Atenção à segurança interna deve ser prioridade

 

Os acontecimentos em Hong Kong marcaram a agenda durante muito tempo e deixaram marcas no corpo e na mente de muita gente por muito mais.

A insistência na defesa da soberania, do patriotismo, que em Macau não faz sentido absolutamente nenhum porque nunca aqui foi colocado em causa nem previsivelmente será, pode estar a deixar a segurança interna para segundo plano.

E julgo eu essa deve ser a prioridade.

O segundo sistema que é a Região Administrativa Especial de Macau nunca colocou em causa o País.

Macau é patriota, sabe que o País é fundamental, sente-se incluído no País como sempre se sentiu.

Mas precisa de atenção à segurança interna, aos fenómenos de descontentamento interno, aos ataques que podem sempre surgir do exterior.

Os ataques informáticos que recentemente aconteceram em Macau são disso prova.

Mais que ataques ao País (Macau não é Hong Kong!!) é preciso estar atento aos ataques ao segundo sistema.

Nomeadamente à cibersegurança.

Até porque é bom não esquecer que um ataque à segurança interna do segundo sistema é sempre, ainda que indirectamente, um ataque ao País.