E que tal a União Europeia adaptar o conceito “um país, dois sistemas”?



Quando se aproxima a data de consumação oficial do divórcio do Reino Unido e da União Europeia, e quando crescem as dúvidas acerca do pós-Brexit na Europa, e das virtualidades do princípio “um país, dois sistemas” na China, que tal combinar ambos?
A ideia seria procurar manter alguns laços entre o Reino Unido e a União Europeia em matérias muito específicas, e em moldes acordados entre ambos, ainda que seja apenas recorrendo à fórmula do menor denominador comum, de concordar em discordar.
Construir pontes em vez de muros seria a tarefa a empreender no século XXI.
Com a Europa a encabeçar esse combate, agora que os Estados Unidos parece não conseguirem uma coisa nem outra, e a China constrói pontes e reforça muralhas em simultâneo.
O sonho de Deng Xiaoping poderia ser exportado e adaptado e o processo Brexit poderia ser um óptimo tubo de ensaio para fazer esse teste.

Comentários

  1. O mundo está demasiado estranho para que eu possa dar palpites. Aguardo os próximos capítulos.
    Bom dia, Pedro.

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  2. Pedro, a UE não tem "ginástica mental" para tal desiderato.
    Votos de excelente resto de semana para si e suas princesas.
    Aquele abraço.

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    1. Aquele abraço, bfds para si e as suas mais que tudo, Ricardo

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  3. Eles querem estar "orgulhosamente sós" e temos que os deixar tentar. Eu acho que eles precisam mais de nós que nós deles e enquanto não reconhecerem isso não merecem que se lhes estenda a mão. Pode ser que as Irlandas e as Escócias os obriguem a fazer a ponte.

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  4. Ora aí está uma necessidade....construir pontes em vez de construir muros.... é precisão fomentar a união....

    Isabel Sá  
    Brilhos da Moda

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  5. A velha e abafada Europa continua estática. Precisa de ações musculadas e de boas lideranças para fazer frente aos "alçapões" que nos rodeiam. De recentrar a sua autoestima e não estar dependente de decisões de países externos.
    Que se empenhe na construção de pontes e que não crie portagens com o UK.

    Abraço, Pedro.

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  6. Concordo com a opinião da Bea, é a minha também! :/
    -
    Cansada de estar cansada...
    Beijo e uma excelente tarde!

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  7. A ideia parece-me boa e é a primeira vez que leio algo acerca dessa opção.
    Caro Pedro, continuação de boa semana.
    Abraço.

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    1. Só demonstra a minha genialidade, Jaime Portela :))))
      Aquele abraço, bfds

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  8. A UE encontrará o melhor modo de conviver diplomaticamente com o UK no pós- brexit...

    Já os cidadãos europeus minimamente informados, terão dificuldade em perdoar a avareza do reino de sua majestade que perpetua a prática de uma solidariedade social completamente obsoleta, baseada na caridade dos nobres, para sua promoção e glória.

    Beijinhos
    ~~~~

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    1. A relação sempre foi algo tumultuosa, Majo.
      Consequência da arrogância britânica e da não estar na génese da UE.
      Após o Brexit, ainda para mais depois de tanta indecisão, é difícil adivinhar o que o futuro nos reserva.
      Beijinhos

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  9. A Europa pagará bem cara a sua arrogância e vaidade transformando-se na Eurábia. As suas pretensões imperialistas mal disfarçadas serão esmagadas pelo colapso inevitável da sua demografia. Quem não ama o que tem, não merece continuar a tê-lo. Viva o Brexit! Vivam os muros! Morte ao globalismo diluidor de pátrias e às falsas pontes que nos ligam à Morte!

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    1. É construtor civil, Afonso de Portugal?
      Assenta muros?? :)))

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    2. Quem me dera, Pedro Coimbra! Tudo indica que vai ser uma profissão com muito futuro!

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  10. Sinceramente Pedro, percebo tão pouco do assunto que não me atrevo a dar opinião.
    Abraço

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  11. i enjoyed the read as much as the comments by all friends dear Pedro

    i love bridges instead walls :)

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  12. Não imagino que possa ser de outra maneira.
    As ligações à comunidade europeia são vitais para o Reino Unido.
    E a EU não lucra em nada se criar uma má relação com o RU.
    Digo eu....

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  13. Pedro, estamos sempre a ver a história passar diante dos nossos olhos! não é só nos livros de história que a podemos encontrar!
    e a China, ninguém melhor que eles para construir muralhas, veja-se a deles o tamanho que tem!
    o RU tem sempre garantido a sua independência, criando pontes, destruindo pontes, conforme lhes dá jeito! e relativamente às pontes, dá sempre jeito ser uma ilha!
    às vezes temos pedido ajuda a eles, porque menos presos nas artimanhas das manhas dos países europeus, e eles têm ganhado com isso, e os outros também… quando ficam os dedos!

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    1. Essa condição de Ilha nunca saiu do espírito dos britânicos.
      Pode ser que abandonem a arrogância e aprendam mesmo a construir pontes.

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  14. Provavelmente é isso mesmo que ambas as partes pretendem. O RU é europeu, pelo menos geograficamente, estará interessado em manter a relação desde que fique com mão livre para negociar com outros países. A UE cederá em alguns pontos para manter uma aliança na defesa.
    Abraço.

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    1. O RU ficou sempre ferido por não ter estado na génese do projecto europeu, Agostinho.
      Isso era coisa de franceses e alemães para resolverem os problemas deles, não era dos britânicos.
      Aquele abraço

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  15. Respostas
    1. Não faz sentido uma UE sem o Reino Unido.
      Pena que os ingleses não queiram perceber isso.

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