Nova etapa no combate à Covid-19 em Macau

 

Macau detectou os primeiros casos de Covid-19 há cerca de um ano.

Também então se festejava o Ano Novo Lunar mas os festejos foram ensombrados pelas notícias que chegavam do continente chinês.

Mais a mais porque facilmente se percebeu que, com as fronteiras abertas e muitos milhares de pessoas a cruzá-las livremente todos os dias, seria uma questão de tempo até esta Região Administrativa Especial da China ser afectada.

E foi isso que aconteceu.

Casos importados, todos de Wuhan, dois casos classificados como locais mas que em bom rigor foram importados de Zhuhai.

Rápida e corajosamente o Executivo local reagiu, contou com a colaboração total da população, que se mantém até hoje, e Macau retomou uma vida tão próximo do normal quanto possível.

Sem mortes, com um único caso classificado de grave, sem contágios no pessoal médico e auxiliar, Macau é um exemplo feliz no combate à epidemia.

Actualmente há dois casos em tratamento no Hospital Conde de São Januário.

Ambos de residentes regressados a Macau em voos especialmente pensados para esse efeito.

Com o Novo Ano Lunar à porta, Macau entra numa nova fase de combate à epidemia.

Começa a vacinação, renova-se a esperança no alcance da imunidade de grupo absolutamente necessária para que se possa regressar à normalidade.

E o Executivo volta a dar o exemplo.

Atento ao ruído público, o Executivo de Macau procura acalmar os receios da população face a vacinas que foram desenvolvidas em tempo recorde.

A aquisição de seguros que são postos gratuitamente ao dispor dos residentes para fazer face a eventuais efeitos secundários, a vacinação dos titulares dos principais cargos publicamente, transmitem confiança e tranquilidade.

O Ano Novo Lunar, que no ano passado foi de má memória, este ano marca uma nova etapa no combate à pandemia.

E deixa escancaradas as portas da esperança num futuro melhor.

Normalmente o Búfalo é calmo, paciente.

Que a tradição seja mantida é o que todos desejamos.