O Leal Senado não era mesmo preciso para nada
Muito se falou, antes e após a transferência de administração em Macau, do futuro dos municípios.
O Leal Senado, o percursor do municipalismo a Oriente, iria mesmo desaparecer?
O mesmo destino para o município das Ilhas, que tanto e tão bom trabalho tinha desenvolvido?
A decisão política estava há muito pensada e tomada.
Os municípios, pelo menos com a autonomia de decisão que os caracterizava, iriam desaparecer.
E não foi preciso muito tempo para se perceber porquê.
Não era tanto a existência de duas instâncias de poder, o executivo e o municipal, que perturbava a mente oriental como tantas vezes ouvimos (erradamente) dizer.
O raciocínio era muito mais linear e prosaico – os municípios seriam desnecessários porque muitas das atribuições dos mesmos passavam na prática a ser exercidas pelo que deveria ser a sede do poder legislativo.
Se é verdade que ainda há órgãos administrativos de contacto próximo com a população e com os seus problemas diários, a realidade é que essas questões, que eram antes de âmbito municipal, passaram a ser tema de acesas intervenções e debates na Assembleia Legislativa, sobretudo no período antes da ordem do dia.
Afinal o Leal Senado não era mesmo preciso para nada.
Se não era preciso fizeram bem ter acabado com ele!
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Estou a ser irónico, Isa Sá :))
EliminarAs diversas mãos do poder, tantas vezes são úteis e necessárias, sobretudo em grandes territórios, e com uma lógica de descentrar o poder e agilizar processos administrativos e locais. Na prática muitas vezes tornam-se quase funcionalismo públicos, com poderes relativos e ilusórios, tornando-se obsoletos e desnecessários.
ResponderEliminarO Leal Senado, onde tive a honra de trabalhar e ser chefia, era tudo menos desnecessário, Vanessa Casais.
EliminarO melhor período da minha vida profissional.
Ainda bem que assim foi Pedro! Não falava em especifico.
EliminarCumprimentos,
Vanessa Casais
Bom se não era preciso para que existia?
ResponderEliminarAbraço
Estou a ser irónico, Elvira.
EliminarAbraço
Muito obrigado.
ResponderEliminarAmanhã vou visitar o seu site.
acho o edifício bastante bonito!
ResponderEliminarpena que em Portugal se estude pouco o que se passava nos territórios de além-mar ! depois do 25 de Abril acho que piorou nesse aspeto, talvez com receio de serem considerados "colonialistas!?!
segundo a Wikipédia:
"...O Edifício do Leal Senado, que albergou o Leal Senado e que hoje alberga o Instituto dos Assuntos Cívicos e Municipais, foi originalmente construído em 1784, seguindo um estilo neoclássico. É considerado como um dos exemplos mais marcantes da arquitectura portuguesa em Macau…"
Adivinhe onde é que eu trabalho, Angela :)))
EliminarSe não era necessário. Então porque é que existia? Se uma mosca incomoda muita gente, duas moscas incomodam muito mais.
ResponderEliminarContinuação de boa semana caro amigo Pedro. Um abraço.
Estou a ser irónico.
EliminarAquele abraço
Mas então esse tal Leal Senado, ou seja, a Cidade do Santo Nome de Deus de Macau, Não Há Outra Mais Leal :), não foi extinto aquando a transferência da Administração de Macau para a República Popular da China, Pedro? :)
ResponderEliminarEstamos aqui todos confusos, mas é! :)
Beijinhos.
Estou a gozar, Janita.
EliminarBeijinhos
Pois é, aquilo do "um país, dois sistemas" era muito bonito, mas também era uma valente treta. O futuro à China pertence.
ResponderEliminarSe vão por este caminho não tenho assim tanta certeza...
EliminarSe calhar era só para "papar" dinheiro! Lol
ResponderEliminar-
Cofre sem fragmento...
Beijo e uma boa noite!
Beijo, Cidália Ferreira
EliminarVou ler mais logo
ResponderEliminarsenates are always loyal
ResponderEliminarbut to themselves only