Será boa ideia ilegalizar o Chega?
Goste-se ou não da força política, dos seus dirigentes e militantes, o Chega é um dos partidos que faz parte do espectro político-partidário português.
Para obstar a isso só há um caminho – a ilegalização do Partido.
Um movimento que de resto já está em marcha.
A questão que (me) coloco é se será boa ideia ilegalizar esta ou qualquer outra força política.
Por mais abjectas e hediondas que possam ser as suas ideias, a sua mensagem.
Não gosto da lei da rolha.
As ideias discutem-se, combatem-se, derrotam-se.
Varrê-las, tentar escondê-las, não as faz desaparecer.
Muitas vezes, graças à vitimização que inevitavelmente se associa a esses processos de intenções, até têm o efeito contrário.
Gosto de saber quem são os dirigentes e militantes do Chega, de saber quais são as ideias que defende.
Para poder dizer cara a cara a quem as defende porque é que as acho disparatadas, perigosas, obtusas.
O jogo de sombras só é belo no teatro chinês.
No palco da vida é muito perigoso.
Não gosto do Chega, mas se houvesse um referendo para o ilegalizar eu votaria contra. A clandestinidade é muito perigosa. A humanidade sempre lutou pela santificação dos mártires. Além de que como diz, as ideias rebatem-se com ideias, não de outra forma.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Nem mais, Elvira.
EliminarAs ideia vão desaparecer com o Partido?
Acredito que seja o oposto.
E fora da vista.
Abraço e saúde
Concordo. Não se deve ilegalizar mas sim fazer tudo para que perca força. Porque deixá-lo navegar e impulsioná-lo, isso sim, me parece anti democrático e até criminoso.
ResponderEliminarBom dia, Pedro.
Combater as ideias, mostrar que são só panfletos, não há ali conteúdo, programa.
EliminarSou contra a ilegalização mas abertamente a favor de que não se criem condições para o aparecimento de 'coisas' como o Chega.
ResponderEliminarCreio que com isto digo tudo.
Um abraço, Pedro.
Isso sim é o essencial, António.
EliminarO Chega não aparece por geração espontânea.
Isso é que é necessário perceber e evitar - como apareceu , porque é que apareceu.
Aquele abraço
Confesso que ando muito afastada da politica...
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Está perdoada :))
EliminarO Comunismo já foi chão que deu uvas. Sem o Chega com quem podemos contar para combater as ideias do Socialismo?
ResponderEliminarMas o Chega tem ideias, Tintinaine?
EliminarTudo o que ouço são slogans popularuchos.
Só por curiosidade, meu caro senhor, por acaso já leu o programa do "Chega"?
EliminarBom dia
ResponderEliminarOs portugueses é que saberão quando terminar com o "chega".
Assim como teve algum protagonismo , tambem o poderá perder com o tempo .
JR
Nem mais, Joaquim Rosario.
EliminarVai morrer de morte natural.
Penso que o Chega não deveria ter sido legalizado, por causa das assinaturas falsas , entre outras coisas.
ResponderEliminarNo entanto, já que o foi, discordo de todo com a sua ilegalização. Por vários motivos, além do da vitimização.
Um deles é que assim sei quem são as criaturas que pretendem destruir a democracia e pretendem o regresso da ditadura ou um regime muito parecido.
Parece-me , no entanto, descabida e muito perigosa, a extrema e favorável atenção que lhe é dada pela péssima comunicação social que grassa em Portugal neste momento : Ventura , na Assembleia da República, não aplaudiu uma única vez a condenação feita ao nazismo e nenhum órgão da dita o referiu...quando, geralmente,
está sempre atenta à criatura.
E assim vamos por muito maus caminhos .
Se houve fraude no processo de legalização do Partido deve haver procedimento criminal que, esse sim, poderia ditar a ilegalidade da força política.
EliminarMas prefiro ver as caras do que aparecerem aquelas avantesmas que apareceram inopinadamente no assalto ao Capitólio.
Escondidos são muito mais perigosos.
À vista percebe-se quem são e ao que vêm.
Mas com que base factual se pode afirmar que "o Chega pretende destruir a democracia"? Nenhuma! Ao contrário de Ana Gomes e de Marisa Matias, o Chega defende a democracia!
EliminarNão concordo com a ilegalização do Chega, a acontecer seria esconder ideias que devem ficar bem à vista dos portugueses , só assim poderão decidir o quão perigosas as ideias que defende.
ResponderEliminarEsconder é aumentar um mal que mina e que mais tarde poderão ser extremamente perigosas para a democracia.
Beijos Pedro
Exactamente, Manu.
EliminarDesaparece a força política e ficam as ideias e as pessoas à solta e às escondidas.
Beijos
Aquando da realização das eleições presidenciais, o Pedro publicou um texto que
ResponderEliminarsubscrevo inteiramente.
Creio que o cerne da questão e bastante preocupante, é o facto da existência e
sucesso do "Chega" demonstrar o descontentamento da população.
"Tapar o sol com a paneira" nunca é boa ideia. E regredir nos ideais democráticos
ainda menos.
Terá Portugal e a Europa a memória tão curta?
Um abraço, Pedro
Sandra Martins
PS - Mande lá um bocadinho desse sol e calor, que aqui a chuva já não se aguenta!
Isso é o que me preocupa mais, Sandra.
EliminarComo é que aparecem e crescem estas forças políticas um pouco por toda a Europa.
Essa é a verdadeira questão.
E que parece merecer muito pouca reflexão.
Um abraço
Penso que Ilegalizar será muito pior e não concordo. Não gosto do CHEGA e no seu rosto mas "na sombra" poderão ser muito piores.
ResponderEliminarConheço várias pessoas que votaram nele apenas e tão só por insatisfação de ou nos outros partidos. A todos perguntei se leram o que o CHEGA pretende e a resposta foi Não...portanto deixá-lo estar visível e nas próximas eleições veremos.
André Ventura é agressivo e por vezes roça a falta de respeito e ética esquecendo-se que tem família e que um dia poderá levar bofetadas de luva branca contra o que diz mas tudo porque tem à frente a caixinha mágica e microfones caso contrário....fico por aqui!
Beijos e um bom dia
O voto no Chega foi um voto de protesto, Fatyly.
EliminarComo o foi o voto no Tino.
Votos anti-sistema ainda mais quando a população sofre com a pandemia e os seus efeitos.
Beijos
Não concordo com a ilegalização, é muito importante saber quem são
ResponderEliminare com quem é preciso medir forças...
'Good evening, dear Pedro' !: ))
(Por vezes, acho que me expresso melhor em inglês)
Beijinhos
Cara a cara não é melhor, Majo?
EliminarNão foi bem melhor o puxão de orelhas que o Marcelo deu ao menino insurrecto no debate presidencial?
Saiu de lá com o rabo entre as pernas e as orelhas a arder.
Beijinhos
pela história verifica-se que os movimentos clandestinos continuaram
ResponderEliminare até com bastante força, além de serem ajudados no exterior
(em negócios amigo não empata amigo)
pelo menos é o que me parece!
A clandestinidade é sempre perigosa, Angela
EliminarIlegalizar depois da percentagem de votos que teve nestas eleições?
ResponderEliminarE a que propósito? Não queiram santificar nem diabolizar um Partido que, a ter de sucumbir, será de morte natural. Como, de resto, manda a Democracia.
Beijinhos
Onde é que eu assino, Janita?
EliminarBeijinhos
Assusta-me que possa crescer e vir a ter influência no governo, mas não sei qual a melhor forma de o impedir - talvez expor as contradições e irregularidades/ilegalidades seja suficiente, espero que sim.
ResponderEliminarFoi o que fez Marcelo Rebelo de Sousa com André Ventura, Gabi.
EliminarCara a cara, com argumentação.
Penso que não é possível ilegalizar o Chega nem outro partido qualquer. Não se gosta, paciência. Se tiver que "morrer" será de morte natural como, na minha opinião, o PCP ( partido comunista português ) tem vindo a morrer, se é que, já não está morto.
ResponderEliminarCumprimentos.
Eu não gosto nada de lei da rolha, Ryk@rdo.
EliminarAté o disparate deve ser livre.
Sou contra a ilegalização.
ResponderEliminarSou contra tudo e todos os que lhe dão palco. Ignorem-no!
Chegará o dia da desventura do Ventura e o Chega sem ele desabará em três tempos.
Beijo.
Precisamente, teresa.
EliminarEstá a ser demasiada importância a um fenómeno efémero.
Beijo
Confesso que nunca ouvi falar do Chega. Uma ótima tarde.
ResponderEliminarÉ um Partido político português, Luiz Gomes
EliminarVentura tem grandes ambições, e como se viu nos Açores há quem se aproveite delas para governar.
ResponderEliminarEspero que os políticos que nos têm governado, saibam tirar as ilações dos votos que foram dados ao Chega.
Isso é que é importante, Magui - porque é há tanta gente a votar no Chega e no André Ventura?
EliminarComo se o Pedro Coimbra não soubesse...
EliminarO Chega é um partido politico fascista/racista. Só será alternativa ao socialismo pelos piores motivos. Não acredito e não sou obrigado a acreditar nas suas boas intenções porque elas não existem. No Século XXI, em Portugal, ainda há gente que acredita no conto do vigário!
ResponderEliminarContinuação de boa semana caro amigo Pedro. Um abraços.
E quando assim é não se vota no Partido e ele acaba por desaparecer, amigo Eduardo.
EliminarAquele abraço
Lá está o analfabeto comunista a falar de "fascismo" e de "racismo" como um trolha a falar de fisica quântica. Como se houvessse maiores vigaristas em Portugal do que o Costa e o Marcelo!!!
EliminarE quem votou no Tino tera pensado o que ele seria como Presidente da República ?
ResponderEliminarQuem votou no André Ventura foi um autêntico voto de protesto ao actual governo.
O que é necessário é dar FORÇA ao PSD e ao CDS !
Votos de protesto, João Menéres.
EliminarNo Chega e no Tino.
No Tino foi de protesto ?
EliminarNão acredito...
Acredito que muitos foram por aí, João, Menéres, pelo gozo
EliminarDar força ao CDS??? O CDS da Cristas, do Adolfo e do Chiquinho? Boa piada!
EliminarMais vale ignorar que ilegalizar, penso eu, que pouco ou nada entendo! Lool
ResponderEliminar-
Alma desassossegada...
-
Beijo, e um excelente noite
Para quem diz que pouco entende acerta em cheio na resposta, Cidália.
EliminarBeijo
Concordo absolutamente com o Pedro.
ResponderEliminarAqui também estão à tentar afastar — por meios legais — o AfD o que vai ser difícil. Uma democracia verdadeira aguenta os 10% dos votos.
Aguenta e combate, teresa.
EliminarCom argumentos, com votos.
Não é com o ferrete da ilegalidade.
As pessoas que compõem este partido, e outros como ele, não nascem de geração espontânea. Aproveitam-se das condições e situações que outros deixam acontecer e invariavelmente servem-se da tolerância democrática para medrarem. Depois de crescidos querer eliminá-los não me parece a melhor maneira de lidar com o assunto.
ResponderEliminarHá três formas de lidar com eles:
-combatê-los democraticamente (embora eles não sejam democratas, ou precisamente por isso).
-na impossibilidade de os derrotar, juntarem-se a eles na tentativa de os minar por dentro.
-ilegalizá-los MAS com a garantia de não renascerem, o que será difícil porque as hidras têm muitas cabeças.
E pronto! Akele abraço pah!
Não há qualquer dado ou facto concreto que permita sustentar o argumento de que o Chega não é um partido democrático. Antidemocrático é pretender ilegalizá-lo, isso sim.
EliminarSe este for ilegalizado, criam um novo. Não é por aí. É pelo combate de ideias e criação de alternativas. Como cidadão preocupa-me MUITO a colagem de Rui Rio ao Chega. Que alternativas haverá?
ResponderEliminarMas preocupa-o porquê, exactamente? O que é que o Chega tem que é assim tão assustador!
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