Ou Mun, Ao Men, Porta Aberta
A Declaração Universal dos Direitos do Homem foi publicada em 1948.
O Planeta saía de um conflito sangrento fundado em ideias profundamente racistas e queria tomar medidas no sentido de pôr fim a este tipo de atitudes e ideias.
O correr dos tempos permitiu que nações que mantinham impérios coloniais os fossem progressivamente desmantelando e que um ideal humanista fosse crescendo no Mundo.
Ideal que parecia ainda mais passível de ser abraçado por todos depois da queda do Muro de Berlim e do fim simbólico da chamada guerra fria.
Com a modernidade, e a proximidade que as novas tecnologias permitem, os antípodas passaram de repente a ser vizinhos.
Infelizmente, nos anos mais recentes, quando se previa o aprofundar deste movimento de aproximação, o que se vem vendo cada vez mais é a construção de muros.
Reais ou virtuais, representam uma inflexão nas políticas de inclusão, na igualdade de direitos e deveres do Ser Humano que devia ser regra nas sociedades modernas.
Macau, que até no desenho do caracter e na designação chinesa sempre foi porta aberta (Ou Mun, Ao Men), tem teimosamente seguido o caminho da construção de muros.
Nas políticas públicas, e no discurso político, cresce o sentimento de rejeição do outro, do diferente, ainda que este se manifeste essencial ao dia a dia e à sobrevivência deste cantinho que devia ser sossegado no delta do Rio das Pérolas.
Cristo ensinou-nos a perdoar – “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.
Mas confesso que me é muito difícil perdoar quem sabe exactamente o que faz.
Mesmo que não saiba porque o faz ou que o faça apenas por espírito servilista e subserviente.
Bom dia
ResponderEliminarO texto faz todo o sentido, mas infelizmente é verdade , os muros são postos abaixo apenas com a intenção de poder construir novos .
JR
Com a novidade de agora haver muros virtuais.
EliminarDerrubaram o muro pra não
Eliminarprecisarem pulá-lo.
Um abraço, Joaquim.
Mais difícil pular os virtuais.
Eliminarthis great read dear Pedro
ResponderEliminari often think of world that is free from racists
it is possible only when every nation and person is assured that his rights will not be manipulated by using power
authority holder don't seem to give that assurance at so wall building cannot be stopped to divide human unfortunately
blessings!
Connect it with the Pope's teachings in fratelli tutti, baili.
EliminarIt's exactly the opposite.
Infelizmente é uma realidade e sobretudo quando temos loucos a governar.
ResponderEliminarBeijos e um bom dia
Loucos e ignorantes, Fatyly.
EliminarBeijos
Infelizmente os muros virtuais são cada vais mais uma realidade. a humanidade precisa de união.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
O que Francisco nos tenta transmitir.
EliminarMas nós não ouvimos.
Fabulous blog
ResponderEliminarThank you Rajani Rehana
EliminarRajani, tens bom gosto.
EliminarBjs.
Perdoar quem não sabe , é mais fácil por essa mesma ignorância, mas perdoar quem sabe muito bem o que faz e o faz deliberadamente... parece-me impossível, embora esteja nesse acto maior virtude, sem dúvida.
ResponderEliminarInfelizmente, estamos vendo de novo o ovo da serpente e o alastrar de uma onda de comportamentos muito feios e desrespeitosos do ser humano.
E ainda há quem afirme a História não se repetir!!
Faz hoje anos que Luther King recebeu o Nobel da Paz, que muito mereceu.
Bom resto de semana.
Precisamos de gente assim, São.
EliminarCada vez mais.
O acentuar de ódios não me deixa nada tranquilo.
Como e quando se poderá viver num mundo sem muros? Se alguns políticos os derrubam. Enquanto outros políticos promentem construir novos muros. E com essas promessas conseguem angariar votos para que as possam levar avante! Só com o que tem, nunca ninguém se contenta.
ResponderEliminarDe cara alegre, continuação de boa semana . Um abraço.
Os muros até já dão votos, amigo Eduardo
EliminarAquele abraço
Cada vez mais loucos no poder!
ResponderEliminarE com mais poder, Sami.
EliminarQue é o que mais assusta.
Triste realidade! Beijinho
ResponderEliminarBeijinho, Daniela Silva
EliminarA leste dos problemas de Macau, aplaudo o texto e o seu tema que se pode aplicar a todos os governos.
ResponderEliminarSubserviência é algo obsceno, de tão nojento que é.
Faz bem em denunciar...
Tudo pelo melhor.
Beijinho, boa noite.
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Macau arranja sarna para se coçar, Majo.
EliminarO que é estupidez e causa irritação.
Beijinho
Olá tudo bem?
ResponderEliminarAntes cada um vivia na sua comunidade, com as regras do local, hoje todos tem condições de irem para onde quiser e isso alguns países não aceitam. Infelizmente há um desiquilíbrio. Quanto ao teu texto vai ser um perigo para o mundo se eles cresceram as unhas. Aqui as porteiras estão abertas a tudo e a todos. Porém ainda há discriminação. Desejo um feliz dia.
Esse é o maior drama, Anajá - abrir as portas e depois de as pessoas entrarem serem discriminadas.
EliminarMacau sempre foi exemplo de porta aberta e inclusão.
Mas há muitos movimentos no sentido oposto.
Sem que se perceba porquê.
Não poderia estar mais de acordo.
ResponderEliminarAquele abraço
EliminarFelizmente os muros físicos já não são um problema, mas pelo que li os muros virtuais estão a causar instabilidade e injustiças.
ResponderEliminarBeijos Pedro
Físicos são cada vez menos.
EliminarAté o loiro não construiu o que queria.
Beijos
Um texto que arranca reflexão e atenção.
ResponderEliminarEra essa a intenção.
EliminarGrande verdade isso que diz, Pedro!
ResponderEliminarDerrubaram-se muros, terminaram com as guerras, aproximaram-se as pessoas graças às novas tecnologias e hoje há os muros invisíveis que nos isolam e separam cada vez mais. Em Macau os problemas agudizam-se pela falta de comunicação e sensatez?
Beijinhos
Mais sensatez que comunicação, Janita.
EliminarA comunicação é fácil.
A sensatez é mais complicada.
Beijinhos
A memória humana é seletiva. Ela tende a lembrar o que é bom e a esquecer o mau. É por isso qua a história se vai repetindo século após século.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Elvira, Elvira...
EliminarDas porradas que a vida me
deu eu não esqueci, hein!
Um beijo, minha querida
Elvira.
Como o silvioafonso eu também não esqueço as pancadas.
EliminarArrumo-as num cantinho da memória, mas não as esqueço.
Abreijos
mas Pedro a Macau não lhe falta riqueza para ter sensatez
ResponderEliminarnem se adivinham perigos de vizinhos inimigos e predadores!
os muros, para quê e contra quê ?!
Fantasmas, Angela.
EliminarMuitas vezes só na cabeça de gente perturbada.