O Sales Marques e a Lei Básica




Declaração de interesses - sou amigo do José Luís Sales Marques há muitos anos e ele ficará para sempre ligado ao período mais feliz da minha vida profissional.
Não é por isso que venho manifestar total concordância com o teor das suas declarações recentes acerca da Lei Básica.
O burburinho, à mistura com alguma indignação, acerca do que então afirmou, é surpreendente para mim.
Julgava ser óbvio que o conceito “um país, dois sistemas” e a Declaração Conjunta e Lei Básica dele resultantes, serviam antes de tudo os propósitos da China.
O Governo Central, e Deng Xiaoping, tido como o pai do conceito, não estavam claramente preocupados essencialmente com Macau e Hong Kong quando puseram em prática estas ideias.
Foi então afirmado, e depois disso repetido, que o sonho era a reunificação da grande nação chinesa.
Macau e Hong Kong, nos cinquenta anos após o regresso à Mãe Pátria, seriam uma espécie de showcase para Taiwan, mostrariam a Taiwan e ao Mundo a capacidade chinesa de honrar compromissos e respeitar liberdades e garantias.
Não perceber isto é não perceber muito do que se passou em Hong Kong e a razão para se falar tanto e de forma tão constante em ameaças à segurança nacional.
É, resumidamente, não perceber o que pensava ser óbvio.

Comentários

  1. Reconheço não ter bagagem para comentar este post.

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    1. Este é muito local, bea.
      Tem tudo a ver com a ideia peregrina de muito boa gente que pensa(va) que a Lei Básica de Macau e de Hong Kong era mais do interesse das duas Regiões que de Pequim.

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  2. Nunca ouvi falar desse senhor.

    Isabel Sá  
    Brilhos da Moda

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  3. Tenho sempre o maior interesse por tudo quanto respeita a Macau, pelo seu passado histórico ligado a Portugal.
    Não percebo, até hoje, o desinteresse de Portugal, considerando que foi uma gentileza chinesa para a mercancia dos negócios portugueses na região. Penso que o Pedro será a pessoa mais indicado para me fornecer esclarecimentos sobre o assunto.
    Abraço amigo.
    Juvenal Nunes

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    1. A presença portuguesa ainda é forte, Juvenal Nunes.
      E o Português é Língua oficial.
      E muito acarinhado pela China.
      É muito fácil viver em Macau.
      Os defeitos (onde é que não os há?) suportam-se muito bem.
      Porque as qualidades são muitas e suplantam esses defeitos.
      Vai fazer 26 anos que aqui cheguei.
      E continuo a pensar que são só os primeiros 26.
      Abraço amigo

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  4. Sinceramente não sei como comentar este post.
    Abraço e saúde

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  5. Assunto que desconheço, mas admiro a forma como escrito.
    Beijos

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  6. Nada sei sobre o assunto. Mas como ontem foi o Dia da Língua Portuguesa, lembrei-me de Macau e da ideia romântica que eu tinha de que muita gente falava português quando lá fui há uns vinte anos. Nos poucos dias que lá passei, verifiquei que não, o que não tem nada de mal e se compreende perfeitamente. A não ser na livraria portuguesa e num restaurante luso.
    Um abraço e vivam a amizade e as boas leis.

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    1. No dia a dia, na rua, não há muita gente a falar Português.
      Na Administração é utilizado, é Língua Oficial.
      E há cada vez mais gente a aprender.
      Um abraço

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    2. Que bom haver esse interesse. Abraço.

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    3. Utilidade, Maria Dolores Garrido, o segredo é a utilidade.
      Abraço

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  7. Um post para ser comentado por quem está dentro dos assuntos de Macar, China e afins. Como não me sinto capacitado para comentar, deixo apenas o meu abraço e consideração

    .
    Pensamentos e Devaneios Poéticos
    .

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  8. A China faz muito mal se alterar substancialmente o conceito em relação a Macau. Não só porque deu a palavra de que não o faria, mas principalmente porque é o melhor para o povo de Macau e até para a própria China (é um excelente observatório, por exemplo). E, a menos que a maioria dos macauenses queira mudar de sistema, tudo deve continuar como até aqui.
    É o que penso, mas há pormenores que me escapam...
    Continuação de boa semana, caro Pedro.
    Abraço.

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    1. Não é alterar, Jaime
      O que muito boa gente não percebeu é que o conceito foi pensado em prol da China
      E insistem não perceber
      Um abraço

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  9. Como é óbvio não conheço o tema . mas depreendo que alguém se equivocou ao pensar que a China pensou mais em Macau e Hong Kong do que em si mesma quando elaborou esse conceito ... o que só demonstra, parece-me , alguma ingenuidade.

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    1. Santa ingenuidade, São.
      Que se mantém nalgumas cabecinhas.

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  10. Um assunto meramente político que, por ser local, 'atrapalha' o meu comentário.
    Abraço

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  11. Remeto-me à minha "ignorância"! :)
    .
    O pouso da ousadia...
    .
    Beijos
    Uma excelente tarde!

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  12. Acredito no que afirmou, só tenho razões para esta atitude.
    Honra e glória para Macau! Sempre! Beijinhos.
    ~~~

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    1. A minha Mátria como lhe chamava o Henrique Senna Fernandes, Majo.
      Beijinhos

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  13. Boa tarde Pedro. Infelizmente não sou um profundo conhecedor do assunto.

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  14. Não estou a par do assunto. Todavia, penso que terá a ver com as regiões administrativas de Macau e Hong Kong. O que mais poderá interessar a essas regiões é que o governo chinês cumpra com o que terá prometido. No entanto, como os políticos são poucos os que cumprem as suas promessas. Existem sempre as dúvidas se esse governo é ou não cumpridor.

    Boa noite amigo Pedro. Um abraço.

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  15. A única certeza que tenho é que a China não dá ponto sem nó.
    Beijo.

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  16. I wish your country peace and prosperity Pedro

    i think China is strongest country in region and he claims to own or support few small countries around ,it is game of power and this is all i know

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