Catarina :)))
EliminarA política deveria ser uma ciência altamente estudada, mas infelizmente qualquer bicho careta vai para a politica. Por ambição, pelo poder, pelo estatuto. por tudo menos pelas razões que deviam ser.
ResponderEliminarAbraço e saúde
E quando são empresários a coisa ainda piora, Elvira.
EliminarAbraço e saúde
Acho que deveria haber mais mulheres presidindo as naçoes!
ResponderEliminarGeorge Carlin dixit, Beatriz
EliminarA pergunta que se impõe: Poupar para gastar em quê ou com quem?
ResponderEliminarUma boa gestão dos dinheiros públicos seria a ideia, ou não?
Aí, a 'receita' dos Casinos deve ser bem choruda...
Não sei se estamos a falar do mesmo, mas depois de ler o seu artigo foi o que me ocorreu.
Beijinhos
Os casinos foram afectados como tudo com a COVID, Janita.
EliminarMas ainda há MUITO dinheiro que foi poupado no tempo das vacas gordas.
E que devia ser investido.
Poupar num cenário de contração económica?
Beijinhos
Por norma, os políticos são maus gestores, querem poupar numas coisas e esbanjam noutras.
ResponderEliminarBeijos
Nas que não são tão essenciais e muito menos multiplicadoras.
EliminarBeijos
Pena que as mulheres ainda sejam tão poucas em cargos políticos da mais alta responsabilidade.
ResponderEliminarGerir com tino , tudo bem ...mas como bem diz , o Estado não é uma empresa!!
Parcimónia e poupança são coisas bem diferentes, São.
EliminarParcimónia, sempre.
Poupança só quando há muitas receitas.
Para prever a rainy day e lhe fazer face.
Mais chuva que a Covid-19???
Concordo com o seu ponto de vista.
ResponderEliminarMas a Função Pública, mais concretamente os Serviços Públicos, é que devem ser racionalizados e bem organizados de modo a prestarem melhores e mais rápidos serviços aos cidadãos e empresas. E para isso até talvez façam falta menos pessoas...
Continuação de boa semana, caro Pedro.
Abraço.
Racionalizar custos não é poupar.
EliminarSão coisas bem diferentes.
Sobretudo na Administração Pública.
Abraço
Não é no poupar que está o ganho? Então...poupe-se... os ouvidos ao não ouvir os políticos.
ResponderEliminar.
Cumprimentos poéticos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Só se for essa poupança:))
EliminarConcordo... Gostei de o ler.
ResponderEliminarBom fim de tarde. Beijinho
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Beijinho, Majo
EliminarBoa tarde Pedro. Acho a economia brasileira vai piorar e muito.
ResponderEliminarA Covid afectou todos.
EliminarHá que saber investir para sair deste marasmo.
Pedro, o seu texto, excelente, encaixa na perfeição em (quase) todo o mundo.
ResponderEliminarCom o mal dos outros pode a gente bem? Certo mas, percebendo que estamos (muitíssimo) longe de ser os únicos, respira-se melhor.
Um abraço
Precisamente, António.
EliminarA crise resultante da Covid afecta todos.
Uma outra guerra mundial.
Como anteriormente há que saber investir para se sair dela.
Abraço
Nos governos como nos nossos lares há que gerir de acordo com o que temos.
ResponderEliminarAbraço
Mas nos governos, ao contrário de nossa casa, não podemos poupar.
EliminarGastar moderadamente é uma coisa, poupar é outra bem diferente.
Abraço
Olá, Pedro, concordo inteiramente com você, no tocante a esse aspecto que envolve finanças e aplicações no mercado. Gostei muito do seu texto que trata de um aspecto importante da economia, que deve ser muito diferente num país como a China, do que ocorre no Mercado dos países ocidentais.
ResponderEliminarUma boa quinta feira,
um abraço.
A China sabe investir.
EliminarEm termos económicos e estratégicos.
Aforrou muito e agora investe.
Um abraço
Eles pouparem? Lol
ResponderEliminarSubscrevo o seu texto!
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Beijos. Boa noite! :)
Há quem o faça.
EliminarEm demasia.
Beijos
Gosto do teu «sem papas na língua", Pedro!
ResponderEliminarE concordo 100% contigo.
Poupar nesta fase crítica só atrasa a recuperação.
Beijo.
Uma coisa é certa... com esta pandemia... as poupanças de muitos estados... foram-se... com a actividade económica a funcionar aos soluços... felizmente tivemos um governo que não poupou nas vacinas... veremos o que nos aguarda depois de segunda feira... e se as poupanças, vêm para a ordem do dia...
ResponderEliminarBeijinhos
Ana